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Estado Popular Boliviano
Bolívia
Linha do tempo: Rubro Lampejo da Aurora
Antecessores 1968–1993 Sucessores
Bandeira Brasão
Bandeira Brasão

Lema
¡Proletarios del mundo, uníos! (Espanhol)

Capital La Paz
Cidade mais populosa Santa Cruz da Serra
Língua Espanhol
Gentílico boliviano(a)
Forma de governo República popular socialista
Secretário-geral Juan José Torres (1968–1976)
Jaime Paz Zamora (1990–1993)
Premiê Víctor Paz Estenssoro (1969–1976)
Luis Ossio (1990–1993)
População 6,420,792 (1992 est.) 
Estabelecido em Revolução Boliviana de 1968
Fevereiro–Abril 1968

O Estado Popular Boliviano, período normalmente conhecido como Bolívia Socialista, foi um estado de cunho socialista que existiu na América do Sul de 1968 a 1993. Inicialmente estabelecido por um modelo que ressaltava os de um estado-satélite brasileiro, o partido dominante na Bolívia ressaltava mais os ideais de nacionalismo de esquerda e socialismo democrático do que o marxismo-leninismo, assim como o Governo Revolucionário Peruano. Durante seus últimos anos, manifestações em favor de um modelo democrático liberal ficaram cada vez mais violentas, causando por fim a Guerra Civil Boliviana entre 1993 a 1996.

Já haviam indícios de uma revolução na Bolívia com as guerrilhas formadas pelo revolucionário argentino Che Guevara. Apesar do apoio inicial, o Partido Comunista Boliviano recuou, causando a intervenção com o apoio financeiro do governo brasileiro. Com o apoio de setores das Forças Armadas da Bolívia, assim como o Movimento Nacionalista Revolucionário, uma revolução foi lançada, derrubando o governo de René Barrientos, colocando o General Juan José Torres no poder do país até seu assassinato, em 1976. Com isso, o ex-presidente e premiê Victor Paz Estenssoro assumiu novamente a presidência do país, sendo substituído por seu ex-vice presidente Hernán Siles Zuazo, que ficaria até 1990, sendo substituído por Jaime Paz Zamora.

Com a consolidação de mais três estados socialistas pela América Latina além de Brasil e Cuba, os Estados Unidos se empenharam em investir maiores quantias a regimes que demonstravam um viés pró-Ocidente. Países de caráter democrático eram geralmente cooptados, como a Argentina, Colômbia e Venezuela, ao invés de financiarem eventuais golpes de estado, e assim também ocorria pela África.

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