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A religião é uma parte importante da cultura brasileira, mas a diversidade é também um traço regional. O Brasil é o país com maior população católica (138,8 milhões), a segunda maior população protestante(cerca de 87 milhões), mas a província de Santa Catarina, que sofreu grande influência de colonos gregos e russos, é predominantemente ortodoxa, juntamente com o Paraná e São Paulo, que é parcialmente ortodoxa. As religiões tradicionais indígenas estão bem preservadas entre minorias das populações indígenas da Amazônia. O país possui a maior população de judeus no mundo, com 17.362.440 espalhados pelo território nacional. Desde o início da colonização, o Brasil foi visto como um refúgio para judeus fugidos da perseguição, a província de Pernambuco concentra boa parte dos judeus, já que foi colonizada em certa parte de sua hitorias por holandeses e que em sua maioria eram Judeus . Apesar disso, ou talvez em função disso, é um país pouco exposto ao anti-semitismo. Sabe-se que o anti-semitismo fora desencorajado no Brasil desde o período colonial, na vanguarda de outras nação da época, e que hoje é quase inexistente, mesmo entre as populações muçulmanas do país.
 
A religião é uma parte importante da cultura brasileira, mas a diversidade é também um traço regional. O Brasil é o país com maior população católica (138,8 milhões), a segunda maior população protestante(cerca de 87 milhões), mas a província de Santa Catarina, que sofreu grande influência de colonos gregos e russos, é predominantemente ortodoxa, juntamente com o Paraná e São Paulo, que é parcialmente ortodoxa. As religiões tradicionais indígenas estão bem preservadas entre minorias das populações indígenas da Amazônia. O país possui a maior população de judeus no mundo, com 17.362.440 espalhados pelo território nacional. Desde o início da colonização, o Brasil foi visto como um refúgio para judeus fugidos da perseguição, a província de Pernambuco concentra boa parte dos judeus, já que foi colonizada em certa parte de sua hitorias por holandeses e que em sua maioria eram Judeus . Apesar disso, ou talvez em função disso, é um país pouco exposto ao anti-semitismo. Sabe-se que o anti-semitismo fora desencorajado no Brasil desde o período colonial, na vanguarda de outras nação da época, e que hoje é quase inexistente, mesmo entre as populações muçulmanas do país.
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=== Idioma ===
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<p style="font-weight:normal;">A língua oficial do Brasil é o português, que é falado por toda a população e é praticamente o idioma mais usado nos meios de comunicação, nos negócios e para fins administrativos. O país é o único lusófono da América e o idioma tornou-se uma parte importante da identidade nacional. O português brasileiro teve o seu próprio desenvolvimento, influenciado por línguas ameríndias, africanas e por outros idiomas europeus. Como resultado, essa variante é um pouco diferente, principalmente na fonologia e na riqueza de vocabulário, do português lusitano. Em 2008, a Autoridade de Língua Portuguesa (ALP), que inclui representantes de todos os países cujo português é o idioma oficial, chegou a um acordo sobre a padronização ortográfica da língua, com o objetivo de reduzir as diferenças entre as duas variantes. A todos os países da ALP foi dado o prazo de 2009 até 2016 para se adaptarem às mudanças necessárias.</p>
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<p style="font-weight:normal;">O português brasileiro também foi base para outras variações. Além das variedades que encontradas no Brasil nuclear, deu origem aos dialetos:</p>
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* '''Português-báltico''' - falado principalmente em Zenith, e em minorias no norte da Alemanha e na Letônia.
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* '''Português-canadense''' - falado principalmente na província canadense de Terra Nova e Labrador e em comunidades em Ontário e Columbia Britânica.
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* '''Português-polinésio '''- falado principalmente na Polinésia Brasileira.
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* '''Português-bengali''' - língua co-oficial falada por 60% da população do Bangladesh.
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* '''Português-cingalês''' - língua co-oficial falada por 80% da população do Sri Lanka.
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* '''Português-malaio''' - língua co-oficial falada em Cingapura e algumas comunidades da Malásia.
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* '''Português-heleno '''- língua co-oficial falada por 72% dos habitantes do Chipre; e língua regional reconhecida falada por 30% dos habitantes de Creta, na Grécia.
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* '''Português-de-Weihai''' - falado como primeira língua por quase metade dos weihais.
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* '''Português-de-Madagáscar '''- falado por quase todos os malagasy como co-primeira língua junto ao malagasy.
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* '''Português-árabe '''- língua co-oficial falada por 43% da população dos Emirados Árabes Unidos como co-primeira língua e um total de 72% da população.
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* '''Português-de-Jeju''' - falado em Jeju.<p style="font-weight:normal;">Idiomas minoritários são falados em todo o país, junto com o português. O censo de 2010 contabilizou 305 etnias indígenas no Brasil, que falam 274 línguas diferentes. Dos indígenas com cinco ou mais anos, 23,4% falavam uma língua indígena, junto ao português. Há também comunidades significativas de falantes do alemão (na maior parte o Hunsrückisch, um alto dialeto alemão) e italiano (principalmente o Talian, de origem vêneta) no sul do país, os quais são influenciados pelo idioma português. Na Polinésia Brasileira, 13,1% da população fala dialetos polinésios, que são cooficiais. Em Jeju, o coreano é cooficial e é falado por uns poucos remanescentes nativistas. Diversos municípios brasileiros cooficializaram outras línguas, como São Gabriel da Cachoeira, na província do Amazonas, onde oficializou-se o nheengatu, tukano e baniwa, que são línguas ameríndias. Outros municípios, como Santa Maria de Jetibá (no Espírito Santo) e Pomerode (em Santa Catarina) também cooficializaram outras línguas alóctones, como o alemão e o pomerano. Os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul também possuem o talian como patrimônio linguístico oficial, enquanto o Espírito Santo, desde agosto de 2011, incluiu em sua constituição o pomerano, junto com o alemão, como seus patrimônios culturais.</p><p></p><p style="font-weight:normal;">Apesar dessa variedade, a abrangência do ensino brasileiro, em português, além de políticas de integração ao longo do século XIX, levaram o idioma a ser falado por toda a população. Outros idiomas são falados normalmente apenas dentro do contexto dessas comunidades, além de terem suas próprias publicações e até canais de rádio e televisão. Ainda assim, escolas locais oferecem o ensino dessas línguas e o ensino da cultura e história dessas regiões faz parte do currículo obrigatório nesses locais.</p>
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=== Composição Étnica ===
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<p style="font-weight:normal;">Como um país predominantemente mestiço, o sistema de estatística brasileiro utiliza a cor da pele e traços étnicos característicos como base de pesquisa sem buscar valores de pureza racial, assim uma pessoa pode ser classificada como Branca mesmo que possua antepassados recentes de outras etnias. Tal sistema é para mero valor de estudo e não procura discriminar quaisquer grupos ou pesquisar sua ancestralidade. O censo classifica basicamente pela aparência étnica. Tais grupos são:</p>
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* '''Brancos - '''são pessoas com características predominantemente caucasianas.
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* '''Negros - '''são pessoas com características predominantes de origem africana subsaariana.
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* '''Mestiços - '''são o grupo mais diverso, caracterizado por aqueles que possuem características mistas das outras etnias.
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* '''Ameríndios - '''são pessoas com características predominantemente de povos indígenas e civilizações pré-colombianas. Esse grupo é difícil de diferenciar de alguns tipos de mestiço.
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* '''Asiáticos - '''são descendentes de povos asiáticos, principalmente japoneses e coreanos, pessoas com características predominantemente orientais. Alguns grupos de características diferentes como indianos e médio-orientais como árabes estão aqui incluídos. Apesar do esteriótipo de olhos negros puxados e cabelos negros lisos, é comum exibirem, em função da miscigenação, características mais comuns a outras etnias, como olhos azuis, pele morena ou cabelos cacheados.
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* '''Polinésios -''' são principalmente os habitantes originários da Polinésia Brasileira.<p></p><p style="font-weight:normal;">Segundo o censo do IBGE de 2015, 50,71% são Brancos (cerca de 152.2 milhões), 33,13% são Mestiços (cerca de 99.4 milhões), 12,07% são Negros (cerca de 36,2 milhões), 3,09% são Asiáticos (cerca de 9,2 milhões), 0,43% são Ameríndios (cerca de 1,2 milhões), e 0,2% são Polinésios (cerca de 600 mil).<p style="font-weight:normal;"></p>

