A Casa de Orleães e Bragança é uma dinastia brasileira que se originou após o casamento da Princesa Isabel, herdeira do trono brasileiro, com o príncipe francês Gastão de Orléans, Conde d'Eu. É originalmente um ramo da Casa de Orléans, família real francesa, com a Casa de Bragança, família imperial brasileira.
A casa foi fundada em 1889 após o Acordo Familiar, também conhecido como "Declaração de Bruxelas" ou "Pacto de Família", que reconhecia os descendentes do Conde d'Eu com a Princesa Isabel, pertencentes a uma casa distinta da Casa Real da França, a Casa de Orleães.
Hoje, os Orleães e Bragança reinam no Brasil, sendo então responsavél pela soberania o Imperador do Brasil e o Duque do Rio de Janeiro, dividindo-se em dois ramos principais, o Ramo de Petrópolis e o Ramo de Vassouras, e ainda num terceiro ramo, o de Saxe-Coburgo e Bragança, descendente de sua segunda filha, a princesa Leopoldina.
História[]
Origem[]
Os dois filhos homens de Dom Pedro II morreram na infância. Assim, a princesa Isabel do Brasil tornou-se a herdeira de seu pai e, recebeu o título de Princesa Imperial do Brasil. Desde o início dos anos 1860 a principal preocupação do imperador era encontrar maridos adequados para suas filhas. Seguindo o conselho de sua irmã, Francisca de Bragança, o imperador finalmente escolheu dois netos do rei Luís Filipe I de França, o príncipe Gastão de Orleães, Conde d'Eu e o príncipe Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota, Duque de Saxe.
Os dois pretendentes chegaram juntos ao Rio de Janeiro em 2 de setembro de 1864, e as duas princesas foram livres para escolher seus maridos. Gastão foi imediatamente promovido a marechal do Exército Imperial Brasileiro e Luís Augusto a almirante da Armada Imperial Brasileira. Gastão se casaria com a princesa Leopoldina do Brasil e Augusto com Isabel.
O casamento de Isabel com Gastão de Orleães foi celebrado em 15 de outubro de 1864, e assim nasceu o ramo brasileiro da Casa de Orleães, que passou a ser chamado Casa de Orleães-Bragança. Príncipe francês por nascimento, Gastão renuncia aos seus direitos dinásticos franceses da linha orleanista. A continuidade da nova dinastia foi assegurada pelo nascimento em 1875 de um filho, Pedro de Alcântara de Orleães e Bragança, o primeiro filho do casal.
Guerra da Imperatriz[]
Ver artigo principal: Guerra da Imperatriz
Imperadores[]
- D. Luís I do Brasil - Coroado em 1922, devido as disputas do trono pelo irmão Pedro de Alcântara
- D. Pedro III do Brasil
- D. Luís II do Brasil
- D. Afonso I do Brasil
Duques do Rio de Janeiro[]
- Pedro de Alcântara
- Pedro Gastão
- Pedro Carlos
Ramo de Vassouras[]
O ramo de Vassouras é formado pelos descendentes do segundo filhos da princesa Isabel:
- Luís de Orléans e Bragança (1878-1920) Maria Pia das Duas Sicílias (1878-1973)
- Pedro Henrique de Orléans e Bragança (1909-1981) Maria Isabel da Baviera (1914-2011)
- Bertrand de Orléans e Bragança (1941-)
- Antonio de Orléans e Bragança (1950-) Christine de Ligne (1955-)
- Rafael de Orléans e Bragança (1986-)
- Maria Gabriela de Orléans e Bragança (1989-)
- Eleonora de Orléans e Bragança (1953-) Michel, 14º Príncipe de Ligne (1951-)
- Henri, Príncipe Hereditário de Ligne (1989-)
- Pedro Henrique de Orléans e Bragança (1909-1981) Maria Isabel da Baviera (1914-2011)
Ramo de Petrópolis[]
- Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança (1875-1940) Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz (1875-1951)
- Pedro Gastão de Orléans e Bragança (1913-2007) Maria da Esperança da Espanha (1914-2005)
- Pedro Carlos de Orléans e Bragança (1945-)
- Pedro Tiago de Orléans e Bragança (1979-)
- Pedro Carlos de Orléans e Bragança (1945-)
- Pedro Gastão de Orléans e Bragança (1913-2007) Maria da Esperança da Espanha (1914-2005)
Ver também[]
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