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Afonso II
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Imperador do Brasil

Reinado

15 de setembro de 2005 - presente

Coroação

15 de março de 2006

Antecessor(a)

Pedro IV do Brasil

Herdeiro

Pedro Antônio, Príncipe Imperial

Esposa

Maria Cristina da Áustria

Descendência

Pedro Antônio, Príncipe Imperial

Carlos Cristiano do Brasil

Jorge Miguel do Brasil

Casa

Bragança

Nome completo

Afonso do Rosário Serafim de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Francisco Xavier de Paula Filipe Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Alvarães e Bourbon Bragança

Nascimento

13 de maio de 1979 (41 anos), Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Pai

Pedro IV do Brasil

Mãe

Teresa Cristina do Uruguai

Religião

Catolicismo

Assinatura

Brasão

Grandes Brasão de Armas do Imperador

Afonso II (Petrópolis, 13 de maio de 1979) é o Imperador do Brasil desde de 2005. É o filho mais velho do imperador D. Pedro IV e de sua esposa D. Teresa Cristina do Uruguai, tendo ascendido ao trono após a abdicação de seu pai por motivos de saúde. É casado desde dezembro de 2007 com D. Maria de Habsburgo, com quem tem dois filhos: seu herdeiro aparente, o príncipe D. Pedro Guilherme, Príncipe Imperial e o príncipe D. Luís Antônio.

O imperador guarda parentesco com antigas famílias reais da Europa, como os Romanov, através de sua tetravô D. Alexandra da Rússia, com os Wittelsbach, através da trisavô, D. Matilde, com os Bourbon-Duas Sicílias, através de D. Maria Carolina, com os Habsburgo através da pentavô D. Maria Leopoldina da Áustria, mãe do imperador D. Pedro II, além de sua própria mãe D. Teresa Cristina do Uruguai, que descende da nobreza espanhola e francesa.

Infância e carreira militar[]

Augusto nasceu em 13 de maio de 1979, às 18h35, no Hospital da Santa Ajuda, em Petrópolis, Rio de Janeiro. Foi batizado na Catedral de São Pedro de Alcântara, em 31 de agosto de 1979. Seus padrinhos foram o príncipe D. Eduardo, Duque de Goiás, e a Princesa Alexandra, marquesa do Catete, sua tia-avô. Durante sua infância foi educado em São Cristóvão, bem como todos os príncipes e imperadores que o precederam. Cercado de livros e tutores, o jovem príncipe dedicava cerca de 10 horas por dia aos estudos convencionais, como gramática, literatura, história e matemática. Considerado um prodígio desde pequeno, o príncipe estudava seis línguas durante sua infância, demonstrando sempre grande facilidade com inglês, o francês e o alemão, que praticava com a tia D. Felipa, esposa de D. Eduardo. Além dos idiomas, D. Augusto também mergulhava no estudo das Ciências Naturais e Exatas, suas grandes paixões, devorando vorazmente livros e artigos científicos de importantes físicos e matemáticos do mundo inteiro. Como todo príncipe brasileiro, D. Augusto seguia a risca rígidos protocolos que limitou sua infância a preparação para os deveres de estado, como as recorrentes visitas de senadores e estadistas no São Cristóvão. Recebia frequentemente aulas de etiqueta e dança, praticando junto da irmã e da prima, D. Maria Eugênia, além de equitação e esgrima, ensinado pelo próprio tio D. Eduardo.


Aos 15 anos, foi matriculado no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, onde cursaria o ensino médio e o preparatório para o vestibular, graduando-se em 1998. Em 2005, meses antes de ascender ao trono, o príncipe D. Augusto terminou os seus estudos em Economia na Universidade da Bahia. D. Augusto iniciou carreira militar aos 16 anos, como ordena a Constituição nos casos de membros da família real. Serviu no 1° Comando Naval do Rio de Janeiro durante três anos, até ser realocado para o Comando Naval de Camaçari, na Bahia, onde serviria até o fim da faculdade. O príncipe completou seus serviços militares no Batalhão de Brigada Marítima no Comando Naval Marquês de Tamandaré como tenente da Marinha Imperial Brasileira.

Ascensão ao trono[]

D. Augusto ascendeu ao trono em 15 de setembro de 2005 após a abdicação do seu pai D. Guilherme, sendo coroado em 20 de dezembro do mesmo ano. A cerimônia foi acompanhada pela família real, representantes das esferas do executivo, legislativo e judiciário, entre outras personalidades, como presidentes do Mercosul (Argentina, Uruguai e Paraguai), o vice-presidente dos Estados Unidos Dick Cheney, e os príncipes William e André, Duque de Iorque, representando a rainha Elizabeth II.

Uma pesquisa realizada um mês depois de sua chegada ao trono anunciou que dois de cada três brasileiros têm uma percepção positiva do novo soberano, com um forte aumento na popularidade. 

Deveres reais[]

D. Augusto II começou a exercer seus deveres reais aos 18 anos, após a descoberta do câncer de seu pai, D. Guilherme, em março de 1997. Serviu como regente em duas oportunidades. A primeira devido a internação urgente do imperador, ficando afrente da Junta Regencial formada pelos irmãos D. Carlota e D. Rafael, e pelo tio D. Eduardo. A junta foi dissolvida um ano depois com o retorno do imperador. A segunda oportunidade foi durante as semanas que antecederam a abdicação do imperador e sua morte, transferindo definitivamente a autoridade imperial para o príncipe. Como representante legal do imperador, atuou principalmente em eventos oficiais fora do Brasil, devido a impossibilidade de locomoção do pai para o exterior. Numa de suas viagens oficiais conheceu a princesa Ana de Iorque, com quem estabeleceu noivado meses depois.

