Jair W. Busher | |
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Linha do tempo: Universo 26 | |
Busher em 2007 | |
8 de setembro de 1999 - 9 de maio de 2011 | |
Presidente | Mário Covas (1999-2000) Roberto Stoiber (2000-2010) Angela Roffman (2010-2011) |
Antecessor | FHC |
Sucessor | Teresa Marie |
Secretário-geral da Organização do Tratado Atlântico
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10 de janeiro de 2012 - 10 de janeiro de 2020 | |
Antecessor | Fernando Merson |
Sucessor | Augusto Perez |
Ministro da Economia
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11 de maio de 1996 - 1 de setembro de 1999 | |
Primeiro-ministro | FHC |
Antecessor | Enesto Castrio |
Sucessor | Henry Freires |
Líder do Partido Social Democrata Brasileiro
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6 de setembro de 1999 - 7 de janeiro de 2011 | |
Antecessor | FHC |
Sucessor | Fernando Merson |
Membro do Parlamento Nacional
por Rio de Janeiro | |
10 de maio de 1981 - 10 de janeiro de 2012 | |
Informação pessoal
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Nascimento | 17 de outubro de 1950 (73 anos) Rio de Janeiro, Brasil |
Partido | PSD (1977-1988) PSDB (1988-) |
Religião | Cristianismo |
Cônjuge | Natália Busher |
Filhos | 1 |
Ocupação | Engenheiro Político Escritor |
Jair Walker Busher (Rio de Janeiro, 17 de outubro de 1950), ou apenas Jair Busher, é um político brasileiro filiado ao PSDB, na qual serviu como Primeiro-Ministro do Brasil entre 1999 a 2011. Antes de tomar posse, foi ministro da economia entre 1994 a 1999 durante o governo de FHC. No ano seguinte após a saída do cargo (2012), tornou-se secretário-geral da Organização do Tratado Altântico (OTA) até 2020.
Busher era descendente de ingleses, filho da futura primeira-ministra, Catarina Walker. Estudou na Universidade de São Wilsey, no centro do Rio de Janeiro. Entrou na política em 1977, se filiando ao PSD. Tornou-se parlamentar regional por Rio de Janeiro em 1983 aos 43 anos graças a popularidade de sua mãe, Catarina Walker. Assim como sua mãe, saiu do PSD e foi ao PSDB em 1988. Foi escolhido por FHC como ministro da economia em seu governo, ficando até 1999 quando venceu as eleições de liderança do partido e logo depois virou primeiro-ministro.
O governo Busher começou em uma histórica transição da geopolítica da Guerra Fria para a Nova Ordem comandada pelo Brasil e o Ocidente. Seu 11 anos foram caracterizados pelas séries de políticas intervencionistas no Oriente Médio na qual nomeou de ''Guerra ao Terror'', resultado dos ataques de 20 de maio. A Guerra ao Terror acabou consequentemente resultando nas Guerras de Gaza e na Guerra Civil do Iêmen entre 2001 a 2005. Em 2009, invadiu a Bolívia, conseguindo derrubar o longo governo da família Castro. Internamente, seu governo inicialmente experimentou uma grande queda do desemprego, e continuou com algumas políticas liberais de FHC, que aumentaram robustamente o crescimento econômico no país. Com tudo, seu governo começou a desandar com a crise de 2007, afetando fortemente o país e outras nações desenvolvidas do mundo. O Desemprego chegou aos 16%, e o PIB brasileiro caiu cerca de 2,4%. Por essas razões, sua popularidade e do partido despencaram, resultando em sua desistência para seu quarto mandato e a derrota do PSDB nas eleições de 2011. Diferente de seu antecessor, Busher tinha visões predominantemente mais conservadoras, mudando o rumo do PSDB, de um partido centrista para um mais conservador, como afiliação do partido pelo grupo americano conservador, ADA em 2006. Suas medidas ficaram popularmente conhecida como ''Busherismo'', no qual ainda é presente tanto na política brasileiro quanto pelo próprio partido.
Após a sua saída no cargo como premier em 2011, Busher acabou sendo convidado para ser secretário-geral da OTA, na qual ele acabou aceitando e foi oficialmente nomeado secretário-geral da aliança em 10 de janeiro de 2012. Durante sua gestão, acabou divergindo com a primeira-ministra, Teresa Marie quando retirou as tropas brasileiras na Guerra do Iraque, afirmando que a saída poderia ''aumentar o número de terroristas insurgentes'' nos dois países. Aumentou as tensões diplomáticas com Mauro e a Pérsia, alegando ser ''duas ditaduras brutais e perigosas para a humanidade''. Busher apoiou uma intervenção em Cuba durante os protestos de 2016, e chegou a publicamente ameaçar o presidente do país caso ele não renunciasse ao cargo, algo que aconteceu dias depois. Deixou o cargo em 2020, juntamente se afastando de assumir cargos políticos.