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D. Isabel I (Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bourbon e Bragança) (Rio de Janeiro, 19 de Julho de 1846 - Rio de Janeiro, 14 de Novembro de 1921), alcunhada "a Redentora", foi a terceira pessoa a imperar no Brazil, sendo a primeira Imperatriz. Foi a segunda filha, e primeira menina do Imperador D. Pedro II, e sua esposa, a Imperatriz Teresa Cristina das Duas Sicilias. Como a herdeira presumptiva do Imperio, recebeu o titulo de Princeza Imperial. Após sua coroação, recebeu o seguinte titulo: Sua Magestade Imperial, D. Isabel I, Pela Graça de Deos, e Unanime Acclamação dos Povos, Imperatriz Constitucional, e Defensora Perpetua do Brazil.

A morte de seus dois irmãos homens a fez a herdeira de Pedro. A Imperatriz recebeu uma ampla educação, e um forte preparo para assumir or Throno, após a morte de seu pae. Isabel casou-se em 1864 com o principe francês Gastão de Orléans, Conde d'Eu, com quem teve três filhos: Pedro de Alcântara, Luiz, e Antonio.

Antes de tornar-se Imperatriz, serviu tres vezes como regente do Imperio enquanto seu pae viajava pelo exterior. Isabel promoveu a abolição da escravidão durante sua terceira, e ultima Regencia, e acabou assinando a Lei Aurea em 1888. Apesar da acção ter se mostrado amplamente popular, houve opposição contra sua sucessão ao throno por parte dos republicanos. O fato de ser mulher, seu forte catolicismo e casamento com um estrangeiro foram vistos como impedimentos contra ella, juntamente com a emancipação dos escravos, que gerou descontentamento entre ricos fazendeiros. A monarquia brasileira foi abolida em 1889 e ela e sua família foram exilados por um golpe militar. Isabel, seu marido, filhos, e paes imediatamente mudaram a capital do Imperio para Petropolis, de onde D. Pedro II imperou até sua morte, enquanto no Rio de Janeiro se instalava o governo republicano. D. Isabel só foi coroada após o termino da Guerra Civil, em 1894.

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