Constantinopla Linha do tempo: ParadoXus | ||||||
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Capital (e cidade mais populosa) | Constantinopla | |||||
Línguas oficiais | Grego Latim |
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Religião | Ortodoxa | |||||
Governo | Monarquia absoluta teocrática ortodoxa eletiva unitária | |||||
- | Patriarca | Bartolomeu I | ||||
- | Presidente do Governo | Michail Christou | ||||
Estabelecimento | ||||||
- | Fundação de Constantinopla | 11 de maio de 330 | ||||
- | Queda de Constantinopla | 29 de maio de 1453 | ||||
- | Ocupação de Constantinopla | 13 de novembro de 1918 | ||||
- | Dissolução do Império Otomano | 1º de novembro de 1922 | ||||
- | Independência de Constantinopla | 4 de outubro de 1923 | ||||
População | ||||||
- | 2021 (estimativa) | 443.955 hab. | ||||
PIB (nominal) | 2021 (estimativa) | |||||
- | Total | US$ 41,7 bilhões | ||||
- | Per capita | US$ 93.928 | ||||
Moeda | Euro |
Constantinopla (em latim: Constantinopolis; em grego: Κωνσταντινούπολις; romaniz. Kōnstantinoupolis; em turco: Kostantiniyye) é uma cidade-estado localizada no leste europeu. Realiza fronteira com a Turquia, através da grande metrópole de Istambul, a oeste, e nos entornos norte, leste e sul com o Mar de Mármara. É composta pela cidade de Constantinopla e pelo distrito de Gálata, localizada ao norte.
Constantinopla foi fundada pelos romanos em 324, e posteriormente se tornou a capital do Império Romano do Oriente, também conhecido como Império Bizantino, que manteve a herança cultural e religiosa da Roma antiga e da Grécia clássica. O Império Bizantino foi um dos mais poderosos e influentes do mundo medieval, resistindo a invasões de persas, árabes, búlgaros, cruzados e mongóis. A cidade de Constantinopla era famosa por sua riqueza, beleza e cultura, abrigando obras-primas arquitetônicas como a catedral de Santa Sofia, o palácio imperial e as muralhas teodosianas. A cidade também era o centro do cristianismo ortodoxo, liderado pelo patriarca ecumênico de Constantinopla, que tinha autoridade sobre todas as igrejas orientais.
Em 1453, após um longo cerco, Constantinopla foi conquistada pelos turcos otomanos, que fizeram dela a capital do seu império. Os otomanos respeitaram a autonomia religiosa dos cristãos ortodoxos, mas impuseram um sistema de tributos e discriminações. A cidade passou a ser chamada pelos turcos de Istambul, mas os ocidentais continuaram a usar o nome de Constantinopla. Durante os séculos seguintes, o Império Otomano entrou em decadência e perdeu territórios para os impérios europeus. Após a Primeira Guerra Mundial, o Império Otomano foi desmembrado e ocupado pelas potências vencedoras. Em 1923, após uma guerra de independência liderada por Mustafa Kemal Atatürk, foi criada a República da Turquia, que mudou sua capital para Ancara.
No entanto, a população ortodoxa se rebelou contra o governo turco e declarou a independência da região onde se originou a cidade de Constantinopla, em 1923. Apoiada pelas potências ocidentais e pela Igreja Ortodoxa, Constantinopla conseguiu resistir às tentativas de reconquista turca e se tornou um Estado soberano. Constantinopla é uma monarquia teocrática unitária guiada pelo Patriarcado Ecumênico de Constantinopla. O patriarca é eleito pelo Santo Sínodo, composto por bispos ortodoxos de todo o mundo. O atual patriarca é Bartolomeu I, que ocupa o cargo desde 1991.
Constantinopla é um país pequeno em extensão territorial e população, mas tem uma grande importância histórica e cultural. Sua economia se baseia no turismo, no comércio e na indústria naval. Suas língua oficiais são o grego moderno e o latim moderno, mas também se fala turco e outras línguas minoritárias. Sua religião oficial é o cristianismo ortodoxo, mas há liberdade de culto para outras religiões. Sua cultura é uma mistura de elementos gregos, romanos, bizantinos e otomanos, refletida na sua arte, música, literatura e gastronomia.