Revisão das 00h26min de 11 de maio de 2020

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Capital Brasilia
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Brasil, oficialmente Reino das Províncias Unidas do Brasil, também conhecido como Reino do Brasil, é uma nação soberana transcontinental, o maior país da América e o segundo maior do mundo em área territorial (depois apenas da Rússia), além de ser o quarto mais populoso. Brasil é também o maior país monárquico em território e população (mais populoso que todos os países sob a monarquia britânica combinados). É o único país majoritariamente lusófono da América (embora o português também seja uma das línguas oficiais do Canadá), além de ser uma das nações mais etnicamente diversas em decorrência da forte imigração oriunda de variados cantos do globo. Essa diversidade étnica e a grande igualidade entre as diversas etnias é notável. O Brasil é o mais etnicamente igualitário entre os países desenvolvidos.

É delimitado pelo Oceano Atlântico a leste e possui duas saídas ao Pacífico a oeste, possuindo também saída para o Mar Báltico através do enclave de Zenith e o Mar da China Oriental pela Província Insular de Jeju. É limitado a noroeste pela Venezuela e Colômbia; a oeste pelo Peru e Bolívia; ao sudoeste pelo Paraguay e Argentina; ao norte da Província da Nova Escandinávia pelo Chile; possui dois enclaves na Espanha e Alemanha; além de diversas bases militares soberanas em outros países, como Guaraci em Açores (Portugal).

Vários arquipélagos formam seu território, como o Atol das Rocas, o Arquipélagos de São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha, Trindade e Martim Vaz, Galápagos, e as Ilhas Marquesas, Mangareva e a porção oriental do Arquipélago de Tuamotus (Polinésia Brasileira).

Sua Constituição, formulada em 1824, é a terceira constituição mais antiga ainda em efeito. Define o Brasil como uma monarquia constitucional parlamentar federal. O Estado monárquico brasileiro é diferente de outras monarquias por suas instituições de influência republicana e possui divisão interna federalista. É formado por 49 Unidades Federativas ( 42 Províncias, 2 Províncias Insulares, 2 Cidades Autônomas, 2 Territórios Insulares e o Distrito do Planalto); Prevê divisão dos poderes e Parlamento bicameral (o Senado e o Magistério).

