História[]
Precedentes das Invasões Neerlandesas[]
A atividade açucareira era a principal atividade econômica do Brasil e era altamente lucrativa. Sua instalação deu-se com empréstimos holandeses, e a participação holandesa nesse negócio também se dava no transporte, refinamento e distribuição do produto pela Europa. Portanto, existia uma grande parceria econômica entre Portugal e os Países Baixos que era lucrativa para os dois lados.
Essa relação começou a ficar abalada por conta da crise da Dinastia de Avis, no final da década de 1570. Com a morte do rei de d. Henrique, rei de Portugal, iniciou-se uma crise dinástica que resultou na entronização de Filipe II da Espanha como rei de Portugal. Isso fez com que os tronos espanhol e português fossem ocupados pelo mesmo monarca. Esse acontecimento ficou conhecido como União Ibérica, e a junção das Coroas espanhola e portuguesa durou de 1580 a 1640.
Assim, os dois impérios unificaram-se, e as posses portuguesas passaram a ser administradas pela Espanha. Momento em que as coisas complicaram-se, pois a Espanha estava em guerra com os Países Baixos, e isso significava que, obviamente, os holandeses seriam excluídos do negócio do açúcar. Como vingança, os Países Baixos decidiram atacar as antigas posses de Portugal para recuperar seus ganhos com o açúcar.
Invasões Neerlandesas[]
Apesar de haverem planos para uma invasão de Salvador em 1624, sem motivos conhecidos ela foi abortada e retomada em 1630, com alto preparo para que ela fosse bem sucedida.
Assim sendo, a cidade de Salvador foi invadida em 1630 e após três dias de batalha os holandeses não somente tomaram a cidade, mas capturaram o governador-geral e ocuparam o Recôncavo baiano. Diante desse imenso sucesso, a estrutura governamental portuguesa foi desestabilizada e os holandeses puderam iniciar avanços sobre todo o território brasileiro.
Nos anos seguintes cidades estratégicas foram invadidas e os Países Baixos focaram-se no domínio da costa e subsequente ocupação do interior, contando com grande apoio e financiamento alemão. Entretanto, a resistência local ainda era um grande empecilho ao domínio da Companhia. O que só mudou em 1635 quando o Conde João Maurício de Nassau foi promovido ao cargo de Administrador do Brasil.
Primeiro Período Maurício[]
Rapidamente ele fez acordos e concedeu vantagens e cargos a membros da elite local, como também se casou com a filha de um poderoso membro da elite paulista. Logo após isto, ele estabeleceu uma relação amistosa com a Igreja Romana e começou seus investimentos na infraestrutura.
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Crise de 1640[]
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Independência do Brasil[]
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