- A Guerra Brasil-Argentina foi o maior conflito armado internacional ocorrido na América do Sul. Foi travada entre o Pacto Brasileiro, composto pelo Brasil, Peru, Bolívia e Uruguai, e a Aliança Argentina, composta por Argentina, Chile e Paraguai. A guerra estendeu-se de novembro de 1976 a setembro de 1978. É também chamada Guerra Sudamericana (Guerra Sul-Americana) nos outros países hispanohablantes.
As tensões do conflito começaram logo após o Golpe Militar na Argentina em 1973, que derrubou o Governo de Eva Perón (mulher de Juan Domingo Perón). Durante um mês, o governo argentino de Videla acusava que o governo do Federação brasileira de D. Pedro lll e do Chanceler Oliveira de imperialismo e expansão militarista na América do Sul.
A Federação do Brasil mobilizava o exército em precaução de alguma invasão por parte da Argentina. Também fechava alianças com países como a Bolívia, Peru e Uruguai.
Por parte da Argentina, o Chile tinha fortes laços com os argentinos apos a instalação de um governo similar e resolveram rivalidades territoriais (por hora), além dos paraguaios também se aliarem juntamente aos próprios argentinos, após o Brasil e Bolivia se aproximarem, e o Paraguai possuir rivalidade com a Bolívia.
A Guerra Brasil-Argentina (1976-1978)[]
No dia 28 de Novembro de 1976, a Argentina declarava a Guerra ao Brasil. A Argentina começava a sua invasão no Paraná, nas cidades de Foz do Iguaçu e Bom Jesus do Sul e em Santa Catarina, na cidade de Princesa e varias cidades em Rio Grande do sul. O exército brasileiro, ainda se posicionando, não conseguiu conter as invasões do exército argentino, sendo assim, a Argentina conseguia a ocupação que durou ate até 28 de março em algumas cidades.
A Bolívia, estava contendo as invasões argentinas em 10 de Dezembro e paraguaias que se iniciaram em 4 de janeiro, que iam ao Brasil também. Já o Peru, iam ofensivamente para cima do Chile de 5 de janeiro a 21 de janeiro (operação Higuana), conseguindo enfraquecer as tropas, mas a falta de logística e preparo causa uma guerra estática, que se arrasta por meses, resultando em violentos confrontos em trincheiras no Deserto do Atacama, que só chegaram ao fim com um destacamento especial regimental do Brasil (Regimento expedicionário viajantes do sertão) em 30 de junho; formados tanto por instrutores quanto por combatentes, junto a observadores e conselheiros americanos. Pacote de armas para a Bolívia e Peru composto principalmente por já antigas mas ainda operacionais carros de combate como o Bulldog e o SK-105 foram importantes
As invasões paraguaias no Brasil foram em Mato Grosso e também no Paraná com apoio Argentino, cubano e soviético iniciado em 4 de janeiro, porém, foi a porta de entrada pro contra-ataque do Pacto Brasileiro após alguns erros táticos em Corumbá e formação de novas unidades como o Corpo de voluntários da pátria, que resultaram em uma virada em 31 de abril
Relações Chilo-Argentinas
Apesar de, serem rivais, o governo ditatorial argentino conseguiu diminuir as rivalidades territoriais entre os países, e expressaram planos em comum, em destaque os expansionistas.
O Ataque da Aliança
As Força Brasileira não se organizou a tempo de posicionar as tropas, assim, os Argentinos facilmente tomavam as cidades da fronteira com o Brasil.
Massacres nas cidades ocupadas, tambem foram registrados, e serviu de motivação para as tropas brasileiras atacarem com tudo os argentinos. Focos de resistência das OMs brasileiras na fronteira e no interior incentivava o esforço de guerra, ainda após o cerco de uruguaiana, aonde as 2° e 3° companhias do Grupamento de defesa-sul dos fuzileiros navais (GPT-DF-S FN) causou problemas para o 31° Batalhão de Rangers montados do Exército argentino, entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro, onde nesses dias os "Navais" com 230 combatentes e 300 locais enfrentaram a força de assalto de profissionais do 31° com 560 combatentes, foram 70 baixas em combate do lado brasileiro (21 Fuzileiros) numa fortaleza improvisada, para a população fugir na defesa estava incluindo civis e policiais voluntários, enquanto os argentinos por negligência e ego do seu Coronel hernandez Freitas, sofreram incríveis 182 perdas, inclusive o próprio genro Tenente Carlos Schmidt no comando do 4° pelotão da 2 companhia, todo o pelotão foi neutralizado com somente 5 sobreviventes aptos pra combate e 12 feridos, a rendição infelizmente veio eventualmente pela falta de comida e munição e com a ameaça aos refugiados. CEL hernandez ordenou a execução de 18 civis e 44 Fuzileiros navais liderados pelo Sub oficial Lima (somando 132 mortes no total) que resistiram em um mercado local (batalha da rua 43) que era o centro de comando da fortaleza, e infringiram 62 mortes ao lado argentino, incluído o genro. Cel hernandez seria mais tarde morto em combate, na Ofensiva entre Ríos em 26 de junho por atiradores da equipe bravo do 3° Pelotão (passaindu) da Cia de Reconhecimento terrestre da 1° FFE (Cia Reconter/1° FFE) (operação joker) após ter com sucesso e pesadas baixas, barrado o avanço da Força tarefa conjunta-verde oliva (FTC-Victor Oscar) na Operação Nomade iniciada em 28 de fevereiro de 77, e ter emboscado a Alfa 1-0 do DFEN em 4 de maio
Marcha de soldados argentinos-paraguaios em destroços na pequena cidade de San Lucas, na Bolívia.