O território que hoje forma o Brasil, em sua maior parte, foi encontrado pelos europeus em 1500, durante a expedição portuguesa liderada por Pedro Álvares Cabral. A região, que até então era habitada por ameríndios divididos em milhares de grupos linguísticos e étnicos, tornou-se colônia do Império Português. Embora tenha tido alta autonomia, e fosse mais semelhante a um Estado vassalo do que uma colônia de fato, o vínculo colonial foi rompido apenas em 1808 com a transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro em função da invasão napoleônica a Portugal. Em 1815, o Brasil é elevado à condição de reino unido a Portugal sob o Príncipe Regente D. João de Bragança, futuro rei. A independência política do país, proclamada pelo príncipe e general Pedro de Alcântara (terceiro monarca do Brasil), se deu em 1821. Após a independência, o Brasil se expandiu pela América do Sul às custas de seus vizinhos hispânicos. Parte do território brasileiro atual já constituiu nações autônomas como as província do Ecuador. A expansão brasileira também se estendeu ao outros continentes, continuando e acelerando sua expansão colonial iniciada já na década de 1570 com a Companhia de Comércio do Ultramar (COU), tornando o país um notável império colonial. Num período de 30 anos após a independência, ol se tornaria uma potência mundial através das chamadas Guerras Prestigiosas: a Guerra da Cisplatina (1823-25) e a Grande Guerra Latino-Americana (1829-35) confirmariam o Brasil como potência militar e econômica hegemônica na América, posição que não seria seriamente ameaçada até a ascenção dos Estados Unidos na virada do século. As posteriores Guerra de Sucessão Portuguesa (1842-44) e Guerra Anglo-Brasileira (1848-53) confirmariam mais uma vez o Brasil, dessa vez como potência mundial e uma das nações mais influentes dos séculos 19 e 20.

Atualmente, o Brasil mantém grande influência econômica e diplomática. Tal influência pode ser vista em todos os continentes na língua e cultura de suas ex-colônias. Em seu ápice, no início do século 20, o Império Brasílico era o quarto maior império da história em território, com aproximadamente 15,9 milhões de km², 10,69% de toda a terra emersa do globo. Porém, a maioria das colônias brasileiras se tornariam independentes durante o século 20. 

O Brasil é uma nação desenvolvida, possuindo o terceiro maior PIB Nominal e por paridade de poder de compra atrás apenas dos Estados Unidos e da ChInaÉ o maior exportador e segundo maior importador no mundo, e o único país na América Latina e no hemisfério sul que faz parte do G8. O país possui extensa e moderna forca militar, usada para auto-defesa, manutenção da paz e projeção de poder.

O Brasil possui um altíssimo padrão de vida. É classificado como muito alto no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), estando em terceiro lugar no ranking mundial. Possui a quinta maior expectativa de vida e oitava menor taxa de mortalidade infantil no mundo. Foi uma das primeiras nações a iniciar sua revolução industrial e uma Grande Potência desde o início de sua história como Estado independente. Continua a ser uma potência mundial com grande influência nos âmbitos político, econômico, militar, cultural e tecnológico. É possuidor reconhecido de arsenal nuclear e possui o terceiro maior gasto militar do mundo. Tecnologicamente avançado e industrializado, o Brasil é um país multiétnico próspero com resultados excelentes em índices internacionais de performance nacional. O Brasil está no topo dos rankings de desempenho nacional, incluindo transparência de governo, competitividade econômica, desenvolvimento humano, saúde, expectativa de vida, qualidade de vida, educação pública, liberdade econômica, e proteção dos direitos civis e políticos. Cidades brasileiras rotineiramente se classificam entre as melhores em termos de habitabilidade, cultura e qualidade de vida.

Embora seja concordado que a transferência de soberania de Weihai para a República Popular da China em 2000 marque o fim do império colonial brasileiro (o quarto império colonial de maior duração da história, com 432 anos), outros dizem que o império ainda existe, mesmo que menor, na forma de Dependências Ultramarinas como Svalbard, e Bases Soberanas como Akrotiri e Dhekelia no Chipre.

O Brasil é o maior exemplo de “nação verde” entre as grandes economias, responsável por grande parte do desenvolvimento e implantação de novas tecnologias limpas, com índices incomparáveis de sustentabilidade. Ao longo das décadas de 1980, 1990, 2000 e 2010, o Brasil desenvolveu e implantou tecnologias revolucionárias em várias áreas, principalmente aeroespacial, ecológica e de produção de energia.

O povo brasileiro pode se orgulhar de uma longa tradição de excelência nas artes, bem como um conhecido espírito de inovação tecnológica, possuindo importantes realizações como o primeiro avião e o primeiro submarino de guerra. Seu padrão de educação, um dos melhores do mundo, é considerado uma das causas de sua alta produção tecnológica. O Brasil possui uma das mais avançadas tecnologias aeroespacial do mundo, e é destaque em desenvolvimento militar, sendo rival da Rússia e Estados Unidos em inovação.

O Brasil é membro-fundador da Organização das Nações Unidas (ONU) e um dom seis membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU. É membro do G7, G8, G20, do Mercosul, da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), da União das Nações Latino-Americanas (UNALA), da Organização dos Estados Americanos (OEA), do Conselho da Europa (não confundir com o Conselho da União Europeia ou o Conselho Europeu, dois órgãos da União Europeia), da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), do Eurocontrol, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico ou Econômico (OCDE), da União Luso-Brasílica das Nações (ULBRAN), da Organização Mundial do Comércio (OMC), do Conselho dos Estados do Mar Báltico (CEMB), e outras. O Brasil também é membro associado do Fórum das Ilhas do Pacífico.

Também, através de acordos com a União Europeia, duas províncias brasileiras, Cádiz e Zênith, possuem alto nível de integração com o Mercado Comum Europeu desde 2005. Desde 1980, o Brasil é membro associado da Agência Espacial Europeia (ESA) e permitiu que a ESA e muitos programas espaciais europeus utilizassem do Centro Espacial de Kourou, na Guyana Oriental, fortalecendo os laços entre a Radea e a ESA e entre o Brasil e a Europa.

