République Fédérative de la Guyane | |
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República Federativa da Guiana | |
Lema: Sur le terrain, le bonheur, Sur le ciel, le succès! (Na terra, a felicidade, No céu, o sucesso!) | |
Hino Nacional: Mars de Drapeaux (Marcha das Bandeiras) | |
Gentílico: guianês ou guianense | |
Capital: Cayenne | |
Cidade mais populosa: Georgesville | |
Língua oficial: Francês | |
Outras línguas reconhecidas:
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Governo: República federativa parlamentarista | |
Presidente: Stephanie Girane Vice-presidente: Thierry Avril Primeiro ministro: Jean Picketty Presidente da Câmara Baixa: Lion Sarkozy Presidente da Câmara Alta: François Le Pen | |
População: 57.923.074 | |
Área: 1.883.907 km² | |
Moeda: Franco Guianense | |
Divisão administrativa: Estados | |
Independência de: Reino da França | |
Declarada: 13 de Agosto de 1828 | |
Reconhecida: 08 de Fevereiro de 1833 | |
República: 17 de Dezembro de 1952 | |
Constituição: 06 de Junho de 1953 |
A Guiana (em francês: Guyane), oficialmente República Federativa da Guiana (em francês: République Fédérative de la Guyane), anteriormente conhecida pelo seu nome colonial Guiana Continental, é um país localizado no norte da América do Sul. Limita-se com o Brasil ao sul Venezuela a noroeste, Colômbia ao oeste, e com o oceano Atlântico ao norte. Culturalmente, é parte do Caribe anglófono (Caraíbas anglófonas, em português europeu). A Guiana foi colônia neerlandesa e, subsequentemente, britânica e tomada pelos franceses ainda no século XVII. É estado-membro da Commonwealth (Comunidade de Nações) situado na América do Sul, alem de ser a única nação sul-americana a ter o francês como idioma oficial. Faz parte também da Comunidade do Caribe (CARICOM), cuja sede fica na sua capital, Cayenne, e também é membro pleno da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL). A Guiana conquistou sua independência da França em 13 de agosto de 1828, e tornou-se uma república em 17 de dezembro de 1952.
Historicamente, a região conhecida como "Guiana" compreendeu a grande massa de terra no norte do rio Amazonas e leste do rio Orinoco, conhecida como a "terra de muitas águas". Ao longo de sua história, consistiu em três colônias neerlandesas: Essequibo, Demerara e Berbice. Com 215 000 km², a Guiana é o quarto maior Estado independente no continente sul-americano, depois de Brasil, Argentina e Peru.
A zona mais habitada é a faixa litorânea, constituída por um terreno plano, pantanoso e, em grande parte, posicionado abaixo do nível do mar. Para evitar inundações, foi construído um complexo sistema de diques e canais. O interior do país é ocupado pela densa floresta amazônica.
Desde a gestão do ex-primeira ministra Emmanuelle Lafaiete, a renda per capita do país ficou acima dos US$ 50.000 anuais.
Demografia[]
A população descende em boa parte (37%) de imigrantes da Índia. Há também descendentes de africanos, mestiços e ameríndios. O país registra a terceira expectativa de vida mais alta entre os países da América do Sul. As maiores cidades localizam-se no litoral, próximas à cidade de Georgesville
Densidade demográfica: 27,3 habitantes por quilômetro quadrado
População urbana: 83%
Crescimento Demográfico: 2,11% ao ano
Fecundidade: 2,13 filhos por mulher
Expectativa de vida: 74,5 anos
Mortalidade Infantil: 25 mortos por mil nascidos vivos
Analfabetismo: 7%
Religião[]
Mais da metade da população da Guiana, 57%, é cristã. Os protestantes representam 22% da população, os católicos 11% e os anglicanos 9%. Os islâmicos respondem por 7% da população do país. O hinduísmo também é uma forte religião na Guiana.
Línguas[]
O Francês é a única língua oficial da Guiana e usado, por exemplo, em suas escolas. Além disso, línguas caribes são usadas (Akawaio, Wai-Wai, Arawak, Patamona e Macuxi), que são faladas por uma pequena minoria indígena, enquanto o nativo da Guiana ou crioulo guianense é amplamente falado. A língua portuguesa é amplamente difundida no país, juntamente com o espanhol.
