Guerra Civil Chadiana | |||||||
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Combatentes | |||||||
Governo Chadiano
Apoio: |
Levante Popular do Chade apoio: | ||||||
Fíguras politicas | |||||||
Idriss I Emmanuel Sarh Miran Bohobé |
Noël Moyen † Bernad Ogo Hadjer Djamous † | ||||||
Forças | |||||||
Forças Armadas do Chade: 90,412 militares (dezembro de 2023) Forças Armadas do Sudão: 66,000 militares (dezembro de 2023) |
~10,000 (dezembro de 2023) | ||||||
Baixas e perdas | |||||||
2,210 mortos e +7,000 feridos no total | 10,332 mortos e ~3,200 feridos | ||||||
Cerca de 30,000 civis foram mortos e 125,000 pessoas emigram para outros países vizinhos |
A Guerra Civil Chadiana foi um conflito civil no Reino do Chade que aconteceu entre novembro de 2022 até janeiro de 2024. O conflito foi liderado entre o governo monarquista chadiano, governado desde 1993 pelo monarca Idriss I. No outro lado, estava a guerrilha socialista comandada Noël Moyen, líder do Partido pelo Povo Chadiano, banido em agosto de 2022.
Em 11 de novembro de 2022, a Guerrilha do Levante Popular Chadiano (LPC), acabou realizando um bombardeio na base militar na cidade de Eitu, onde horas depois, o grupo tomou rapidamente controle da base e logo depois a prefeitura da cidade. Noël Moyen, no dia seguinte a região como ''Província do Chade Socialista'', afirmando que a província era ''a semente para derrubar a capital chadiano e estabelecer um regime socialista''. O Rei Idriss I, rapidamente respondeu a tomada da guerrilha como ''um grande perigo para a nação'', e logo mandou o exército para tomar a região de volta, iniciando oficialmente o conflito.
Em 10 de junho de 2023, rebeldes socialistas conseguiram avançar para a capital chadiana e por pouco conseguiu toma-la, mostrando uma quase decisiva virada dos rebeldes no conflito. Percebendo que não conseguia sustentar o conflito, o governo chadiano pediu urgentemente para o governo sudanês intervir e ajudar o governo chadiano no conflito. O Sudão entrou oficialmente no conflito em 28 de junho, enviando mais de 40,000 soldados.
A intervenção do Sudão foi essencial para o fim do conflito, tanto que a guerrilha socialista perdeu 80% de seus soldados em apenas 3 meses. Em 26 de dezembro de 2023, Noël Moyen foi encontrado pelas forças aliadas (Sudão-Chade) e logo em seguida foi morto, com seu corpo sendo mostrado em diversas mídias internacionais. Seu assassinato foi o início do colapso do LPC, que acabou sendo rapidamente extinto oficialmente (pelo governo chadiano), em 4 de janeiro de 2024.