A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), frequentemente chamado pela sigla em inglês NATO (de North Atlantic Treaty Organization) é uma aliança militar intergovernamental baseada no Tratado do Atlântico Norte, assinado em 4 de abril de 1949, que possui um sistema de defesa coletiva através do qual os seus Estados-membros concordam com a defesa mútua em resposta a um ataque por qualquer nação ou grupo à organização.
A sede da OTAN está localiza em Bruxelas (capital da Bélgica). Possui 34 países membros, sendo eles da América do Norte e Europa, o mais recentes membros: a Ucrânia, Belarus e Moldávia, que entraram na aliança em 2020. De acordo com a regra da aliança, os gastos de defesa dos países membros devem ser superiores a 2% do PIB, no qual ajuda e fortalece o estado-membro que pode ser alvo de um possível ataque.
Operações militares[]
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Durante a Guerra Fria, a OTAN não realizou nenhuma operação militar, ainda mais operações envolvendo países socialistas no geral, isso, para evitar uma Guerra Nuclear entre a União Soviética e seus aliados do Pacto de Varsóvia. Na Guerra do Golfo onde nações do ocidente se envolveram no conflito, foram estabelecidas as primeiras ações militares: Anchor Guard em 1990 e Ace Guard em 1991. Foram enviados aviões para cobrir o sudeste da Turquia, tendo mais tarde sido enviada uma força de reação rápida para o mesmo local.
No pós-guerra fria, a OTAN tem apoiado e mandado suprimentos para de seus vários aliados, como na Segunda Guerra da Coréia, o Narcotráfico na Colômbia e na Guerra Civil Nicaraguense.
Intervenção na Bósnia e Herzegovina (1993-96)[]
A Guerra da Bósnia teve início em 1993, como resultado da dissolução da Jugoslávia. A deterioração da situação levou a que, em 9 de outubro de 1992, a ONU emitisse uma resolução, que determinava uma zona de exclusão aérea no centro da Bósnia, que a OTAN começou a assegurar em fevereiro de 1994 com a Operação Deny Flight. Entre junho de 1994 e janeiro de 1995, a Operação Sharp Guard acrescentou meios de controlo marítimo ao embargo de armas e sanções económicas à República Federal da Jugoslávia. Em 28 de fevereiro de 1995, a NATO executou a sua primeira ação em tempo de guerra, abatendo quatro aviões militares sérvio-bósnios que violavam a zona de exclusão aérea.
Em 13 de outubro de 1995, para pressionar o governo sérvio de assinar um acordo de paz, a OTAN iniciou uma série de bombardeios contra bases e pontos militares controlados pela sérvia, dando oportunidade ao ELB para a recuperação de áreas que pertencia a Bósnia. Os bombardeios que duraram até 8 de setembro de 1996, conseguiram seu objetivo de pressionar o presidente, Slobodan Milošević a assinar um acordo de paz com a Bósnia, reconhecendo o então paz como uma nação independente.
Intervenção no Kosovo (1998-99)[]
Em 23 de dezembro de 1998, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução, que exigia um acordo de cessar fogo à violenta repressão por parte do governo sérvio de Slobodan Milošević ao separatista Exército de Libertação do Kosovo. Em 24 de agosto de 1999, assim como aconteceu na Bósnia, a OTAN iniciou a sua série de campanhas de bombardeamentos contra que durou mais de 100 dias.
Apesar da campanha ter sido criticada pelo grande número de mortes civis, Milošević aceitou por fim os termos de um plano de paz entre a Sérvia e Kosovo, terminado o conflito. Por meio de uma resolução da ONU, foi estabelecida uma força de manutenção de paz denominada de Kosovo Force ou (KFOR). Os objetivos da KFOR foram a dissuasão da violência e a proteção da ajuda humanitária a mais de um milhão de refugiados kosovenses.
