| Augusto Gaspárcio | |
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| Linha do tempo: Universo 26 | |
 Gaspárcio em 1934 | |
| 14 de outubro de 1932 - 20 de fevereiro de 1943 | |
| Antecessor | Boris Cleber |
| Sucessor | Paulo Tomás |
Líder do Partido Integralista Brasileiro
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| 11 de abril de 1924 - 20 de fevereiro de 1943 | |
| Antecessor | Cargo criado |
| Sucessor | Paulo Tomás |
Membro do Parlamento Nacional
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| 8 de outubro de 1916 - 30 de maio de 1920 | |
| 10 de outubro de 1924 - 4 de janeiro de 1932 | |
Informação pessoal
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| Nascimento | 11 de maio de 1883 Paulista, São Bento,  Brasil
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| Falecimento | 30 de maio de 1943 (60 anos) Recife, São Bento, Brasil
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| Partido | Partido Conservador (1911-1920) PIB (1920-1945) |
| Religião | Cristianismo |
| Cônjuge | Milena Gaspárcio (1907-1943) |
| Filhos | 1 |
| Alma mater | Universidade Cristã de José Ruiz |
| Ocupação | Escritor Poeta Economista Político Estatista |
Augusto Ribeiro Gaspárcio (Paulista, 11 de maio de 1883 - Recife, 30 de maio de 1943) foi um escritor, poeta e político nacionalista brasileiro que serviu como Presidente do Brasil entre 1932 até a sua morte em 1943, período esse denominado de Estado Novo. É a principal figura e líder do movimento fascista Partido Integralista Brasileiro (PIB), no qual misturava as ideias fascistas com a religião católica, o que se denominou de ''integralismo''.
Gaspárcio entrou na política pelo PC até 1924 quando rompeu com o partido e criou no ano seguinte o Partido Integralista Brasileiro (PIB), partido com base das ideias ultranacionalistas. Publicou em 1927, o livro ''O Integralismo'', onde falava das ideias de seu partido e de sua doutrina, o livro acabou se popularizando nos anos seguintes, principalmente após sua ascensão que era distribuída nas escolas. Gaspárcio começou a ganhar muito espaço político devido a crise de 1928, que deu um impulso nos movimentos extremistas e nacionalistas. Conseguiu ser eleito presidente nas eleições de 1932, ao mesmo tempo que o seu partido obteve a então maioria pelo Parlamento Nacional. Com a maioria e o apoio dos partidos da direita, conseguiu realizar seu projeto de lei, dando-lhe todos os poderes e instaurando o então Estado Novo.
Em seu regime ditadorial, conseguiu recuperar a economia do país afetada pela crise de 1928, visto que nos anos de 1934 a 1940 o Brasil esteve em um crescimento econômico de 16%, tornando-se da quarta para a segunda maior economia mundial. Gaspárico investiu pesadamente na indústria bélica, fazendo do país o maior em número de soldados e o que mais investia em gastos militares, preocupando as potências ocidentais de democracia liberal. Na gestão externa, se aproximou com as nações fascistas de Zani na França e Graziani na Itália. Em 1938, fez o Brasil entrar para o Eixo Central, uma aliança militar e organização feita por nações fascistas. Foi um dos principais mandantes pelos crimes de guerras na Libéria, no qual conseguiu conquistar o país de forma travada, sendo contudo, o país acabou por sofrer duras sanções pelos países americanos e por Portugal após a divulgação dos crimes e o país sofreu uma desaceleração econômica.
A saúde do líder se deteriorou muito a partir de 1942 e afastou-se do cargo em fevereiro de 1943 após graves crises de convulsão. Veio a falecer em 30 de maio daquele mesmo ano e seu corpo foi enterrado na cidade natal.