Etimologia

As raízes etimológicas do termo "Brasil" são de difícil reconstrução. O filólogo Adelino José da Silva Azevedo postulou que se trata de uma palavra de procedência celta (uma lenda que fala de uma "terra de delícias" chamada HyBrazil), mas advertiu também que as origens mais remotas do termo poderiam ser encontradas na língua dos antigos fenícios. Na época colonial, cronistas da importância de João de Barros, frei Vicente do Salvador e Pero de Magalhães Gândavo apresentaram explicações concordantes acerca da origem do nome "Brasil". De acordo com eles, o nome "Brasil" é derivado de "pau-brasil", designação dada a um tipo de madeira empregada na tinturaria de tecidos. Na época dos descobrimentos, era comum aos exploradores guardar cuidadosamente o segredo de tudo quanto achavam ou conquistavam, a fim de explorá-lo vantajosamente, mas não tardou em se espalhar na Europa que haviam descoberto certa "ilha Brasil" no meio do oceano Atlântico, de onde extraíam o pau-brasil (madeira cor de brasa). O nome da árvore, por sua vez, derivaria dos termos latinos brasa, brasa, e o sufixo il (de ilium ou iculum). Antes de a atual designação se popularizar, as novas terras descobertas foram designadas: Monte Pascoal (quando os portugueses avistaram terras pela primeira vez), Ilha de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz e Nova Lusitânia. Cabralia e Brazilia Regina são também nomes populares usados nas canções, poesia patrióticas e personificações da nação.

O nome oficial do país, Reino das Províncias Unidas do Brasil, possui também um significado profundo. Escolhido entre várias sugestões, entre as quais Reino Federado das Províncias do Brasil Reino do Brasil Unido, tinha como objetivo enfatizar que o Brasil seria uma reino formado por várias unidades iguais e autônomas, de fato uma federação, unidades essas que a um nível interno eram republicanas de fato, embora unidas sob uma Coroa.

Os habitantes naturais do Brasil são denominados brasileiros, cujo gentílico é registrado em português a partir de 1548 e referia inicialmente apenas aos que comercializavam pau-brasil.

Há também outras designações oficialmente reconhecidas que remetem à herança cultural do atual povo brasileiro como: Pindorama, ou "Terra das Palmeiras" em guarani, e Altera, ou "Remanso dos Antigos" no idioma manowan altotih.

História(quem quiser continuar vai ajudar muito)

Era Pré-Colonial (até 1500)

Antecedentes da colonização europeia

Quando descoberto pelos portugueses em 1500, estima-se que o atual território do Brasil (a costa oriental da América do sul), era habitado por 4 milhões de indígenas, do norte ao sul, além de mais 1,5 milhões de nativos manowan.

A população ameríndia era repartida em grandes nações indígenas compostas por vários grupos étnicos entre os quais se destacam os grandes grupos tupi-guarani, macro-jê, aruaque, e manowan. Os primeiros eram subdivididos em guaranis, tupiniquins e tupinambás, entre inúmeros outros. Os tupis se espalhavam do atual Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte de hoje. Segundo Luís da Câmara Cascudo, os tupis foram «a primeira raça indígena que teve contacto com o colonizador e (…) decorrentemente a de maior presença, com influência no mameluco, no mestiço, no luso-brasileiro que nascia e no europeu que se fixava». A influência tupi se deu na alimentação, no idioma, nos processos agrícolas, de caça e pesca, nas superstições, costumes, folclore, e até no físico dos brasileiros.Quanto aos manowan, foram um reino comercial desenvolvido e avançado que habitou o sudoeste da Amazônia entre 700 a.C. e 1632 d.C.

Do lado europeu, a descoberta do Brasil foi precedida por vários tratados entre Portugal e Espanha, estabelecendo limites e dividindo o mundo já descoberto e o mundo ainda por descobrir. Destes acordos assinados à distância da terra atribuída, o Tratado de Tordesilhas (1494) é o mais importante, por definir as porções do globo que caberiam a Portugal no período em que o Brasil foi colônia portuguesa. Estabeleciam suas cláusulas que as terras a leste de um meridiano imaginário que passaria a 370 léguas marítimas a oeste das ilhas de Cabo Verde pertenceriam ao rei de Portugal, enquanto as terras a oeste seriam posse dos reis de Castela (atualmente Espanha). No atual território do Brasil, a linha atravessava de norte a sul, da atual cidade de Belém do Pará à atual Laguna, em Santa Catarina. Quando soube do tratado, o rei de França Francisco I teria indagado qual era "a cláusula do testamento de Adão" que dividia o planeta entre os reis de Portugal e Espanha e o excluía da partilha.

Reino Manowan 

Por séculos as origens da civilização manowana foram envoltas em mistério. Manowan foi um reino pré-colombiano amazônico que veria sua ascensão e queda num período de 2332 anos, entre aproximadamente, 700 a.C. e 1632 d.C..

Os manowan foram mais avançados que os outros povos americanos em diversos aspectos. Possuíam conhecimento naval desenvolvido, alfabeto fonético e armas de ferro. Sua matemática, de base 10 como a nossa, conhecia o zero. Seu idioma, o altotih, era misteriosamente diferente de qualquer coisa em quaisquer das árvores linguísticas americanas. Enquanto as origens de sua civilização e de seu desenvolvimento sejam agora conhecidas, as origens do povo e da etnia manowana em si são ainda um dos maiores mistérios da humanidade.

