Charles Fonçeca | |
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Linha do tempo: Universo 26 | |
Retrato de Fonçeca em 1850 | |
8 de outubro de 1848 - 8 de outubro de 1852 | |
Antecessor | Cargo Criado |
Sucessor | Floriano Canário |
Presidente da Província de Pernambuco
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10 de janeiro de 1838 - 4 de agosto de 1841 | |
Antecessor | Jefferson Rais |
Sucessor | Antônio Fesúco de Souza |
Membro do Parlamento Nacional
por Pernambuco | |
5 de outubro de 1848 - 30 de abril de 1854 | |
Sucessor | Luiz Delgado |
Informação pessoal
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Nascimento | 1 de fevereiro de 1780 Melasco, América do Sul Portuguesa |
Falecimento | 8 de fevereiro de 1854 (74 anos) Distrito de Recife, Brasil |
Partido | Partido Federal (1848-1854) |
Religião | Cristianismo
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Cônjuge | Maria Fonçeca |
Filhos | 2 |
Charles Constante Fonçeca (Melasco, 1 de fevereiro de 1780 - Recife, 8 de fevereiro de 1854) foi um líder político, militar e um dos principais líderes da independência do Brasil. Serviu como o primeiro presidente brasileiro entre 1848 a 1852 no período inicial conhecido como governo provisório (1848-1849).
Fonçeca nasceu na cidade de Melasco em 1790, na época terceira maior cidade do estado de Pernambuco. Serviu ao exército em 1808 e tornou-se militar oficial 1 ano depois. Recebeu treinamento militar inicial e funções de comando durante os conflitos da Revolução Alagoana (1810) e na Guerra Nativo-Portuguesa (1818-1822). Tornou-se marechal em 1830 e logo depois foi recebido pela medalha de bronze da Coroa Portuguesa em 1836. Foi nomeado como Presidente da Província Pernambucana até 1841.
A partir de 1840, Fonçeca começou a ter divergências com a coroa portuguesa, se afastando bastante e começando a apoiar as ideias iluministas, vindo aqui no Brasil em meados de 1840. Formou junto com alguns militares liberais, o Exército da Libertação Brasileira em 1842 e no ano seguinte estourou a Guerra de Independência, no qual Fonçeca liderou o conflito. Com a vitória, foi declarada a independência do país em 1848 e dias depois Fonçeca foi escolhido presidente do país. No período presidencial, foi criado a constituição em 1849, além de algumas Rebeliões no interior como a Rebelião de Tocoiágem no Mato Grosso em 1851. Deixou o cargo após cumprir o mandato sem se reeleger em 1852, porém continuou sendo parlamentar do parlamento nacional até sua morte em 1854.