Claudia Müller | |
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Linha do tempo: Universo 26 | |
Ferreira em 1999 | |
Ministra da Justiça
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20 de maio de 2000 - 20 de maio de 2000 | |
Primeiro-ministro | Jair W. Busher |
Antecessor | Alfredo Hoffman |
Sucessor | (vago por 18 dias) Geraldo Almeida |
Prefeita de Campinas
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5 de novembro de 1970 - 5 de novembro de 1980 | |
Antecessor | Carlos Lefrieve |
Sucessor | Ana Monteiro |
Líder do Partido Social Democrata
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7 de agosto de 1990 - 20 de maio de 2000 | |
Antecessor | Jerson Potter |
Sucessor | George Hugo |
Membro do Parlamento Nacional
por Mato Grosso | |
7 de maio de 1983 - 20 de maio de 2000 | |
Informação pessoal
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Nascimento | 15 de fevereiro de 1938 Campinas, Mato Grosso, Brasil |
Falecimento | 20 de Maio de 2000 (62 anos) Recife, Brasil |
Partido | PSD (1968-2000) |
Religião | Cristianismo |
Profissão | Advogada Política |
Claudia Müller (Campinas, 15 de fevereiro de 1938 - Rio de Janeiro, 20 de maio de 2000) foi uma política que serviu como Ministra da Justiça apenas no dia da sua posse. Também parlamentar pelo estado do Mato Grosso entre 1981 a 2000. Foi uma das vítimas dos ataques de 20 de maio, mais especificamente durante a explosão na abertura do Parlamento Nacional.
Müller era uma importante advogado de Campinas até entrar na política em 1970, quando foi eleita prefeita da cidade. Ficou por lá até 1980 e no ano seguinte se candidatou para as eleições parlamentares onde foi eleita parlamentar pelo seu estado. Como parlamentar, foi responsável por ser bastante fiel as políticas da primeira-ministra Catarina Walker mesmo em sua pior situação no final do seu mandato. Se candidatou para líder do partido após a queda da liderança de Potter dentro do PSD e Müller era vista como a única que poderia ''reviver'' o partido naquela época. Foi eleita líder com 77% dos votos e automaticamente tornou-se líder da oposição. Apesar de fazer oposição ao governo FHC, não teve medidas duras contra o mesmo e por algumas vezes ela era taxada pelo seu próprio partido de apoiar o governo, iniciando assim um crise política dentro do PSD. Percebendo que fazendo oposição ao governo tucano não fazia lhe dava muito apoio, Müller se juntou oficialmente ao governo FHC em 1998, apesar da maioria absoluta já obtida pelo partido de FHC. Após as eleições de 2000, foi nomeada por JWB como Ministra da Justiça, contudo, acabou só ficando um dia no cargo.
No dia da sua posse como ministra, acabou sendo morta pela explosão que ocorreu dentro do Parlamento Nacional, que causou na morte de 10 parlamentares, incluindo a própria Müller. Morreu aos 62 anos, seu nome assim como dos 10 parlamentares estão no memorial de 20 de maio.