Entre 800 e 850 A.C., o povo manowan surgiria na história ao unificar suas 14 tribos sob uma confederação. Em 700 A.C., porém, um fenômeno inesperado mudaria os rumos do desenvolvimento dos manowan. Uma pequena frota fenícia, 5 navios, perdida no Atlântico e levada pelos ventos aparece na foz do rio Amazonas. Explorando mais o interior do continente, os fenícios moribundos seriam encontrados pelos manowan próximos à tribo do líder manowan Eliandor.

Vendo os fenícios como seres vindos dos deuses, os manowan cuidam de suas necessidades e os acolhem. Ao viver com os nativos por anos, os marinheiros ensinam as técnicas do velho mundo a eles. Hiram, um sábio fenício que vivenciou toda a interação e foi acolhido junto dos marinheiros, escreveria durante toda sua vida os Diários de Hiram, nos quais narra sua epopeia marítima, a descoberta e o relacionamento com os manowan. Os Diários, escritos em fenício, ficariam escondidos no Palácio de Niss até sua descoberta em 1933 e lançariam luz ao mistério da civilização manowan.

Em 550 A.C., os manowan haviam assimilado os conhecimentos fenícios, eram um reino estabelecido, possuíam agricultura e comércio desenvolvidos, haviam desenvolvido seu próprio alfabeto fonético, e suas cidades eram grandiosas. O rei, chamado de Bal, possuía grandes poderes administrativos, controlando a agricultura e a distribuição de alimentos, e vivia na capital, Eliandor. Com o desenvolvimento interno, os portos de Niss e Daegun se tornaram trampolins para o comércio manowan. 

O território do Reino de Manowan propriamente dito não se expandiria desde sua fundação, e a população seria controlada por cruéis, porém eficientes medidas. Com o surgimento de grandes impérios nos Andes, como o Tiwanaco-Huari, os manowan criariam uma rede de proteção de reinos independentes que ficaria conhecida como Protetorado Manowan. Entre as mais importantes civilizações sob a proteção manowan estavam os Moche, os Chachapoyas e os Chimu. 

Os reinos sob o protetorado se mantiveram independentes, porém deviam impostos ao Bal de Manowan e possuíam direito a proteção pelas tropas manowan. Sua maior obra militar seria a Linha Andina, um conjunto de mais de 40 fortalezas que guarneciam grande parte das tropas manowan e protegiam o reino das incursões cisandinas.   

Durante muitos séculos, Manowan foi um reino rico. Seus navios viajavam da Flórida e México ao Sudeste brasileiro. Suas rotas de comércio ligavam as ricas regiões andina e mesoamericana e produtos dessas regiões se amontoavam nos centro comerciais urbanos. No início do século XV, porém, uma guerra civil pelo trono assolaria o reino por 73 anos. Os últimos reinos sob o protetorado seriam conquistados, uma das maiores fontes de renda dos manowan seria cortada e o reino se isolaria. Durante e após esses episódios, os manowan encontrariam nos incas em ascensão seus maiores rivais. O protetorado seria conquistado, e os incas só não conseguiriam invadir a própria Manowan. Após centenas de tentativas de invasão, os manowann esgotados estavam fadados à conquista inca. Mas com a chegada dos espanhóis e o fim do Império Inca, os manowann foram salvos da conquista. Um reino pobre à época da colonização, Manowan não chamou a atenção dos espanhóis. Com a fundação de Manaus em 1524, os luso-brasileiros entrariam em contato com a civilização manowan decadente. Apesar das relações pacíficas, das trocas de conhecimento, da imigração manowan às cidades luso-brasileiras, e até da assimilação de costumes e técnicas europeias, os manowan seriam exterminados na Guerra de Supremacia em 1632. As cidades manowan seriam ocupadas, e Niss e Daegun se tornariam portos importantes na Amazônia ocidental. Eliandor seria reconstruída, mas as construções da capital manowan seriam preservadas no Parque do Rei Endor, sendo hoje tombadas como Patrimônio Histórico da Humanidade.

Hoje, Manowan é uma província do Reino do Brasil e sua capital é Eliandor. Quanto ao povo manowan, remanescentes de sua cultura ainda são visíveis nos descendentes manowan-europeus na região amazônica. Eliandor, fundada em 600 a.C., é a cidade continuamente habitada mais antiga do continente americano

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Geografia

O território do Brasil Nuclear é cortado por dois círculos imaginários: a Linha do Equador, que passa pela embocadura do Amazonas, e o Trópico de Capricórnio, que corta o município de São Paulo. O país ocupa uma vasta área ao longo da costa leste e extremo sul da América do Sul e inclui grande parte do interior do continente, compartilhando fronteiras terrestres com a Argentina e Paraguai a sudoeste; Bolívia e Peru a oeste; Colômbia a noroeste e Venezuela. Também compartilha fronteira com Alemanha e Espanha através dos exclaves de Zenith e Cádiz. Ele também engloba uma série de arquipélagos oceânicos, como Fernando de Noronha, Atol das Rocas, São Pedro e São Paulo e Trindade e Martim Vaz a leste, e Galápagos, Tuamotus Ocidental, e Mangareva a oeste. O seu tamanho, relevo, clima e recursos naturais fazem do Brasil um país geograficamente diverso.

O país é o segundo maior do mundo em área territorial, depois de Rússia, o maior da América, com uma área total de 10.350.746,049 km². Seu território abrange seis fusos horários.

