Lema | ||||||||||
Capital (e cidade mais populosa) |
Lima | |||||||||
Língua | Espanhol Quíchua Aimará | |||||||||
Gentílico | peruano(a) | |||||||||
Forma de governo | República popular socialista Marxista-Leninista unitário unipartidário (1968–1985) República socialista unitária de partido dominante (1985–1989) | |||||||||
Protetor | Juan Velasco Alvarado (1968–1977) Francisco Morales Bermúdez (1985–1986) | |||||||||
Presidente | Alfonso Barrantes (1970–1975) Francisco Morales Bermúdez (1986–1989) | |||||||||
População | 19 545 723 (1985 est.) | |||||||||
Estabelecido em | Golpe de Estado no Peru em 1968 3 de outubro de 1968 |
O Governo Revolucionário Peruano, inicialmente chamado de Governo Revolucionário das Forças Armadas, foi uma junta civil-militar de influências socialistas no Peru. Inicialmente liderado pelo General Velasco Alvarado, foi sujeito de influência externa brasileira ao abrir o governo para membros civis se juntarem à revolução. O governo duraria até 1989, quando o General Morales Bermúdez decretou um retorno à democracia.
O modelo de governo adotado era semelhante ao Socialismo brasileiro e iugoslavo de autogestão. As políticas de Velasco eram de forma que se organizasse uma indústria forte dentro do Peru de forma que aumentasse a independência do país diante o mercado internacional, e com isso, Velasco expropriou e nacionalizou diversas companhias sob a jurisdição de uma estatal para cada atividade econômica, aumentando a intervenção governamental na economia e desencorajando a privatização.
Em seu discurso de governo, Juan Velasco Alvarado procurava promover a inclusão de todos os peruanos sob uma nova ideia. As reformas agrárias feitas durante o seu período de governo procuraram beneficiar a população mais pobre. Na reforma educacional, integrou o Quíchua e o Aimará como línguas oficiais juntamente ao Espanhol, fornecendo uma educação bilíngue aos povos indígenas nos Andes e Amazônia.
Durante a época do Governo Revolucionário, o Peru se tornou o maior aliado do Brasil, assim como ao se aproximar dos regimes comunistas na Europa e América Latina sendo membro integral do Acordo de Salvador. Nesse mesmo ritmo, nos primeiros anos, as tensões entre o governo peruano e os Estados Unidos aumentaram após as políticas de expropriações e a apreensão de navios comerciais americanos em águas territoriais reivindicadas pelo Peru.