Guerras de independência na América portuguesa | |||||||
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Combatentes | |||||||
Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves | Brasil (1822–1824) Catanduva (1824) Equador (1823) Bahia (1823) Rio Grande (1824) Uruguai (1824–26) Amazonas (1828) Apoiado por:
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Forças | |||||||
Exército Português Marinha Portuguesa |
Exército Brasileiro Unificado | ||||||
Baixas e perdas | |||||||
5.250 mortos | 45.000 mortos |
As Guerras de independência da América portuguesa foram numerosas guerras na América portuguesa, que ocorreram desde 1822 a 1831. Essas guerras tinham como objetivo a libertação nacional do domínio português ao longo da década de 1820. Inicialmente sob a unidade territorial brasileira, ao longo das guerras, as lideranças das províncias se desentenderiam, provocando o colapso do Brasil em seis nações, o que não impediria que o processo de independência desses países fosse realizado.
Os primeiros movimentos que levaram ao atual processo de independência começaram em 1821 com a Convenção de Beberibe. Com a ida do então príncipe regente Pedro à Portugal, e a tentativa das Cortes portuguesas imporem o sistema de capitanias novamente, no dia 7 de setembro de 1822, houve a proclamação da independência do Brasil, formulada pela delegação brasileira das Cortes Gerais. Inicialmente, a maior parte das lutas se deram nas regiões com maior concentração de tropas portuguesas (Cisplatina, Bahia, Piauí, Maranhão e Grão-Pará).
No entanto, discordâncias entre as províncias independentes ao redor da autonomia dos estados e do modelo constitucional acabaram por fazerem o então recém independente estado brasileiro colapsar, e por vezes guerrearem entre si, o que acabaria por desacelerar o processo de independência por alguns anos. Em 1823, o Equador romperia com o governo central, logo seguido pela Bahia. Com a saída do Rio Grande já em 1824, as províncias restantes declararam a extinção do Brasil e a formação de Catanduva.
Entretanto, o financiamento de armas e embarcações para os rebeldes, principalmente por parte dos países independentes na América do Sul, além de tomarem outras embarcações pertencentes aos exércitos portugueses no Brasil, acabaram por beneficiar as nações durante a guerra contra Portugal.
A guerra continuaria com o surgimentos de novas campanhas no norte do país, com a independência do Maranhão em 1826, subsequentemente dividido entre o Grão-Pará e Equador. Em 1828, além das operações de grupos separatistas, revoltas populares no Grão-Pará levaram a região ser a última a romper com a coroa portuguesa. A guerra por fim cessaria com um armistício assinado em 1831, seguido pelo Congresso de Salvador, que reafirmaria a independência das nações brasileiras do controle de Portugal, e o desdobramento de conflitos territoriais entre si.
Antecedentes[]
Processo de independência[]
Estado provisório brasileiro[]
Colapso e novos países[]
Campanhas[]
Guerras contra Portugal[]
Guerras entre si[]
Últimos bastiões e consolidação[]
Acordos de paz[]
Consequências[]
Para Portugal[]
Para os países brasileiros[]
Países formados[]
Lideranças[]
Libertadores[]
Legalistas[]
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