A Argentina também ia pra cima da Bolívia juntamente ao Paraguai e ao Chile, que assim, tomava a cidade do Sucre em 4 de Fevereiro de 77, importante cidade na Bolívia, porém com as frentes de batalha se arrastando do atlântico até o pacífico, a logística foi ficando escassa para ambos os lados.
Frentes De Batalha
As frentes de batalha, se separaram, em Oeste (no atacama, com Brasil-unidade expedicionária e apoio, Bolívia e Peru Vs Argentina e Chile), Cetral (destacada no Paraguai e norte argentino por combates urbanos e em ranchos de fazendeiros), Leste (na região da Prata entre terra, mar e ar) que foi o mais sangrento de todos, aonde entre 28 de Novembro e 30 de janeiro, culminou em 30.000 mortes para ambos os lados entre militares e civis, e 63.000 mortes em toda a guerra
Invasão no Mato Grosso e a campanha das fronteiras/do rancho[]
Os argentinos, juntos aos paraguaios, formaram uma grande coligação que invadiu o Estado do Mato Grosso em 1 de março de 1977, mas rapidamente saíram em retirada quando a maioria foi morta Batalha de Corumbá perto da Fronteira com Bolívia, aonde foram reforçados por tropas do CVP, incluindo o heroico 9° Regimento provisório de linha(Voluntários da pátria) com o 13° Batalhão de voluntários (13°/9°/1° misto) pertencente a 1° Brigada de assalto motorizado (Mista), alem de tropas do exército profissional como a 2° Brigada independente de assalto aeromovel (mista), da Brigada de infantaria ribeirinha de Fuzileiros navais, e elementos dos 5/2 e 6/2 da 2° Brigada anfíbia/2° FFE também dos fuzileiros. Após a derrota em Corumbá a recém formada Division Conjunta los Hermanos, unidade mista de 24.000 argentinos e paraguaios recuou para a fronteira, pois foram infligidos pesadas baixas em ambiente de mata fechada. Os combates se arrastaram por diversas fazendas, vilas, campanários e cidades menores tanto no Brasil quanto na Bolívia bem como no Paraguai.
Cuba na Guerra
22.567 Cubanos, fiéis causa exercida por castro duas décadas antes, alguns sendo militares e outros sendo apenas civis ou policiais e até mercenários, se juntaram voluntariamente ou convocados ao Corpo de Expedicion (Corpo El Comandante) deslocado de forma clandestina com desculpa de envio de mantimentos, o corpo se colocou presente, na frente da Prata/Frente lest e principalmente no Paraguai, onde foram importantes para o complemento efetivo do País em específico as Brigadas C e D causaram dor de cabeça para os brasileiros e bolivianos no interior paraguaio com táticas de guerrilha e 100 Blindados infiltrados clandestinamente pelo chile em 2 de janeiro
Após a Queda de Assunção em 1978 a Corporação havia perdido 10.989 homens e mulheres em ação, enquanto que os outros foram capturados e com a maioria libertada, apenas em 1983, 5 anos após o fim da guerra.
O Paraguai na Guerra[]
O Paraguai antes da Guerra, tinha boas relações com o Brasil o problema foi quando assinou o acordo da Aliança com a Bolívia, e o Paraguai não tinha relações boas com a Bolívia pela disputa do Grande Chaco, e assim foi o fim das relações Brasil-Paraguai.