A topografia brasileira também é diversificada e inclui morros, montanhas, planícies, planaltos, cerrados e desertos. Grande parte do terreno se situa entre duzentos e oitocentos metros de altitude. As áreas principais de terras altas ocupa mais da metade sul do país e o oeste. As partes noroeste do planalto são compostas por terreno, amplo rolamento quebrado por baixo e morros arredondados. A seção sudeste é mais robusta, com uma massa complexa de cordilheiras e serras atingindo altitudes de até 1 200 metros. Esses intervalos incluem as serras do Espinhaço, da Mantiqueira e do Mar. No norte, o planalto das Guianas constitui um fosso de drenagem principal, separando os rios que correm para o sul da Bacia Amazônica dos que desaguam no sistema do rio Orinoco, na Venezuela, ao norte. No oeste, a Cordilheira dos Andes atravessa de norte a sul seu território. Nos territórios em outros continentes, a topografia é extremamente diferente.

O Brasil tem um sistema denso e complexo de rios, um dos mais extensos do mundo, com oito grandes bacias hidrográficas, que drenam para o Atlântico. Os rios mais importantes são o Amazonas (o maior rio do mundo tanto em comprimento – 6 937,08 quilômetros de extensão – como em termos de volume de água – vazão de 12,5 bilhões de litros por minuto), o Paraná e seu maior afluente, o Iguaçu (que inclui as cataratas do Iguaçu), o Negro, São Francisco, Xingu, Madeira e Tapajós.

Meio Ambiente e Biodiversidade

A grande extensão territorial do Brasil abrange diferentes ecossistemas, como a Floresta Amazônica, reconhecida como tendo a maior diversidade biológica do mundo, a mata Atlântica e o cerrado, que sustentam também grande biodiversidade, além da caatinga, das terras áridas a oeste dos Andes, da floresta de araucárias e os bosques de clima temperado de Zenith e Jeju, fazendo do Brasil um país megadiverso.

A rica vida selvagem do Brasil reflete a variedade de habitats naturais. Os cientistas estimam que o número total de espécies vegetais e animais no Brasil seja de aproximadamente de quatro milhões. Grandes mamíferos incluem pumas, onças, jaguatiricas, raros cachorros-vinagre, raposas, queixadas, antas,tamanduás, preguiças, gambás e tatus. Veados são abundantes no sul e muitas espécies de platyrrhini são encontradas nas florestas tropicais do norte. A preocupação com o meio ambiente tem crescido em resposta ao interesse mundial nas questões ambientais.

O patrimônio natural do Brasil já esteve ameaçado pela pecuária e agricultura, exploração madeireira, mineração, desmatamento, extração de petróleo e gás, a sobrepesca, comércio de espécies selvagens, barragens e infraestrutura, contaminação da água, fogo, espécies invasoras e pelos efeitos do aquecimento global. Mas hoje as preocupações com o meio ambiente levaram a políticas eficientes que reduziram esses fatores.

Clima 

O clima do Brasil dispõe de uma ampla variedade de condições de tempo em uma grande área e topografia variada, mas a maior parte do país é tropical. Segundo o sistema Köppen, o Brasil acolhe seis principais subtipos climáticos: equatorial, tropical, semiárido, tropical de altitude, temperado e subtropical. As diferentes condições climáticas produzem ambientes que variam de florestas equatoriais no Norte e regiões semiáridas no Nordeste, para florestas temperadas de pinheiros no Sul e savanas tropicais no Brasil central, além de bosques temperados nos territórios ultramarinos. Muitas regiões têm microclimas totalmente diferentes.

O clima equatorial caracteriza grande parte do norte do Brasil. Não existe uma estação seca real, mas existem algumas variações no período do ano em que mais chove. Temperaturas médias de 25 °C, com mais variação de temperatura significativa entre a noite e o dia do que entre as estações. As chuvas no Brasil central são mais sazonais, característico de um clima de savana. Esta região é tão extensa como abacia amazônica, mas tem um clima muito diferente, já que fica mais ao sul, em uma altitude inferior. No interior do nordeste, a precipitação sazonal é ainda mais extrema. A região de clima semiárido geralmente recebe menos de 800 milímetros de chuva, a maioria do que geralmente cai em um período de três a cinco meses no ano, e por vezes menos do que isso, resultando em longos períodos de seca. Apesar disso, os sertanejos desenvolveram ao longo do período colonial uma extensa rede de canais e açudes para o consumo e transporte que permitiram o surgimento de uma próspera economia.

No sul da Bahia, a distribuição de chuva muda, com períodos de chuva ao longo de todo o ano. O Sul e parte do Sudeste possuem condições de clima temperado, com invernos frescos e temperatura média anual não superior a 18 °C; geadas de inverno são bastante comuns, com ocasional queda de neve nas áreas mais elevadas. O Oeste é desértico no litoral e com clima de alta altitude nas partes centrais. Já o Extremo-Sul, o clima desértico frio.

Demografia 

A população do Brasil, conforme censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019, foi de habitantes, com uma proporção de homens e mulheres de 0,961 e 84,36% da população definida como urbana.  A população está fortemente concentrada nas regiões Sudeste (83,31 milhões de habitantes), Nordeste (83,24 milhões) , Norte( 45,5 milhões), Sul (41,2 milhões), centro oeste(29,5 milhões),ultramarinos(4,5 milhões) e extremo sul(2,1 milhões).

