Casa de Orléans e Bragança-Habsburgo é uma casa real
de origem potuguesa, brasileira, austriaca e francesa, sendo resultado da união da Casa de Bragança, do Brasil e de Portugal, da Casa de Habsburgo, da Áustria e da Casa d'Orléans, da França. A casa foi fundada com o casamento entre Isabel, princesa imperial e real do Brasil, e Gastão I de França.
O atual soberano é Luís Filipe II, sendo seu filho, Rafael Luís, príncipe imperial e real, chefe do ramo de Petrópolis-Bragança, enquanto que seu primo, Henrique, Duque e Príncipe de França, chefe do ramo de Orléans-Bragança.
Estado[]
- Reino das Províncias Unidas do Brasil
- Reino de Portugal
- Império da Áustria
- França
Titulos[]
- Rei do Brasil
- Rei de Portugal
- Imperador da Áustria
- Rei de França
- Principe Real do Brasil, Principe Herdeiro
- Principe do Grão-Pará
- Principe de França, Principe Herdeiro de França
- Principe do Brasil, todos os membros
- Principe de Orléans-Bragança, irmãos do Principe de França
- Arquiduque da Áustria, filhos do imperador
- Duque de Orléans
- Duque de Bragança
- Conde de Eu
- Conde de Paris
Origem[]
Fundação[]
Em 1862, por Isabel I do Brasil e Gastão I de França
Dinastia Originária[]
Dinastia de Avis
Dinastia Capetiana.
Casa Originária[]
Casa de Orléans e Bourbon
Casa de Bragança e Habsburgo
Ramos[]
Ramo de Petropólis-Bragança Ramo de Orléans-Bragança
Primeiro Soberano[]
Pedro III do Brasil, II da Áustria e I da França de Alcântara João Carlos Gastão Maria Miguel Rafael Leopoldo Francisco Xavier Salvador Gonzaga de Orléans-Bourbon e Bragança-Habsburgo.
Atual Soberano[]
Luís Filipe II do Brasil, I de Áustria e Portugal de Alcântara Carlos Gastão Pio João Maria Miguel Gabriel Rafael Leopoldo Manoel Francisco Salvador Xavier Pedro Antônio Gonzaga de Orléans-Bourbon e Bragança-Habsburgo.
História[]
Origem[]
Todos os filhos de Filipe I morreram na infância. Assim, rapidamente a princesa Isabel se tornou a herdeira legítima de seu pai e, permanente torna-se após a morte de seu segundo irmão, o príncipe Pedro, em 9 de janeiro de 1850, princesa real do Brasil.
Desde o início dos anos 1850, a principal preocupação do rei era encontrar maridos adequados para suas filhas. Seguindo o conselho de sua irmã, D. Francisca de Bragança, princesa de Joinville, o rei finalmente escolheu dois netos do rei Luís Filipe da França, Gastão de Orléans, conde d'Eu e terceiro varão da casa francesa, e o príncipe Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota, duque de Saxe.
Os dois pretendentes chegaram juntos no Rio de Janeiro em 2 de setembro de 1853, Gastão se casaria com a princesa Leopoldina e Augusto com Isabel. O conde d'Eu foi imediatamente promovido a marechal do exército brasileiro e o duque de Saxe a almirante da marinha real. As duas princesas foram livres para escolher seus maridos. Gastão finalmente se casou com a herdeira do Brasil. Portanto, não seria a casa de Saxe-Coburgo-Gota que iria governar o Brasil, mas a de Orléans.
O casamento da princesa real do Brasil com Gastão de Orléans foi comemorado em 15 de outubro de 1857, é o nascimento da casa brasileira de Orleáns, que será chamada casa de Orleans e Bragança-Habsburgo. Príncipe herdeiro ao trono francês por nascimento, sendo o terceiro na sussessão do trono, Gastão retorna a França para ser coroado, após a morte de tio e a abdicação do pai, já a beira da morte. A sustentabilidade da nova dinastia é assegurada pelo nascimento em 1863 de um filho, Pedro, titulado príncipe do Imperial e Real do Brasil e Principe do Grão-Pará, como filho mais velho da princesa real, e herdeiro francês do trono do mesmo.
Quando Gastão morre, Pedro assume o trono como Pedro I de França, sendo aclamado pelo povo. Já com a abdicação de Isabel I, Pedro assume como Pedro III do Brasil, sendo questionado por muitos. Sendo assim, para não haver estranhamento e revolta dos brasileiros por ser governados por um estrangeiro, Pedro cria a Declaração de Petrópolis, porém, falece e não consegue assina-ló.
Mas após a coroação de Helena I, a Declaração de Petrópolis é ratificada, criando assim os ramos franco-brasileiros e austro-brasileiro, fazendo com que assim, a França só seria govenada por franceses, e o Brasil por brasileiros. A Declaração foi algo tão novo, que os nobres franceses aceitaram que o governante francês saísse da casa brasileira.