Emílio Garrastazu Médici | |
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Primeiro Ministro do Brasil | |
Período | 30 de outubro de 1968 - 15 de março de 1977 |
Antecessor: | João Goulart |
Antecessor: | Paulo Freire |
Presidente do Partido Progressista | |
Período | 25 de outubro de 1968 - 15 de março de 1977 |
Antecessor: | Costa e Silva |
Sucessor: | Ernesto Geisel |
Deputado pelo Rio Grande do Sul | |
Período | 18 de fevereiro de 1931 - 15 de fevereiro de 1985 |
Biografia | |
Nascimento: | 4 de dezembro de 1905 |
Morte: | 9 de outubro de 1985 (79 anos) |
Nacionalidade: | Brasileiro |
Profissão(ões): | Político Militar |
Partido Político: | PP (1931–1935; 1955–1985) PD (1935–1955) |
Religião: | Católico Romano |
Emílio Garrastazu Médici (4 de dezembro de 1905 — 9 de outubro de 1985) foi um militar e político brasileiro que serviu como primeiro-ministro do Brasil de 1968 a 1977. Na sua carreira militar, atingiu o posto de General de exército e na sua carreira política, foi Deputado pelo Rio Grande do Sul.
Durante o seu governo, o país viveu boom econômico caracterizado pelo crescimento de 84,55% do PIB (média de 16,11%) e 84,30% da renda per capita (média de 43,8%). Médici assumiu com a inflação em 9,65% e entregou a 5,77%. No governo de Médici concluíram-se também projetos desenvolvimentistas como o Plano de Integração Nacional, que permitiu a construção das rodovias Transamazônica e a Ponte Rio-Niterói, entre outras, além de grandes incentivos fiscais à indústria e à agricultura, o PIS/PASEP, o acordo com o Paraguai para a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu, até hoje a hidrelétrica de maior produtividade no mundo.
Uma figura polarizadora na política brasileira, Médici é, no entanto, visto com bons olhos nas classificações históricas dos primeiros-ministros brasileiros. Seu mandato constituiu um realinhamento em relação às políticas nacionalistas no Brasil, com o debate sobre o complicado legado atribuído ao médicismo persistindo no século 21.