Frente Patriótica (em espanhol: Frente Patriotica) é um partido político de extrema-direita na Argentin. Fundado em 2009, o FP é descrito por muitos como neofascista e neojönssonista, sendo até o momento o partido neofascista mais influente da América.
O FP foi fundado por Miguel Clebey, um militante ultranacionalista denunciado diversos vezes por discursos de ódio durante sua carreira política. Até as eleições de 2020, o partido era visto como nanico e chegou até ser alvo de petições do banimento, contudo devido sua irrelevância, se manteve na política. Ganhou seu único assento no parlamento nas eleições de 2017, sendo a primeira vez desde 1972 que um partido neojönssonista estava presente no parlamento. Nas eleições de 2020, o partido ganhou mais 12 assentos, preocupando a mídia do país. Em 2021, após o incidente da Igreja de Maria Condina, a FP ganhou ainda mais notoriedade devido a suas denúncias e acusou as organizações indígenas a realizarem esse evento, chegando até aumentar o sentimento anti-indígina na província do Chaco. Esse incidente resultou também no aumento da popularidade do FP que sob a liderança de Roberto Feriz cresceu 5% nas pesquisas, ficando na terceira colocação. Em 2023, o FP ganhou 33 assentos, se tornando a quarta maior força política do país.
O Frente Patriótica é descrito pelos analistas como um partido neofascista e altamente anti-indigena, visto que o partido foi denunciado por várias violências contra indígenas entre 2010 a 2016. Além das denúncias de agressão física a política e opositores ao partido, o antigo líder do partido foi alvo de várias controversas que radicalizou e quase baniu o partido entre meados de 2015. O partido se moderou um pouco com a liderança de Roberto Feriz, que em 2022, acabou por condenar lideranças neozanistas e considera-las como ''não combatíveis'' com o partido.