As suas Forças Armadas não estavam Bem preparadas para uma suposta Guerra, ele contava apenas com 42.987 Soldados, Seu Exército contava com 38.987 Soldados, 20 Carros de Combate, 64 Blindados de Transporte Pessoal, 25 Caça tanque e nenhum helicóptero (aviação terrestre), sua Força Aérea tinha apenas 57 Aviões sendo, 20 AT-26 XAVANTE, 18 T-33 e 19 Aviões de Transporte também e 27 Helicópteros sendo 11 Hueys, 9 Bell Jet Ranger, 3 helicópteros VIPs e 5 Sea King (a serviço da Marinha), a marinha contava só com 5 navios patrulha, 10 barcos menores de patrulha e uma corveta.
Antes de entrar na Guerra os seus carros de combate eram 5 M4 Sherman Firefly e 15 M3 Stuarts, Mas a Argentina deu para o Exército Paraguaio mais 90 M4 Sherman Firefly em 1 de janeiro, o Pacto de Varsóvia/Cuba como dava Apoio durante a Guerra, entregou 32 T-34-85 e 12 T-54/T-55 que foram sedidos (que foram transferidas para o BEP (Batalhão de Escolta Presidencial), o resto do apoio blindado veio de T-55 cubanos que entraram pelo Chile.
Fora isso foi criada a Guarda nacional/Milícias nacionais para a defesa territorial, aonde com uma variedade de armas aplicaram táticas de guerrilha por vários pontos quando o PABR (Pacto Brasileiro) entrou em território paraguaio
Tanqueiros, Engenheiros e o Comandante (no meio) do Batalhão de Escolta Presidencial (BEP), Assunção,Paraguai em 16 de Setembro de 1977
O primeiro combate do Paraguai foi na Ofensiva do Chaco contra a Bolívia e Brasil, O Paraguai com apoio Argentino e Soviético Resistiu Bastante (Principalmente Campanha/ofensiva da Fronteiras) mas o Colapso para a sua invasão foi após a Batalha do Chaco Norte em 26 de junho de 77, com os bolivianos do Brigada N°3 derrotando eles após um movimento de pinça liderada pelo Capitão Héctor perez no Batallon de tanques N°4 e a Batalha da Fronteira do Pântanal em 2 de Julho do mesmo ano. Após a Queda de Assunção Alguns paraguaios foram para Argentina onde tiveram uma pequena participação no norte argentino.
Tanques T-34-85 Paraguaios durante a Batalha do Chaco norte
O Contra-Ataque Dos Cobras Fumantes
A abertura pro contra-ataque do Pacto Brasileiro foi a Invasão Paraguaia no Mato Grosso. O erro logísticos do paraguaios foi fundamental para os brasileiros invadirem o chaco paraguaio (através da Ofensiva do Chaco) junto aos bolivianos, e assim, tomarem a cidade de Assunção. (Ver: Batalha de Concepción e Batalha de Assunção)
No que se seguiu em uma série de batalhas por várias vila e fazendas no interior paraguaio, unidades da FTC-Jaguar, lideradas pelos elementos da 1° Brigada de assalto motorizado e o 2° Batalhão de infantaria do pantanal-aeromovel, realizaram uma série de escaramuças abrindo caminho para o cerco à Division de Ejercito N°2 da Argentina, com destaque para o cerco do monte 200 e a (Captura da) Estrada 22,ambos protagonizados pelo 13° Batalhão de voluntários e sua unidade irmã o 11° Batalhão de voluntários.
Aonde ganha destaque figuras como o Sargento-Infantaria Lemos do Pelotão Observadores Avançados da CiaSC (Cia Pioneira) do 13°, aonde junto com SGT-Armamentista Luz da mesma SU, o SD-VP Camargo do 1° Pelotão de assalto da 1°CIA (vanguarda) e o Anspeçada-Saúde Alvez do pelotão medico da CCSV/13°. Ganharam destaque na Estrada 22, juntando as duas seções improvisando um GC para resgatar os restos da 1° Cia espalhada no lado de fora da estrada pelo flanco sul, juntando uma força com o que sobrou dos 1° e 2° pelotões aonde foram reforçados pelo 3° pelotão. O Anspeçada-Saúde Alvez além de manter vivo o Tenente-infantaria Gama do 1° pelotão, junto ao Sgt Lemos capturou uma casa-mata ao lado da Esquadra do CB-VP Urban, que infelizmente resultou no falecimento do seu bom amigo SD-VP Camargo
A invasão brasileira na Argentina[]
Coluna de M41A3 Walker Bulldog brasileiros do 6 RCB (Regimento de Cavalaria Blindada) na Batalha de Formosa, 4 de Janeiro de 1978
Os brasileiros haviam conquistado o Paraguai, assim tendo um ponto estratégico na invasão à Argentina. Assim, grande parte do exército brasileiro saiu de Assunção e ia em direção a Formosa.
