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D. Luís I do Brasil
Dom Luís Gastão
Imperador do Brasil

Reinado

5 de julho de 1981 - presente

Coroação

4 de novembro de 1981

Antecessor(a)

D. Pedro III do Brasil

Herdeira

Dona Luísa Helena, Princesa Imperial do Brasil

Esposa

Dona Josefa da Prússia

Descendência

D. Francisco Leonardo (falecido)

D. Adelson Júlio, Príncipe de Orléans e Bragança e Duque de Bragança

Dona Luísa Helena, Princesa Imperial do Brasil

Casa

Orléans e Bragança

Nome completo

Luiz Gastão Maria José Pio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança e Wittelsbach

Nascimento

6 de junho de 1938 (82 anos), Rio de Janeiro, Distrito Imperial, Império do Brasil

Pai

D. Pedro III do Brasil

Mãe

Dona Maria Isabel da Baviera

Religião

Catolicismo

Assinatura

Assinatura D Luiz

Brasão

110px-Coat of arms of the Empire of Brazil.svg

D. Luís I ou D. Luiz I (Rio de Janeiro, 6 de junho de 1938) é o atual Imperador do Brasil, além de Chefe da Casa Imperial do Brasil. Foi herdeiro presuntivo de seu pai, D. Pedro III do Brasil, de quem é primogênito, de 1938 até 5 de julho de 1981. Sua mãe é Maria Isabel da Baviera, nascida princesa do Reino da Baviera. Luís ainda é neto de Luís Maria de Orléans e Bragança, bisneto de Luís III, o último rei da Baviera, da p Imperatriz Dona Isabel I do Brasil e de seu esposo, o príncipe D. Gastão de Orléans, Conde D'Eu, trineto de D. Pedro II, o segundo imperador do Brasil, e tetraneto em linha reta masculina de Luís Filipe I, rei da França.

Luís nasceu no Rio de Janeiro e foi educado particularmente em grandes colégios da cidade. Durante a Segunda Guerra Mundial, quando D. Luís ainda era uma criança, ele raramente era visto em público, algo pouco comum para um herdeiro ao Trono Brasileiro. Ele se casou com a princesa Dona Josefa de Hohenzollern, do extinto Reino da Prússia, em 1971, com quem teve três filhos: D. Francisco Leonardo, D. Afonso Júlio e Dona Luísa Helena. Seu pai morreu em julho de 1981 e Luís ascendeu ao trono aos 43 anos. Sua coroação ocorreu em 4 de novembro do mesmo ano.

As muitas visitas e encontros históricos de D. Luís incluem uma visita oficial ao Reino Unido, a primeira visita de um presidente americano ao Brasil e visitas recíprocas com vários papas.  Tempos de significância pessoal incluem os nascimentos e casamentos de seus filhos, a investidura da Princesa Imperial do Brasil e a celebração de marcos como seus jubileus de Prata em 2006 e Pérola em 2011. Momentos de dificuldade incluem a morte de seu pai, a tensão que ocorreu na América Do Sul em 1982 com a Guerra Das Malvinas e apenas em um ano de reinado, as mortes de alguns de seus irmão, e a morte de sua mãe em 2011. D. Luís ocasionalmente enfrentou pesadas críticas a Família Imperial, porém o apoio a monarquia e sua popularidade pessoal permanecem altos, sendo ambos os índices, hoje, próximos a casa de 95%.

Como Imperador do Brasil, D. Luís é o único monarca reinante no continente americano, além disso, é considerado o segundo monarca do sexo masculino mais velho a reinar na Europa - já que o Brasil possuí territórios no continente, no caso, as Cidades-autônomas e Zenith e Cádiz e a província de Svalbard -, o monarca mais velho é o rei da Noruega, Harold V.

Início de vida[]

Luiz é o mais velho dos doze filhos de Dom Pedro III do Brasil (1909–1981), imperador do Brasil e chefe da Casa Imperial Brasileira entre 1921 e 1981, e da Imperatriz Consorte Dona Maria Isabel da Baviera (1914-2011). Batizado na Catedral de Petrópolis, tendo sido sua avó, Maria Pia de Bourbon-Duas Sicílias (1878–1973), princesa das Duas Sicílias, sua madrinha e, como seu padrinho, o tio materno Luiz, príncipe da Baviera (1913-2008).

