Bloco Republicano | |
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Presidente | João Capiberibe |
Líder | Jorge Kajuru |
Vice-presidentes |
Jorge Kajuru André Janones Havanir Nimtz |
Fundado em |
27 de julho de 2016 (federação) 15 de novembro de 2022 (partido) |
Fusão de |
LRN PPR PRS PRU |
Sede | Brasília, DI |
Publicação | O Barrete |
Ala juvenil | Juventude Republicana |
Membros (2022) | 538 742 |
Ideologia |
Republicanismo Nacionalismo brasileiro Populismo Facções: Socialismo democrático Centrismo Democracia direta |
Espectro político |
Sincrético Facções: Esquerda à centro-direita |
Afiliação internacional | Internacional Republicana |
Cores |
Vermelho (comum) Verde Amarelo |
Senadores (2023) |
4 / 63 |
Deputados federais (2022) |
57 / 513 |
Presidentes (2023) |
1 / 28 |
Bandeira do partido | |
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O Bloco Republicano (BR) é um partido político brasileiro republicano que surgiu da federação de quatro partidos: a Liga Republicana Nacionalista, Partido Popular Republicano, Partido Republicano Socialista e o Partido Republicano Unificado. Ao longo dos últimos anos, os partidos vinham conversando em prol da criação de uma fusão, que acabou sendo anunciado no dia 15 de novembro de 2022, 133 anos após a proclamação da República Brasileira. No estatuto, o partido se considera sincrético, unido pela criação de uma república no Brasil.
O republicanismo no Brasil existe mesmo desde antes sua independência, mas os primeiros movimentos modernos começaram com a Convenção de Itu, em 1873. Após a Guerra da Imperatriz, organizações e partidos republicanos foram proibidos de atuar no país. Apesar de que organizações novamente tornaram-se legais em 1927, os partidos foram legalizados apenas durante o governo de Miguel Arraes, se tornando uma força política relevante durante o cenário da época. Apesar da derrota no plebiscito de 1973, os republicanos nunca perderam representação parlamentar, sempre procurando pressionar projetos em favor do sistema republicano até a atualidade.
Em fevereiro de 2023, o TSE aprovou a fusão da coligação e conferiu o registro ao novo partido político, contando com até então quatro senadores. Em 2022, ainda como federação, já havia eleito o seu primeiro presidente, Camilo Capiberibe do Amapá. Além do Amapá, outros estados com forte presença do partido são São Paulo, Bahia e Pernambuco. Em 2023 elegeu 57 deputados federais, emergindo como terceira maior força política no parlamento.
História[]
O Bloco Republicano surgiu inicialmente a partir da coalizão de três partidos políticos de orientação republicana na Assembleia Geral: o Partido Popular Republicano, o Partido Republicano Socialista, e o Partido Republicano Unificado. Os republicanos começaram a ter influência novamente na Assembleia após serem permitidos de participarem novamente das eleições gerais durante o governo de Miguel Arraes. Geralmente, os partidos faziam uma coalizão informal entre si em prol da promoção e disseminação de ideais republicanos, conhecidos como o "novo republicanismo". A coalizão era por vezes chamados informalmente de "Coalizão Republicana", até o nome de "Bloco Republicano" se firmar na década de 1980.
Os republicanos inicialmente se uniram formalmente durante o governo de Plínio de Arruda, estabelecendo uma frente parlamentar. Com a aprovação das federações, o Bloco Republicano se tornou a primeira federação, que mais tarde incluiu dissidentes da Frente Nacionalista, que formaram a Liga Republicana Nacionalista após a vitória de Jair Bolsonaro como líder do partido. A federação viu seu crescimento sobretudo nos setores mais jovens do país, elegendo 30 deputados e um senador em 2019. Ainda em 2022, o partido elegeu seu primeiro governador no Amapá, assim como mais dois senadores. Em 2023, com a transformação da federação em partido, o número de assentos do partido cresceu para 57, se tornando assim o maior partido individual no parlamento.
Ideologia[]
Organização[]
Desempenho eleitoral[]
Assembleia Geral[]
Eleição | Líder | Votos | Assentos | Posição | Formação | |||
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Nº | % | ± | Nº | ± | ||||
2016 | João Capiberibe | 26 / 513 |
Oposição | |||||
2019 | 30 / 513 |
|||||||
2023 | Jorge Kajuru | 15 102 857 | 12,94% | 57 / 513 |
||||
10 911 797 | 9,38% |
Controvérsias[]
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