História alternativa Wiki
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Partido Social Democrata
Líder Mariana Mortágua (desde 2023)
Fundador Carlos Andrade Delano
Fundado em 5 de maio de 1947
Antecessor MSDL
Sede Recife, DF
Ala juvenil Juventude PSD (JPSD)
Ala feminina PSD Mulher
Membros  (2023) Baixa 14,201,322
Ideologia atualmente (desde 1995):
Partido pega-tudo
Cadismo
Pró-americanismo
antigamente (1947-1995):
Conservadorismo Liberal
Liberalismo Econômico
Social-democracia
Espectro político Atualmente (desde 1994):
Centro
antigamente (1947-1994):
Centro-esquerda à Centro-direita
Afiliação internacional Aliança Internacional Centrista
Cores      Dourado
Afiliação americana Partido dos Liberais e Democratas da América
Governadores Federais
7 / 28
Parlamentares
57 / 513
Parlamentares regionais
258 / 1 030
Parlamento Americano
10 / 120
Prefeitos
374 / 1 632
Símbolo eleitoral
PSD Icon (Universo 26)
Bandeira do partido
Bandeira do PSD (Universo 26)

O Partido Social Democrata (PSD) é um partido político brasileiro centrista fundado em 1947. Apesar do nome ''Social Democrata'', o PSD é visto como um partido ''pega-tudo'' e de centro, sendo chave e estratégico para a a formação de uma coalizão majoritário no Parlamento Nacional desde a perda da maioria absoluta do PSDB em 2000.

O Partido foi criado por Carlos Andrade Delano em 5 maio de 1947 (a quase 1 ano após a revolução de 11 de maio). Foi o primeiro a surgir entre os 10 partidos fundados nos anos 1940. Antes de sua criação, o partido era um movimento social e pro-democracia durante o final do Estado Novo. Após a redemocratização e a criação do pluripartidarismo no país em 30 de abril de 1947, o movimento acabou virando um partido político liderado por CAD. Desde sua criação, o PSD teve no total 7 primeiros-ministros (o mais recente: Raimundo Gleisor) e 3 presidentes (o mais recente: Marcos Toth) e desde os anos 1990, é uma das três maiores forças políticas da política brasileira, representando o Tripartidarismo romeno.

O PSD ao longo do tempo mudou de posicionamentos políticos, sendo inicialmente fundado para ser um partido de cunho social-democrata (como diz o seu autoexplicativo nome). A partir do governo de CAD, foram surgindo membros mais alinhados ao conservadorismo, sendo eles Pedro de Aurora e Cláudio Rubenzo. O Conservadorismo só se mostrou caracterizado no PSD a partir da gestão de Catarina Walker, que usou a políticas anti-PTB e anti-equerdista para enfraquecer os 18 anos de governo trabalhista, além de políticas liberais e conservadoras. Com a sua grande perda do espaço políitco que o partido havia perdido devido a forte influência do União Democrata, o PSD se alinhou mais para centro, algo concretizado durante a coalizão com os trabalhistas em 2011, e desde então o partido foi denominado de ''centrão''.

História[]

Antecessor[]

As origens do Partido Social Democrata vieram por volta dos anos 1940, mais especificamente em 1943, quando foi fundado o Movimento da Social Democracia e Liberdade (MSDL), movimento político fundado por sociais-democratas e alguns liberais sociais opositores ao Estado Novo. O movimento servia para reunir de forma secreta membros alinhados a centro à centro-esquerda para expandir sua influência política e cada vez mais aumentarem o número de simpatizantes das ideias do movimento.

Depois da morte de Gaspárcio e ascensão de Paulo Tomás no mesmo ano da criação do MSDL, organizações políticas que não fossem comunistas ou socialistas foram permitidas a se manifestarem e o governo começou a se democratizar mais. Isso acabou sendo um grande aproveitamento para o MSDL crescer na política e entre os anos 1944 a 1945, o MSDL chegou a ter mais 50,000 membros registrados. Em 9 de dezembro de 1945, o movimento política havia registrado +80,000 membros espalhados pelo país sendo o mais concentrado em São Bento e Recife.

A Revolução de 46 que restaurou a democracia brasileira, teve a participação de 25 membros auto-confirmados do movimento. Com esse evento, diversos membros do movimento planejaram em criar um partido político como forma de sucessor. O líder do MSDL, Carlos Andrades Domingues (CAD) planejou entre o final de 1946, fundar o Partido Social Democrata (PSD), na qual ele definia como um partido político com bases ideológicas do movimento. Muito dos membros concordaram no plano e aqueles que discordaram foram para o MDB.