Guerra do Afeganistão (2001-15)[]
Após os atentados de 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos de Bush iniciou a ''Guerra ao Terror'', uma campanha de operações e intervenções militares para o combate ao terrorismo. No Afeganistão, o governo americano exigiu ao regime talibã para que entregasse o terrorista saudita, Osama Bin Laden aos Estados Unidos, o regime do talibã contudo, recusou essa exigência e, em resposta, os governo Bush ordenou uma invasão junto com os membros da OTAN, a invasão ao Afeganistão.
As tropas do ocidente em apenas 1 mês conseguiram chegar a capital, Cabul, em 1 de dezembro de 2001. Após a queda no mês seguinte, foi estabelecido pela Aliança Norte uma Administração Transitória do Afeganistão (ATA) e temporariamente as tropas ocidentais serviram como base para a segurança e força militar no governo provisório. O aumento da insurreição Talibã em meados de 2005 fez com que os Estados Unidos e seus aliados mandassem mais tropas e munições ao Afeganistão. As primeiras bases da OTAN foram estabelecidas em 2007, algo considerado importante para o enfraquecimento terrorista no país.
Em 1 de fevereiro de 2015, o governo de McCain anunciou que retiraria todas as tropas dos Estados Unidos e da OTAN. A partir de 10 de fevereiro, soldados americanos começaram a sair do país até o último soldado sair do território afegão em 15 de março, finalizando a presença americana na guerra.
Guerra do Iraque (2003-2008)[]
Outro grande alvo que incomodava a Aliança Atlântica era o Iraque governador por Saddam Hussein, que, por meio de narrativas dos Estados Unidos e do Reino Unido, guardava Armas de Destruição em Massa, além de cometer diversos crimes de direitos humanos e genocídios contra o povo curdo. Esses fatores foram aceitos por todas as nações menos a Rússia e França, que apenas se abstiveram durante a Resolução.
Após a aprovação, rapidamente a OTAN junto com o apoio da Liga das Democracias, interferiu no Iraque, começando a bombardear entre os dias 19 a 23 de abril de 2003 as bases militares e aéreas de todo território iraquiano. Enquanto esses bombardeios aconteciam, tropas de 10 países da aliança por meio da ajuda do governo do Kuwait, conseguiram chegar no território iraquiano, iniciando a Operação Iraque Livre. Até o dia 10 de abril, as tropas ocidentais avançam com folego o território Iraquiano, com o justo objetivo de chegar em Bagdá. Após a queda da capital iraquiana, a bandeira americana foi hasteada pelo Parlamento Iraquiano e a estátua de Saddam Hussein foi derrubado pelas tropas americanas.
Fundamentalistas islâmicos descontentes com a presença ocidental, acabaram realizando uma insurreição, atacando diversos pontos de grandes cidades no Iraque. Assim como o Afeganistão, foi realizado uma coalizão militar para o combate aos terroristas, onde foi terminada em 2008 após a retirada das tropas da OTAN no país, e a partir de então, os governos ocidentais deram munições ao governo iraquiano, que combateu os terroristas até 2016 com a queda desses grupos.
Intervenção na Síria e Líbia (2011)[]
Estados Membros[]
Membros Fundadores (1949)[]
- Bélgica
- Canadá
- Dinamarca
- Estados Unidos
- França
- Islândia
- Itália
- Luxemburgo
- Holanda
- Reino Unido
- Portugal
Guerra Fria (1950-1991)[]
Pós-Guerra Fria (1991-)[]
- República Tcheca (2000)
- Hungria (2000)
- Polônia (2000)
- Bulgária (2003)
- Eslováquia (2003)
- Romênia (2003)
- Estônia (2007)
- Letônia (2007)
- Lituânia (2007)
- Eslovênia (2010)
- Croácia (2010)
- Albânia (2010)
- Bósnia Herzegovina (2015)
- Montenegro (2015)
- Ucrânia (2020)
- Belarus (2020)
Plano de Ação para Adesão[]
Geórgia[]
Moldávia[]
Suécia e Finlândia[]
Aliados Importantes da OTAN[]
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