Confrontos Aéreos
Estes foram marcados, especialmente pela Campanha Naval da Prata iniciada após o início da guerra pelos argentinos, e disputada com violência contra os Uruguaios e Brasileiros, marcado por ter sido a maior batalha naval, desde a segunda guerra mundial e a unica nos tempos pós-segunda guerra, envolvendo meios aeronavais, como os temíveis F-4 Phantom ll (na variantes Britânicas), AV-8 Harrier e A-4 Sky Hawk por parte da Marinha Brasileira, e na FAB com seus F-4 Phantom ll (do 2° GDA), enquanto que a Armada Argentina e sua Força Aérea Operavam os A-4 Sky Hawk, Mirage lll, Super Entandard e os Soviéticos, Mig-23 e o perigoso Mig-31 Fox Bat.
Outros "DogFights" ocorreram na Guerra, mas em menor escala, porem ainda letais, Surgindo assim mais de 14 Ases importantes na Guerra.
O Baile Uruguaio[]
Mesmo em poucas unidades, os uruguaios tomaram Entre Ríos e partiram para a tomada de Corrientes. Os uruguaios também defendiam o Rio Grande do Sul, no Brasil, dos argentinos, assim sendo um país com o papel importante da Guerra. As maiores participações uruguaias na guerra foi na Batalha de Yataí, Batalha de Corrientes por parte da Campanha dos Rios/ Frente da Prata.
O Uruguai chegou a ter Montvidéu invadida Pelos Argentinos (Ver: Batalha de Montvidéu), nessa batalha esteve envolvido mais de 10.000 Uruguaios e 7.100 Brasileiros (onde 3.100 eram Fuzileiros Navais e 4.000 eram do Exército Real) sem falar do apoio de 45 Aeronaves da Força Aérea Real e de 52 Força Aérea Uruguaia contra uma força de 18.000 Argentinos
O Uruguai contava com apoio de 50 M41A1 Walker Bulldogs, 20 EE-9 Cascavel e 30 EE-11 Urutu e de 28 M113 Doados do Exército Real Brasileiro para o Exército Uruguaio juntamente com 24 AT-26 XAVANTES da F.A.B. doada para a F.A.U. Na Marinha o Uruguai contava com 4 Fragatas, 2 Corvetas e 4 Contra-Torpedeiros, 2 Submarinos e 5 Navios Patrulha.
Peru e Bolívia
Após os peruanos derrotarem aos chilenos, eles se juntaram aos bolivianos para a tomada das províncias de Jujuy e Salta, além de se juntarem aos brasileiros que tomaram Formosa.
Peru e Bolívia X Chile
Os combates Peru e Bolívia x Chile, foram intensos principalmente no Deserto do Atacama, Ocorreram também guerras de trincheiras no Deserto. A Bolívia contava com os T-34/85 em 100 Unidades enquanto que o Chile usava 130 M41 Walker Bulldog (comprados anos antes da Guerra) junto com 200 T-54/55 que tambem foram empregados pelo Peru (com muitos veículos sendo destruidos por fogo amigo). As Principais Batalhas foram na Província de Arica & Parinacota e na Província de Tarapacá, Onde ocorreu a Batalha de Colchane a maior batalha de tanques da Guerra.
Fuzileiros navais Brasileiros e Fuzileiros Navais Uruguaios Setor Nordeste de Buenos Aires.
Invasão a Buenos Aires (Ver: Coalização a Buenos Aires/Invasão a Buenos Aires)[]
As tropas do Pacto Brasileiro em 25 de Agosto de 1978 desembarcaram na Provincia de Buenos Aires nos lados Norte (lado mais defendido), lado Noreste, lado Leste. As tropas, estavam indo diretamente a Buenos Aires, capital da Argentina. Lá, também encontravam resistência do exército da aliança, que em grande parte estava lá. Porém, populares insatisfeitos com o governo militar, se juntaram ao pacto e conquistavam Buenos Aires. No dia seguinte, se via as tropas do Pacto Brasileiro marchando na capital e a rendição da Aliança Argentina assim era concretizada.
(Ver: Heróis da Guerra Brasil Argentina, Lista de Batalhas Navais
Fuzileiros Navais Brasileiros da 3 Brigada,1 Batalhão e um H-1H SAPÃO (no fundo) no Norte de Buenos Aires.
3 M60 Patton do CFN durante a Cerimônia do Novo Governo Argentino, 7 de Setembro de 1978