Os funcionários do Palácio São Cristóvão, descreviam Luís como "um menino alegre, mas fundamentalmente sensível e bem-comportado". Certa vez a governanta do Palácio atribuiu à Luís a descrição de "uma pequena criança, com alma de imperador".

Estudou em colégios tradicionais – como o Colégio Santo Inácio, dos jesuítas, no Rio de Janeiro entre 1951 a 1954 – e mais tarde partiu para Paris, onde aperfeiçoou seu aprendizado de línguas, estudando na Academia Saint Renan entre 1955 a 1957 . Fala fluentemente o português, o francês, o espanhol e o alemão e domina muito bem o italiano e o inglês. Em 1958 ingressou na Força Aérea Imperial servindo até 1960 como um piloto de caça. Graduou-se em química na Imperial Universidade do Paraná, cursada de 1961 a 1965.

Em 1966 com sua experiência na Força Aérea, ele se ofereceu para servir como piloto na Guerra do Vietnã e foi para a Guerra em agosto sendo piloto do caça Tubarão M-4, ele serviu em mais de 15 missões até seu avião ser derrubado em fevereiro de 1968 na Ofensiva Do Tet, ele e sua tripulação foram capturados por Vietcongs e na semana seguinte o Ministério Da Defesa Do Vietnã do Norte anunciou a captura do príncipe e sua tripulação, iniciando uma grande crise apelidada de "Causa Príncipe". Após 2 meses preso em abril de 1968 Luiz comandou uma fuga do Campo de Prisioneiros, como disse em uma entrevista em 1992: "Eu e outros prisioneiros cavamos um túnel da Prisão e saímos a 4 km do lugar, depois disso andamos disfarçados por 12 km até conseguirmos roubar um carro e seguir mais 40 km até perto da fronteira. Conseguimos atravessar, andamos mais 15 km até uma base aérea, nos apresentamos e conseguimos um avião de volta para o Rio. A experiência como Prisioneiro de Guerra me mostrou que em um conflito você pode ser o herdeiro do trono ou um limpador de rua, no fim todos podemos acabar morrendo."

Após sua fuga e retorno ao Brasil ele saiu da Força Aérea em maio e passou a focar no trabalho de sua graduação: Química.

Casamento, filhos e netos[]

Em Março de 1969, em uma visita oficial a Munique, conheceu a Princesa Josefa de Hohenzollern, membro da extinta Família Imperial Alemã e bisneta do Kaiser Wilhem II último soberano da Prússia, 8 anos mais nova que Luiz. Eles se apaixonaram e começaram a namorar em maio; em abril de 1970 foi oficializado o namoro, em dezembro de 1970 o noivado e em 15 de abril de 1971 foi realizado um grande e luxuoso casamento na Catedral de Nossa Senhora do Carmo, no Rio de Janeiro. O casal teve 3 filhos: o Príncipe Dom Francisco Leonardo (1971-2000), Príncipe Herdeiro que morreu em um acidente de avião em 2000 aos 29 anos, noivo e sem filhos; Príncipe Dom Afonso Júlio (1971) que se tornou o Príncipe Herdeiro após a morte de seu irmão mais velho, no entanto, renunciou ao direito de sucessão em 1998, quando tornou público seu desejo em seguir carreira política - algo que, constitucionalmente é proibido aos príncipes herdeiros -, casado desde 1997 com Juliana de Abrantes, filha do 11º Marquês de Abrantes, com quem tem 2 filhos: Príncipe Dom Lucas Felipe (1998) e o Príncipe Dom Davi Afonso (2011); e a filha mais nova, a Princesa Dona Luísa Helena (1973) casada desde 2000 com o empresário e membro da tradicional família Stazzema, Eduardo di Stazzema (1962), filho do 3º Conde de Teresópolis, com quem tem dois filhos, o Príncipe Dom Gabriel Augusto (2004) e a Princesa Dona Maria Carolina (2006).