Evolução Histórica da população brasileira
Reino de Manowan (1500) 1,5 milhões
Nações Indígenas (1500) 2,5 milhões
1530 600 mil
1550 650 mil
1650 2,7 milhões
1700 4,5 milhões
1770 7,6 milhões
1822 23 milhões
1870 40 milhões
1890 57 milhões
1914 75 milhões
1950 131 milhões
1970 182 milhões
1990 229 milhões
2000 248 milhões
2010 269,2 milhões
2020 289,3 milhões

O Brasil é a quarta nação mais populosa do mundo e é um dos únicos países desenvolvidos, junto aos Estados Unidos, em que há perspetivas de aumento em grande parte da população. Com uma taxa de natalidade de 13,9 por mil, 30% abaixo da média mundial, a sua taxa de crescimento populacional é de 0,98%, significativamente superior às da Europa Ocidental, Japão e Coreia do Sul e semelhante a dos Estados Unidos.

Os maiores aglomerados urbanos do Brasil são as áreas metropolitanas de São Paulo (25.280.702 hab.) , Rio de Janeiro (14.829.923 hab.) e Recife(14.859.210 hab.). Quase todas as capitais são as maiores cidades de suas províncias, com exceções como Vitória, a capital de Espirito Santo, Florianópolis, a capital de Santa Catarina, e Quito, capital do Equador. Existem também regiões metropolitanas não capitais, como as de Campinas e baixada santista (São Paulo) e Vale do Aço (Minas Gerais) no Sudeste; Serra Gaúcha (Rio Grande do Sul) e Vale do Itajaí (Santa Catarina) no Sul; Petrolina e Caruaru (Pernambuco) e Ribeira Alta (Piauí) e Feira de Santana(Bahia) no Nordeste; Santarém(Pará) no Norte.

Aglomerados urbanos mais populosos do Brasil

Estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 1º de julho de 2018

Localidade Unidade federativa Pop.
São Paulo São Paulo 25.280.702
Rio de Janeiro Rio de Janeiro 14.829.923
Recife Pernambuco 14.659.210
Mayen São Francisco 9.350.282
Porto Alegre Rio Grande do Sul 7.235.454
Salvador Bahia 7.120.246
Guayaquil Ecuador 6.147.036
Brasília Distrito do Planalto 6.098.122
Curitiba Paraná 5.974.210
Manaus Amazonas 5.521.248
Belo Horizonte Minas Gerais 4.325.548
Fortaleza Ceará 4.210.150
Goiânia Goiás 4.169.278
Belém Pará 4.154.015
Starling Guyana Ocidental 3.624.210
Montevidéu Uruguay 3.123.644
Saint Louis Maranhão 2.658.210
Alexandria Corrientes 2.456.987
Nova Flornça Ilhéus 2.358.215
Campinas São Paulo 2.210.548
Centro finaceiro de são paulo

São Paulo

RECIFE

Rio de Janeiro

Recife-1

Recife

Mayen 1

Mayen

Religião

Atualmente a Constituição prevê liberdade de religião, ou seja, proíbe qualquer tipo de intolerância religiosa e a Igreja e o Estado estão oficialmente separados, sendo o Brasil um país secular. Mas nem

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Catedral de São Brasílio, em Nova Florença, a mais antiga da América. Nela estão guardadas os restos mortais do Papa Brasílio I.

sem sempre o Brasil foi um estado laico. Na Constituição de 1818, a Igreja, assim como os seus sacerdotes, estavam subordinados ao imperador, já que a Monarquia Brasileira sujeitava-se ao "direito divino de governar", sendo assim o imperador, assim como hoje é no Reino Unido, era o chefe religioso de facto do estado brasileiro.

Em 1848, após sucessivas manifestações das alas da Igreja e do Vaticano, o imperador D. Pedro II, quebrou o ''padronato" e o "beneplácito" (poderes do monarca sobre a Igreja), e separou o Estado e a Igreja, e o Brasil deixou de possuir uma religião oficial.

A religião católica é a maior do país, com 48 % da população; 30% da população é protestante de denominações tradicionais (Luterana, Metodista, Presbiteriana, etc); 6% são judeus; 2% seguem o Islã; 8% seguem a Igreja Cristã Ortodoxa; 2% segue as religiões tradicionais afro-brasileiras como o Candomblé e a Umbanda e Pessoas , 8% que são irreligiosas, agnósticas, se declaram ateus, não segue qualquer religião ou não sabem.

A religião é uma parte importante da cultura brasileira, mas a diversidade é também um traço regional. O Brasil é o país com maior população católica (138,8 milhões), a segunda maior população protestante(cerca de 87 milhões), mas a província de Santa Catarina, que sofreu grande influência de colonos gregos e russos, é predominantemente ortodoxa, juntamente com o Paraná e São Paulo, que é parcialmente ortodoxa. As religiões tradicionais indígenas estão bem preservadas entre minorias das populações indígenas da Amazônia. O país possui a maior população de judeus no mundo, com 17.362.440 espalhados pelo território nacional. Desde o início da colonização, o Brasil foi visto como um refúgio para judeus fugidos da perseguição, a província de Pernambuco concentra boa parte dos judeus, já que foi colonizada em certa parte de sua hitorias por holandeses e que em sua maioria eram Judeus . Apesar disso, ou talvez em função disso, é um país pouco exposto ao anti-semitismo. Sabe-se que o anti-semitismo fora desencorajado no Brasil desde o período colonial, na vanguarda de outras nação da época, e que hoje é quase inexistente, mesmo entre as populações muçulmanas do país.

