O Partido Democrático (PD) é um partido político centrista no Brasil. Foi fundado por volta de 1930 por políticos liberais e moderados, sendo um sucessor também do extinto Partido Liberal. O PD tem 130 membros do Parlamento na Câmara dos Deputados e dois membros da Assembleia do Rio de Janeiro. O partido serviu como o partido júnior em um governo de coalizão com o Partido Progressista entre 2010-2018.
Sob a liderança de Eurico Gaspar Dutra e Juscelino Kubitschek, o partido cresceu durante os anos 40 e 50, concentrando-se em suas campanhas em cadeiras específicas e tornando-se o segundo maior partido na Câmara dos Deputados. Sob a liderança de Henrique Meirelles, os pedistas foram parceiros menores no governo de coalizão liderado pelo PP de ACM Neto e Ana Amélio Lemos, no qual Henrique Meirelles serviu como vice-primeiro-ministro. Embora tenha permitido a implementação de algumas de suas políticas, a coalizão prejudicou as perspectivas eleitorais dos pedistas e sofreu muitas perdas nas eleições gerais de 2013, que os relegaram ao quarto maior partido na Câmara dos Deputados. Atualmente, o Partido Democrático mantém uma posição independente em relação ao governo de Jair Bolsonaro, desde que o mesmo acabou com a coalizão entre o PP e o PD após ser presidente do partido.
O PD se descreve como uma partido de centro, aceitando ou apoiando um equilíbrio de igualdade social e um grau de hierarquia social, enquanto se opõe a mudanças políticas que resultariam em uma mudança significativa da sociedade fortemente para a esquerda ou para a direita. Várias ideologias políticas, como o liberalismo social e clássico, são bandeiras levantadas pelo partido. Os pedistas tentam reconciliar a política de direita e de esquerda por meio de defendendo uma síntese das plataformas econômicas de centro-direita com algumas políticas sociais de centro-esquerda.