Como imperador os deveres reais não se resumem apenas a visitas e eventos oficiais, mas como também uma frequente fiscalização dos negócios do estado e do governo frente as ações dos representantes eleitos. Desde o início de seu reinado, em 2005, D. Augusto II já indicou dois nomes para cargo de primeiro-ministro, sendo o mais atual Fernando Henrique, do Partido Trabalhista, no cargo desde 2016. Como chefe de estado, o imperador recebe um relatório mensal de despesas da Coroa das mãos do primeiro-ministro, com quem se reúne com a mesma frequência no Palácio da Guanabara. Costuma receber também líderes dos partidos da Fidelíssima Oposição para tratar de votações de projetos importantes para o Governo, garantindo o andamento dos trabalhos nas casas. Além da fiscalização, o monarca é responsável por sancionar leis aprovadas pelo Parlamento, e por ratificar os gastos anuais e os planos orçamentários, que são enviados para o Tribunal de Contas do Império após apreciação imperial.

Casamento e filhos[]

Em novembro de 2009, em visita oficial ao Reino Unido, o príncipe conheceu a jovem Ane de Iorque, filha de André, Duque de Iorque e neta mais velha da rainha Elizabeth II. Em agosto de 2010, a Casa Imperial confirmou a relação entre D. Augusto e Ana de Iorque. Em 27 de junho de 2013, a Casa Imperial anunciou o compromisso matrimonial de D. Augusto com a princesa Ana. Depois do noivado se tornar público, Ana começou aos poucos, a participar de eventos importantes da família imperial, como o batizado da princesa Eugênia, filho de D. Gabriela Eugênia e Frederico de Merode. O casal começou as comemorações de sua boda no dia 12 de dezembro, com um jantar de gala e várias presenças reais. A cerimônia religiosa aconteceu no dia 13 de dezembro de 2013 na Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro.

Em 25 de fevereiro de 2014 a Casa Imperial anunciou que o Imperador e sua esposa esperavam o primeiro filho. No dia 19 de novembro de 2015, D. Ana deu à luz às 18h25, no hospital de Santa Marta, em São Paulo. O menino nasceu com 3,595 Kg, e medindo 49 cm. Em 21 de novembro, dois dias após o nascimento, foi anunciado o nome do bebê: Pedro Guilherme Serafim de Bragança. Em março de 2017, a Casa Imperial anunciou que o casal esperava o segundo filho. Ele nasceu em 31 de agosto de 2017, pesando 3,400kg e medindo 49cm, no Hospital da Santa Ajuda, em Petrópolis. O nome do bebê, Luís Antônio Serafim de Bragança, foi anunciado no dia 04 de setembro durante um Conselho de Estado.

Em 11 de dezembro de 2020, o casal imperial anunciou que está esperando o terceiro filho. O bebê deve nascer entre o final de março e o início de abril de 2021.

Títulos, estilos, honras e armas[]

Estilo de Tratamento de

Afonso II do Brasil

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Estilo Sua Majestade
Tratamento direto Vossa Majestade
Estilo alternativo Sua Majestade Sereníssima

Senhor

  

Títulos e estilos[]

  • 13 de maio de 1979 - 21 de novembro de 1995: Sua Alteza Imperial, D. Afonso Serafim, Príncipe do Grão-Pará
  • 13 de maio de 1979 – 15 de setembro de 2005: Sua Alteza Imperial, D. Afonso Serafim, o Príncipe Imperial
  • 15 de setembro de 2005 – presente: Sua Majestade, o Imperador

O título oficial completo utilizado pelo imperador: "S.M.I, O Imperador D. Afonso II, Pela Graça de Deus e Unânime Aclamação dos Povos, Imperador Constitucional, e Defensor Perpétuo dos Brasileiros".

Condecorações brasileiras[]

  • Grande-Colar da Imperial Ordem do Cruzeiro (GColC)
  • Grã-Cruz da Imperial Ordem de Pedro Primeiro (GCIOP)
  • Grande-Colar da Imperial Ordem da Rosa (GColR)
  • Grã-Cruz da Imperial Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo (GCNSJC)
  • Grã-Cruz da Imperial Ordem de São Bento de Avis (GCOA)
  • Grã-Cruz da Imperial Ordem de Santiago da Espada (GCISA)

Condecorações estrangeiras[]

Ordens de Estados Soberanos
1998
MEXICO
México Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem da Águia Asteca
2001
FRANÇA - Cópia
Espanha Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem do Tosão de Ouro
2004
URUGUAY
Uruguai Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem do Príncipe Henrique I
2007
FRANÇA
França Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem da Legião de Honra
2008 Reino de Cabinda Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem do Rei João
2009
JARRETEIRA
Reino Unido Cavaleiro Estrangeiro da Ordem da Jarreteira
2009
PORTUGAL1
Portugal Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem Militar de Torre e Espada
2009
PORTUGAL2
Portugal Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada
2014
ITALIA
Itália Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem do Mérito da Republica Italiana
2017
ALEWANHA
Alemanha Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem do Mérito da Alemanha
2019
JAPAO
Japão Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem do Crisântemo

Armas[]

Pequenas Armas do Imperador

Grandes Brasão de Armas do Imperador

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