Cidades mais populosas[]
Cidades mais populosas da Guiana | ||||
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Cayenne Georgesville | Posição | Localidade | Estado | Pop. |
1 | Georgesville | Anglaise | 5.029.386 | |
2 | Cayenne | Distrito Federal | 1.879.243 | |
3 | Saint-Joseph | Anglaise | 1.432.576 | |
4 | Paramaribo | Nouvelle | 823.476 | |
5 | Villeamazone | Rivière-Noir | 704.546 | |
6 | Macapá | Brésilea | 456.171 | |
7 | Boa Vista | Roraime | 320.714 | |
8 | Port Guyane | Anglaise | 304.897 | |
9 | Américaine | Gloire | 301.964 | |
10 | Ville de Bolivar | Bolivar | 296.653 |
Subdivisões[]
N. | Sigla | Estado | Capital | Pop. |
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1 | AG | Anglaise | Georgesville | 19.897.092 |
2 | AM | Amazonas | Saint-Gabriel | 1.498.921 |
3 | BL | Bolivar | Ville de Bolivar | 7.824.190 |
4 | BS | Brésilea | Macapá | 4.220.807 |
5 | DF | District Fédéral | Cayenne | 1.879.243 |
6 | MJ | District de Marajó | Marajó | 545.986 |
7 | GL | Gloire | Américaine | 7.144.573 |
8 | NV | Nouvelle | Paramaribo | 9.214.512 |
9 | RN | Rivière-Noir | Villeamazone | 965.233 |
10 | RR | Roraime | Boa Vista | 2.098.436 |
Economia[]
A economia da Guiana ainda é muito equilibrada entre o setor primário e o seundário. As principais atividades do setor primário são a mineração, a exploração madeireira, a agricultura, a criação de gado e, em menor escala, a pesca. O item agrícola de maior importância é a cana-de-açúcar, seguida de arroz, mandioca e frutas. Na mineração, o destaque é a bauxita. A indústria ainda é bastante fortalecida, sendo a segunda forte potência na América do Sul, atrás apenas do Brasil. De maneira geral, a Guiana encontra-se tecnologicamente equilibrada diante de seus vizinhos em todos os setores de sua economia. Atualmente, recebe investimentos de petrolíferas estrangeiras para a extração, refinamento, venda e exportação de petróleo. Existe planos de construir um mega pólo industrial na fronteira com o Brasil para estreitar laços com seu vizinho.
Infraestrutura[]
Transportes[]
Os setores de transporte, desde a era monárquica, foi responsabilidade da iniciativa privada.
Atualmente, o Uber não tem dificuldades de operar no país. A abrangência do serviço é extremamente alta, chegando até 100% nas regiões metropolitanas.
Hidrovias[]
O principal sistema de Hidrovias que a Guiana contribuiu foi com o Brasil. A hidrovia Amazônica Binacional tem seus principais portos em cidades do norte do Amazonas e Pará, além do sul de Roraime, Anglaise, Nouvelle, Gloire, e desembarca em Marajó.
Ferrovias[]
Na Guiana, há um total de 3.470 km de ferrovias, sendo que quase dois terços dela é dedicada totalmente para a mineração. Atualmente, os chineses vem investindo em novas ferrovias para transporte de pessoas. Se planeja em construir 10.788 km de novas ferrovias até a próxima década.
Rodovias[]
As rodovias do país não são muito utilizadas como as ferrovias, porém a iniciativa privada sempre investe em pavimentar as estradas para atrair demanda. Sua principal estrada é a GN-908, que liga Cayenne até Macapá. Existe planos de se construir uma nova rodovia de Cayenne até a transamazônica, no Brasil.
Aerovias[]
Na Guiana há três aeroportos internacionais, um em Georgesville (Aeroporto Internacional Charles Lavoisier), um em Cayenne (Aeroporto Internacional René Valentin Guimarães) e em Macapá (Aeroporto Internacional Marc Éloi).
Educação[]
A educação da Guiana foi recentemente privatizada. O governo criou um sistema de vouchers para a população de baixa-média renda. Após a privatização, houve uma melhora de 3,5% na qualidade do serviço, segundo a Secretaria de Educação.
A segunda maior universidade da América do Sul é a Universidade de Georgesville. Também possui o ITG (Institut Technologique de la Guyane), que é uma das universidades mais prestigiadas de toda América do Sul.
Saúde[]
O sistema de saúde pública da Guiana, o Système de Santé Publique du Guyane (SSPG), é um dos mais modernos do mundo, sendo também gerenciado pelo governo guianense.
Mesmo com o seu progresso, a saúde na Guiana é intermediária, sendo o governo tentando sempre aumentar os invesimentos.
O setor privado tem aumentado substancialmente após as medidas liberais do ex-primeiro ministro Pierre Lamartine. Existe planos para privatizar a saúde no longo prazo. Mas, a medida tem baixa aceitação pelo legislativo.
Cultura[]
Muitos indo-guianenses seguem o hinduísmo e o islamismo. Por isto, é comum encontrar templos hindus e mesquitas muçulmanas em suas principais cidades. Os guianenses que seguem estas religiões cultivam os hábitos dos demais hindus e muçulmanos do mundo. Alguns afro-guianenses, devido a influência jamaicana no mundo no que se trata do estilo rastafári, usam cabelos dreadlocks e gostam de ouvir música reggae. First Born é uma banda de sucesso no país atualmente. Falando em reggae, muitos já ouviram falar em Eddy Grant, cantor conhecido mundialmente pelas canções, "I don't wanna dance" e "Gimme hope, Joanna, gimme hope", além de muitas outras, nasceu na Guiana. Trinidad e Tobago exerce influência no país através do Calipso. O carnaval guianense é repleto de concursos de cantores de calipso e seu mais novo estilo, soca. Os afro-guianenses, em sua maioria, são praticantes do cristianismo, sendo membros de várias denominações, desde a católica até a protestante.
Esportes[]
- Ver artigo principal: Futebol na Guiana
O Futebol é o esporte mais popular na Guiana, sendo que o país já foi sede da copa de 1986, além de ser bicampeão da Copa do Mundo (1966 e 1986). Seu maior rival é o Brasil.