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Luís Carlos Prestes
Bundesarchiv Bild 183-69234-0003, Luis Carlos Prestes
24º. Presidente do Brasil
Período: 14 de abril de 1962 a 15 de março de 1969
Premiê: João Amazonas
Antecessor(a): Ranieri Mazzili
Sucessor(a): Maurício Grabois
Presidente do Congresso Nacional
Período: 22 de setembro de 1975 a 12 de maio de 1979
Presidente: João Amazonas
Antecessor(a): Joaquim Câmara
Sucessor(a): Mário Alves
Senador pelo Distrito Federal
Período: 1° de fevereiro de 1946 a 7 de janeiro de 1948
Senador pela Guanabara
Período: 15 de março de 1969 até 31 de março de 1980
Biografia
Nascimento: 3 de janeiro de 1898
Porto Alegre, RS, Brasil
Morte: 7 de março de 1990 (92 anos)
Rio de Janeiro, GB, Brasil
Nacionalidade: brasileiro
Alma mater: Escola Militar do Realengo
Cônjuge: Olga Benário (1934–1942)
Maria Prestes (1950–1990)
Partido político: PCB
(1934–1980)
Profissão: Engenheiro militar
Serviço militar
Anos de serviço: 1919–1936
Graduação: Capitão

Luís Carlos Prestes (Porto Alegre, 3 de janeiro de 1898 – Rio de Janeiro, 7 de março de 1990) foi um militar e um político comunista brasileiro. Prestes foi o 24º presidente do Brasil, e o primeiro da República Popular do Brasil, tendo sido um dos principais articuladores da fase reformista da Revolução Brasileira. Além de presidente, Prestes foi o secretário-geral que mais presidiu o Partido Comunista Brasileiro em sua história, desde 1940 até 1969, quando deu lugar para Maurício Grabois.

Inicialmente, Prestes ganhou fama nacional ao liderar a Coluna Prestes durante a década de 1920. Eventualmente, Prestes romperia com o tenentismo e não apoiaria a Revolução de 1930 ao se tornar um comunista e se juntar ao PCB. Perseguido e preso durante a ditadura do Estado Novo, Prestes perdeu sua companheira Olga Benário, morta na Alemanha Nazista na câmara de gás, após ser entregue pelo governo do presidente Getúlio Vargas. Seria condenado em 1940 pelo envolvimento no assassinato de Elza Fernandes, anistiado em 1945 em troca de apoio político por Vargas.

Com a popularização do Partido Comunista e a volta a legalidade, Prestes se tornaria o primeiro presidente eleito pelo PCB, defendendo o processo de uma transição ao socialismo que eventualmente seria concretizada com a Revolução. Após isso, Prestes daria continuidade nas suas reformas até as eleições do II Congresso Nacional, onde Prestes seria trocado por Grabois e se tornaria novamente senador pela Guanabara. Após presidir o Congresso Nacional entre 1975 a 1979 defendendo políticas ainda associadas à União Soviética, Prestes renunciaria ao mandato de senador juntamente ao rompimento com o PCB.

O ex-presidente é amplamente reconhecido entre os comunistas por suas reformas socioeconômicas que são angariadas na vertente conhecida como Presteísmo assim como o Socialismo brasileiro. Ele tem como apelido o "Cavaleiro da Esperança", dado pelo escritor e ex-premiê Jorge Amado. No final da década de 1980, apoiou a candidatura de Leonel Brizola ao Senado.

História[]

Antes do ponto de divergência: Luís Carlos Prestes

Governo Prestes[]

Atividades pós-presidência[]

Renúncia, últimos anos e morte[]

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