Primeiro Congresso PSD (1947)[]

Em 5 de maio de 1947, quase um mês após a justiça eleitoral brasileira prelimitar e liberar a criação de novos partidos políticos com registro de 50,000, o Partido Social Democrata (PSD) foi oficialmente fundado e registrado e o primeiro congresso partidário foi fundado pelo partido. O fundador do PSD, CAD automaticamente foi nomeado como líder do partido por voto unanime no próprio congresso.

Entre os primeiros anos, o PSD rapidamente se organizou para as eleições parlamentares, onde nas campanhas utilizava muito a imagem de CAD como um líder sábio, carismático e democrata, algo que daria muito certo, já que o PSD conseguiu abater a popularidade do MDB liderado por Carlos Bezerra. Nos resultados da eleição de 1948, o PSD conseguiu obter uma maioria absoluta sem necessitar de outros partidos para formar um governo.

Era CAD e o pós-morte (1958-1963)[]

FDR 1944 Color Portrait

Carlos Andrade Delano (1889-1959), primeiro-ministro brasileiro entre 1948 a 1958

O governo de CAD se iniciou oficialmente em 9 de outubro de 1948, após uma aprovação do parlamento sob sua nomeação como premier pelo presidente (como seria feito no sistema parlamentarista brasileiro a partir de então). Todos os ministros nomeados por CAD eram filiados ao PSD, isso é explicado pelo próprio primeiro-ministro com uma justificativa de consolidar o partido dentro do governo brasileiro.

O governo Cadista junto com os governos pessedistas de Enesto Branco (1950-1958) e Pedro de Aurora (1958-1959) foram marcados por bons avanços sociais, como a criação de programas sociais para saúde, educação e emprego e a abertura da economia social de mercado no país, estabelecido por volta de 1951. A entrada e a vitória do Brasil na Grande Guerra aumentou robustamente sua popularidade, fazendo do seu partido ganhar uma supermaioria nas eleições de 1952 e 1956.

Os graves problemas de saúde do primeiro-ministro fez com que o mesmo renunciasse ao cargo, nomeando em seu lugar, o Presidente do país em exercício na época, Enesto Branco. CAD morreria em fevereiro de 1959, deixando um legado de políticas e ideias sociais dentro do partido.

O segundo governo pessedista se deparou um ano depois com a crise de 1959, que aconteceu pela quebra dos bancos em países europeus que ainda estavam em desenvolvimento devido a grande guerra. O governo em resposta à essa crise, iniciou políticas de austeridade, que apesar de extremamente impopulares, consequentemente resultaria na rápida recuperação do país na crise. Porém, apesar da recuperação, os resultados custariam na popularidade de Branco e do PSD, que renunciaria em maio de 1960 devido a pressão de seu próprio partido que o considerava ''liberal de mais''. Entre 1960 a 1963, o Brasil passaria a ter 3 premières, sendo o último desse ciclo, Heitor Meroz.

Primeira oposição (1963-1981)[]

Apesar da saída de Branco, os governos pessedistas ainda carregavam altas taxas de impopularidade devido as políticas de austeridade e anti-intervencionistas, isso consequentemente aumentaria robustamente a influência do PTB, maior partido da oposição na época. Devido a isso, era bastante esperado que o partido governista sofreria uma derrota nas eleições seguintes de 1963, algo que aconteceria. Nas eleições, o PSD obteve 88 assentos e 19% dos votos, uma queda gigantesca de 159 assentos a menos que a eleição anterior, senda aquela até então o pior resultado da história pessedista.

Heitor Meroz deixou a liderança partidária dois meses após as eleições, quando Alexandre Guimarães foi eleito líder. Guimarães mudou oficialmente o que seria o segundo rumo ideológico do partido, deixando de adotar o legado social-democrata e cadista e migrando para o liberalismo econômico e o conservadorismo nas questões sociais. Isso só ajudou no aumento da popularidade do PTB de Goth, que estava desfrutando com o crescimento do bem estar social como a reforma da redução do horário trabalho mínimo de 6 a 3 horas.

Onda conservadora e Governo Walker (1978-1989)[]

Crise Partidária e liderança de Potter (1989-1990)[]

Resultados eleitorais[]

Parlamento Nacional[]

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