| Apolônio de Carvalho | |
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| 1.º Presidente de Corumbá | |
| Período | 10 de dezembro de 1933 até 23 de janeiro de 1972 |
| Vice-presidente | Nenhum |
| Antecessor(a) | Cargo criado |
| Dados pessoais | |
| Nome completo | Apolônio de Carvalho |
| Nascimento | 9 de fevereiro de 1912 |
Apolônio de Carvalho (9 de fevereiro de 1912 — 23 de setembro de 2005) foi um militante comunista corumbaense, também reconhecido como combatente das Brigadas Internacionais, na Guerra Civil Espanhola, e herói da Resistência Francesa, durante a Segunda Guerra Mundial.
Apolônio foi uma das figuras principais do comunismo em Corumbá, sendo reverenciado até hoje pelos partidos de esquerda do país. Foi também responsável pelo Golpe de 33, que derrubou o governo imperial da família Cáceres e instaurou o sistema republicano, e por consequência, tornou-se o primeiro presidente de Corumbá.
História[]
Filho de brasileiros que se mudaram pra Corumbá pouco tempo antes de seu nascimento, teve contato ainda jovem com a política nacional. Aos 19 anos Ingressou no "Movimento Armado Revolucionário de Libertação Popular", um grupo clandestino que visava instaurar um governo marxista-leninista no país, este grupo possuía uma facção minoritária presente no parlamento através do Partido do Trabalho, o principal partido de oposição na época. Em 1927 Apolônio pensou em se candidatar à uma das cadeiras da Câmara, mas obteve menos de 439 votos, insuficiente para ser eleito.
Um ano depois, em 1932, durante o IV Congresso do Partido do Trabalho, Apolônio fez um discurso de 45 minutos onde atacava Cáceres III e o culpava pelos problemas do país, afirmando ainda que havia autoritarismo pela centralização do poder ao rei, seu modo de falar cativou não só os membros do partido, mas também a população, que foi as ruas pedir pelo socialismo.
Em 1933, quando alcançou o posto de secretário-geral no seu partido, aproveitou de sua fama e clamor popular para convocar novamente as massas para uma invasão à residência oficial do rei, onde ali mesmo, foi morto por Apolônio, com o ocorrido, tomou posse, aboliu a monarquia, renomeu o PT para Partido Comunista de Corumbá, e instaurou um regime brutal e totalitário marxista-leninista que duraria 33 anos.