Em 5 de Julho de 1981 dois dias após seu pai o Imperador Dom Pedro III (1909-1981) voltar de uma viagem de estado do Japão e seguir para o Palácio de Petrópolis, por volta das 09:45 da manhã, Pedro tem um Ataque Cardíaco enquanto caminhava nos jardins do Palácio e foi levado ao Hospital Central de Petrópolis onde foi tentado a reanimação que falhou e as 10:50 o Monarca de 72 anos de idade teve sua morte declarada, Luís estava no Recife visitando uma escola primária quando, antes de ser notificado, viu no Jornal do 12:00 pela televisão a notícia da morte de seu pai. Dom Luís cancelou sua viagem de uma semana pela região e voltou de avião imediatamente para o Rio para se despedir de seu pai e ser oficialmente saudado pelo Alto Gabinete do Governo e pela Casa Imperial. O corpo de Dom Pedro III foi velado em um funeral de estado do dia 8 de junho ao 11 onde 600.000 pessoas passaram pela caixão após uma pequena missa as 17:00 seu corpo foi levado em uma procissão de 6,8 quilômetros até a estação de trem, sendo enterrado as 09:00 do dia 12 no Mausoléu Imperial de Petrópolis. No fim de julho uma pesquisa foi divulgada que dizia que 90 por cento dos Brasileiros tinha uma imagem positiva do novo monarca.

Ascensão ao Trono[]

D. Luís ascendeu ao trono em 5 de julho de 1981 após a morte de seu pai D. Pedro III, sendo coroado em 4 de novembro de 1981 como "Dom Luís I, Imperador Constitucional e Defesnor Perpétuo do Brasil" na Catedral de Nossa Senhora do Carmo, como tradicionalmente ocorre. A cerimônia foi acompanhada pela Família Imperial, representantes das esferas do executivo, legislativo e judiciário, entre outras personalidades, como presidentes do Mercosul (Argentina, Uruguai e Paraguai), o Presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan, Charles, Príncipe de Gales, representando a rainha Elizabeth II, o então Príncipe Harold da Noruega, dentre outras personalidades, foi realizada um luxuosa cerimônia com um desfile de mais de 1000 soldados, 1000 marinheiros, 1000 membros da Aeronáutica, a carruagem de Ouro puxada por 6 cavalos, Esquadrilha da Fumaça, Canhões de Rosas e etc. Uma pesquisa realizada um mês depois de sua chegada ao trono anunciou que dois de cada três brasileiros tinham uma percepção positiva do novo soberano, com um forte aumento na popularidade.

Percepção pública e personalidade[]

Dom Luís concede entrevistas raramente: em geral, quando algum assunto de grande relevância está em discussão. Mesmo assim, as opiniões pessoais do monarca são conhecidas. Como Imperador do Brasil, Luís periodicamente precisa externalizar seus pensamentos com o objetivo de harmonizar as divergências dos Três Poderes - a principal função do Poder Moderador. Em geral, Dom Luís é defensor de ideias moderadas da direita do espectro político: defesa da propriedade privada, das liberdades individuais e da família -, e, embora seja declaradamente católico, Luís já se posicionou diversas vezes contra o ataque à liberdade de pensamento religioso.

O imperador é patrono de mais de setecentas organizações e instituições de caridade. Seus principais interesses de lazer incluem a leitura e o tempo com a família. Cenas de uma vida caseira relaxada e informal foram ocasionalmente testemunhadas; Luís e sua família costumam preparar de tempos em tempos um almoço juntos.

Durante sua juventude, como um jovem príncipe, Luís era representado como um glamoroso com uma vida regada a Carros, Barcos, Mulheres e Dinheiro, além de ser considerado um dos solteiros de maior potencial do Mundo e era conhecido pelo apelido "príncipe de conto de fadas" popularizado por uma Crítica da Revista Cruzeiro em 1963 após os gastos exorbitantantes de sua excêntrica festa de 25 anos de idade. Ao ascender ao Trono, a imagem do imperador mudou, sendo ele até hoje visto como um exemplo de serenidade e equilíbrio.

