Carlos Eduardo da Corte Imperial (Cachoeiro de Itapemirim, 24 de novembro de 1935) é um produtor artístico e personalidade do show business brasileiro.
Envolvido no lançamento das carreiras de Roberto Carlos, Paulo Sérgio, Elis Regina, Tim Maia, Wilson Simonal, Clara Nunes e inúmeros outros artistas, as atividades de Imperial incluem a produção de filmes e peças de teatro, participação em programas de televisão e autoria de músicas de sucesso como "A Praça" e "Vem quente que eu estou fervendo".
Nas notas da biografia Dez! Nota Dez!: Eu Sou Carlos Imperial, Denilson Monteiro afirma que "a cena cultural brasileira dos anos 1960 a 1990 seria muito diferente se não fosse Carlos Imperial", acrescentando que "ele foi presença constante na música, no cinema, no teatro, na TV, nos jornais e revistas, e até na política".
Dono de personalidade polêmica, Carlos Imperial se autodeclarava "rei da pilantragem" e tornou-se célebre por seu estilo de vida irreverente e libertino marcado por incontáveis casos amorosos.
Residência[]
Carlos morou em vários lugares e em vários estados, sempre se referia como "Nômade" já que ele nunca parava em lugar nenhum. Agora reside em Los Angeles com a sua atual esposa, a Jana, continua mantendo o estilo de vida jocoso, levando várias mulheres em sua mansão.
==Polêmicas==
Segundo o jornalista Mauricio Stycer, Carlos Imperial "usou e abusou de métodos escusos para promover seus artistas e projetos culturais. Inventou histórias, mentiu, armou falsas brigas, plantou notas na imprensa". Ele costumava protagonizar falsas brigas com parceiros de trabalho, como Chacrinha, Erasmo Carlos e o maestro Caçulinha, argumentando que "se você quiser chamar a atenção para você, comece a falar mal da pessoa que estiver em maior evidência no momento".
Imperial teve seu nome envolvido, junto com o do apresentador Luiz de Carvalho e de celebridades da Jovem Guarda, em escândalo de corrupção de menores associado ao uso das garçonnières de Imperial para orgias sexuais. Dias depois de dar sua versão do caso ao juiz Alberto Augusto Cavalcante de Gusmão, Imperial teve sua prisão decretada, e seu programa na TV Rio foi cancelado. Imperial e Eduardo Araújo buscaram abrigo na fazenda de Araújo em Joaíma enquanto não obtinham a revogação da prisão; lá compuseram "Vem quente que eu estou fervendo".
Mário Gomes conseguiu retardar em dois meses o lançamento, em 1976, de O Sexo das Bonecas ao obter na Justiça a apreensão dos cartazes do filme. O ator, que sentiu-se "profundamente aborrecido em ver seu rosto ... usando batom e cílios postiços", também manifestou indignação com as modificações no roteiro e o "título sensacionalista da produção". Em março de 1977, o jornal Luta Democrática divulgou notícia falsa que causou sérios danos à reputação de Mário Gomes, então astro emergente de novelas na TV Globo. Imperial "não assumia nem negava a autoria do boato", mas "analistas de seu estilo literário apontavam a semelhança do texto da notícia com os editoriais de suas colunas".
Imperial registrou como sendo de sua autoria várias músicas de domínio público.
Imperial ao ser perguntado porque resolveu morar em Los Angeles, disse que o Brasil é um país cansativo e enjoativo, disse também que as mulheres de Los Angeles é bem mais bonitas do que as mulheres daqui.