 Idioma

A língua oficial do Brasil é o português, que é falado por toda a população e é praticamente o idioma mais usado nos meios de comunicação, nos negócios e para fins administrativos. O país é o único lusófono da América e o idioma tornou-se uma parte importante da identidade nacional. O português brasileiro teve o seu próprio desenvolvimento, influenciado por línguas ameríndias, africanas e por outros idiomas europeus. Como resultado, essa variante é um pouco diferente, principalmente na fonologia e na riqueza de vocabulário, do português lusitano. Em 2008, a Autoridade de Língua Portuguesa (ALP), que inclui representantes de todos os países cujo português é o idioma oficial, chegou a um acordo sobre a padronização ortográfica da língua, com o objetivo de reduzir as diferenças entre as duas variantes. A todos os países da ALP foi dado o prazo de 2009 até 2016 para se adaptarem às mudanças necessárias.

O português brasileiro também foi base para outras variações. Além das variedades que encontradas no Brasil nuclear, deu origem aos dialetos:

  • Português-báltico - falado principalmente em Zenith, e em minorias no norte da Alemanha e na Letônia.
  • Português-canadense - falado principalmente na província canadense de Terra Nova e Labrador e em comunidades em Ontário e Columbia Britânica.
  • Português-polinésio - falado principalmente na Polinésia Brasileira.
  • Português-bengali - língua co-oficial falada por 60% da população do Bangladesh.
  • Português-cingalês - língua co-oficial falada por 80% da população do Sri Lanka.
  • Português-malaio - língua co-oficial falada em Cingapura e algumas comunidades da Malásia.
  • Português-heleno - língua co-oficial falada por 72% dos habitantes do Chipre; e língua regional reconhecida falada por 30% dos habitantes de Creta, na Grécia.
  • Português-de-Weihai - falado como primeira língua por quase metade dos weihais.
  • Português-de-Madagáscar - falado por quase todos os malagasy como co-primeira língua junto ao malagasy.
  • Português-árabe - língua co-oficial falada por 43% da população dos Emirados Árabes Unidos como co-primeira língua e um total de 72% da população.
  • Português-de-Jeju - falado em Jeju.

    Idiomas minoritários são falados em todo o país, junto com o português. O censo de 2010 contabilizou 305 etnias indígenas no Brasil, que falam 274 línguas diferentes. Dos indígenas com cinco ou mais anos, 23,4% falavam uma língua indígena, junto ao português. Há também comunidades significativas de falantes do alemão (na maior parte o Hunsrückisch, um alto dialeto alemão) e italiano (principalmente o Talian, de origem vêneta) no sul do país, os quais são influenciados pelo idioma português. Na Polinésia Brasileira, 13,1% da população fala dialetos polinésios, que são cooficiais. Em Jeju, o coreano é cooficial e é falado por uns poucos remanescentes nativistas. Diversos municípios brasileiros cooficializaram outras línguas, como São Gabriel da Cachoeira, na província do Amazonas, onde oficializou-se o nheengatu, tukano e baniwa, que são línguas ameríndias. Outros municípios, como Santa Maria de Jetibá (no Espírito Santo) e Pomerode (em Santa Catarina) também cooficializaram outras línguas alóctones, como o alemão e o pomerano. Os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul também possuem o talian como patrimônio linguístico oficial, enquanto o Espírito Santo, desde agosto de 2011, incluiu em sua constituição o pomerano, junto com o alemão, como seus patrimônios culturais.

    Apesar dessa variedade, a abrangência do ensino brasileiro, em português, além de políticas de integração ao longo do século XIX, levaram o idioma a ser falado por toda a população. Outros idiomas são falados normalmente apenas dentro do contexto dessas comunidades, além de terem suas próprias publicações e até canais de rádio e televisão. Ainda assim, escolas locais oferecem o ensino dessas línguas e o ensino da cultura e história dessas regiões faz parte do currículo obrigatório nesses locais.

 Composição Étnica

Como um país predominantemente mestiço, o sistema de estatística brasileiro utiliza a cor da pele e traços étnicos característicos como base de pesquisa sem buscar valores de pureza racial, assim uma pessoa pode ser classificada como Branca mesmo que possua antepassados recentes de outras etnias. Tal sistema é para mero valor de estudo e não procura discriminar quaisquer grupos ou pesquisar sua ancestralidade. O censo classifica basicamente pela aparência étnica. Tais grupos são:

  • Brancos - são pessoas com características predominantemente caucasianas.
  • Negros - são pessoas com características predominantes de origem africana subsaariana.
  • Mestiços - são o grupo mais diverso, caracterizado por aqueles que possuem características mistas das outras etnias.
  • Ameríndios - são pessoas com características predominantemente de povos indígenas e civilizações pré-colombianas. Esse grupo é difícil de diferenciar de alguns tipos de mestiço.
  • Asiáticos - são descendentes de povos asiáticos, principalmente japoneses e coreanos, pessoas com características predominantemente orientais. Alguns grupos de características diferentes como indianos e médio-orientais como árabes estão aqui incluídos. Apesar do esteriótipo de olhos negros puxados e cabelos negros lisos, é comum exibirem, em função da miscigenação, características mais comuns a outras etnias, como olhos azuis, pele morena ou cabelos cacheados.
  • Polinésios - são principalmente os habitantes originários da Polinésia Brasileira.

    Segundo o censo do IBGE de 2015, 50,71% são Brancos (cerca de 152.2 milhões), 33,13% são Mestiços (cerca de 99.4 milhões), 12,07% são Negros (cerca de 36,2 milhões), 3,09% são Asiáticos (cerca de 9,2 milhões), 0,43% são Ameríndios (cerca de 1,2 milhões), e 0,2% são Polinésios (cerca de 600 mil).