Finanças []

A fortuna pessoal de Dom Luís tem sido alvo de especulações há anos. A revista Forbes já estimou seu patrimônio líquido estando por volta de 750 milhões de reais em 1992, porém declarações oficiais do Palácio São Cristóvão em 1993 afirmam que essas estimativas são "muito exageradas". Alexandre Brandão, Ex-Subsecretário das Finanças da Casa Imperial, estimou sua fortuna em 2013 em quatrocentos milhões de reais. A Coleção Imperial (que inclui obras de arte e as Joias da Coroa) não é propriedade pessoal de Dom Luís, e é mantida em fideicomisso. Os Palácios são propriedades do monarca, no entanto, como são considerados Patrimônios de Estado não podem ser vendidos por Dom Luís. O imperador também possuí uma carteira de imóveis de valor estimado em 529 milhões de reais em 2013 - sua principal fonte de renda são os alugueis ou licenças de uso dessas propriedades. As Propriedades da Coroa Brasileira – com arrendamentos de 1,3 bilhões de reais em 2011, são mantidos em fideicomisso e não podem ser vendidos ou mantidos por Dom Luís pessoalmente.

Viagens[]

Desde sua ascensão ao trono Dom Luís II visitou 71 países, 32 dos quais, na África.

O imperador não tem passaporte, pois o documento é requerido em nome de Sua Majestade Imperial, logo é desnecessário que o imperador tenha um em sua posse.

A primeira viagem internacional como monarca foi em novembro de 1982, uma visita de dois dias ao Reino Unido, e a última foi em junho de 2016, quando esteve três dias na Itália. Daí para a frente delegou a tarefa nos filhos, que se dividem na representação oficial do imperador - embora a frequência de viagem de Dona Luísa Helena seja maior que a de seu irmão.

O país mais visitado pelo monarca foi a Alemanha onde fez 14 visitas oficiais, acompanhado pela esposa, Dona Josefa de Hohenzollern, a Imperatriz Consorte.

Títulos, estilos e brasões[]

Títulos e estilos[]

  • 6 de junho de 1938 - 14 de abril de 1971: "Sua Alteza Imperial e Real, Dom Luís de Orléans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil"
  • 15 de abril de 1971 - 4 de julho de 1981: "Sua Alteza Imperial e Real, Dom Luís de Orléans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil e Duque de Bragança".
  • 5 de julho de 1981 - presente: "Pela Graça de Deus e unânime aclamação dos Povos, Sua Majestade Imperial, Dom Luís II, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil"

Brasões[]

Antes de sua ascensão ao Trono, como Príncipe Imperial do Brasil, Luís utilizava como brasão pessoal o brasão dos Príncipes Imperiais do Brasil, como manda a tradição: o brasão da Casa de Orléans e Bragança, coroado com o Coroa que representa o Príncipe Imperial e o lambel do herdeiro ao Trono. Após se tornar imperador, Dom Luís herdou o brasão de seu pai: o mesmo escudo do brasão brasileiro, envolto pelos ramos de café e fumo, além das insígnias da Imperial Ordem do Cruzeiro e da Imperial Ordem de Pedro Primeiro; duas serpes douradas como suporte - representando a Dinastia de Bragança -; acima do escudo, há a Coroa Imperial e todo o conjunto do Brasão está envolvido pelo Manto Imperial preto e dourado, que carrega na divisa a inscrição "Independência ou Morte". O mesmo brasão é utilizado pelos imperadores brasileiros desde o ano de 1890.

Descendência[]

Imagem Nome Nascimento Casamento Seus filhos
Data Cônjuge
Dom Francisco

Dom Francisco Leonardo, Príncipe Imperial do Brasil

(Até sua morte)

7 de janeiro de 1971

(felecimento em 27 de agosto de 2000)

Não se casou Não teve filhos
Dom Adelson Júlio
Dom Afonso Júlio, Príncipe de Orléans e Bragança e Duque de Bragança 18 de novembro de 1971 10 de dezembro de 1997 Dona Juliana de Abrantes. Duquesa de Bragança

Dom Lucas Felipe, Marquês de São Cristóvão

Dom Davi Afonso, Príncipe do Brasil

Dona Ilza - 1
Dona Luísa Helena, Princesa Imperial do Brasil e Duquesa do Ipiranga 3 de julho de 1973 11 de fevereiro de 2000 Dom Eduardo di Stazzema, Duque do Ipiranga Dom Gabriel Augusto, Príncipe do Grão-Pará


Dona Maria Carolina, Marquesa de Salvador

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