História alternativa Wiki
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Partido Social Democrata Brasileiro
Líder João Doria (desde 2018)
Fundador Fernando Henrique Cardoso
Fundado em 22 de maio de 1988
Dividiu-se de PSD
Sede Recife, DF
Publicação Tucanos pelo Brasil!
Ala juvenil Juventude Tucana
Ala feminina PSDB Mulher
Membros  (2023) Baixa 16,981,229
Ideologia Conservadorismo liberal
Cadismo
Pró-Americanismo
Partido pega-tudo
Facções:
Busherismo
Social-democracia
Espectro político Centro-direita
Cores      Azul
     Amarelo
Afiliação nacional União Democrata
Afiliação americana União dos Liberais (1991-2005)
Não Inscrito (2005-2006)
Aliança Democrática Americana (2006-)
Governadores Federais
11 / 28
Parlamentares
165 / 513
Parlamentares regionais
461 / 1 030
Parlamento Americano
42 / 120
Prefeitos
634 / 1 632
Símbolo eleitoral
PSDB logo (cortado)

O Partido da Social Democrata Brasileira (PSDB) é um partido político brasileiro de ideologia conservadora liberal, fundado em 1988 partir de uma cisão do PSD. Seu símbolo é um icônico tucano nas cores azul e amarela: por esta razão, seus membros são chamados de "tucanos". É o partido mais influente da política brasileira desde sua fundação, bem como o que mais tem membros, com 16 milhões de afiliados.

Inicialmente como um partido centrista e com uma pitada de social-democracia, o PSDB logo em sua primeira eleição obteve uma maioria governamental devido os grandes nomes presentes como Catarina Walker e Fernando Henrique Cardoso. No ano seguinte, fez uma aliança política com o partido regional de São Bento, PDSB, fundando assim a União Democrata que está presente na política até hoje. O PSDB durante o período Busher se inclinou para a direita conservadora, chegando a se filiar ao ADA em 2006. Após a derrota em 2011 e com a subida de Merson, p PSDB voltou ao centrismo, mas a impopularidade de Merson acabou dando poder ao busherista, João Doria, que venceu as eleições de 2019, tornando-se o terceiro primeiro-ministro do partido.

O partido é liderado, desde 2018, por João Doria, o atual primeiro-ministro do Brasil desde 2019. Forma uma aliança com o PDSB (Partido Democrata de São Bento), partido esse que dirige eleições pelo Estado de São Bento desde 1995, onde juntos, formam a União Democrata que existe desde 1990. É o maior partido brasileiro, em seguida vem o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), partido rival do PSDB. O Partido tem o maior número de bancadas no Parlamento Nacional, chegando a 200 assentos pelo parlamento. Também é o partido com mais assentos nos parlamentos regionais, governadores federais e é a maior bancada do Parlamento Americano representado pelo Brasil.

Em toda sua história, o partido já teve 3 primeiros-ministros, sendo os principais: Fernando Henrique Cardoso (1990-1999) e Jair Walker Busher (1999-2011), os dois governos tucanos acabaram formando um longo período da política brasileira chamada de ''Tucanistão'', que durou por 21 anos.

História

Antecedentes e fundação

Franco Montoro, FHC e Mario Covas

FHC, Mário Covas e Franco na fundação do partido em 1988

Antes da criação do partido, o Partido Social Democrata (PSD) vinha em uma crise interna entre os membros que eram mais a favor das políticas da primeira-ministra Catarina Walker e aquelas que eram mais contra, com pautas mais progressistas e algumas conservadores. Nesse período da crise interna, ocorreu uma cisão de vários grupos pelo partido, um grupo de democratas cristãs se juntou e fundou o Partido Democrata Cristão (PDC) em 1986, enquanto os da ala social-democrata permaneceram no partido até 1988 quando membros fundadores do PSDB fundaram o partido.

Fundado em 22 de maio de 1988, o líder do partido, Mário Covas afirmou que o partido possuía ligações do movimento social-democrata europeu como uma tentativa de esclarecer seus ideais, seu manifesto pregou "democracia como valor fundamental" e "justiça social como objetivo a ser alcançado". Após sua fundação, o partido tentou unir grupos políticos socioliberais, democratas cristãos e socialistas democráticos. O que fez que o partido crescesse de 10,000 membros para 85,000 em 1990.

Pós-fundação e as eleições de 1990

A partir do final dos anos 1980, o partido começou a ganhar bastante popularidade pelos eleitores brasileiros, já que o partido possuía membros importantes como o ex-ministro da econômica, FHC, responsável por ajudar no avanço econômico durante os anos de 1984 a 1987, e o governador de São Bento, Mário Covas, amplamente popular pelo estado. Apesar do partido inicialmente ter ideias mais social-democratas, acabou sendo visto como uma ''novo centro'' na política do país, por justamente abrigar tantos políticos de direita como de esquerda, diferentemente do PSD que abrigava mais os de direitas desde os anos 60.

Nas pesquisas de opinião sobre as eleições de 1990, o PSDB vinha com um grande crescimento de 20% em apenas 2 anos, chegando a ter um empate tecnico com o PSD. Com a liderança de Jerson Potter pelo PSD e a vitória de FHC sob as eleições de liderança do partido, a popularidade do PSDB aumento mais 20% nas pesquisas de abril de 1990, chegando a quase obter a maioria absoluta pelo Parlamento Nacional. No dia, da eleição, o PSDB liderado por FHC obteve 48% das bancadas do Parlamento, quase obtendo a maioria absoluta, com isso, fez uma coalizão com os conservadores e os democratas de são bento, fazendo o primeiro governo tucano na história do partido. A geografia do crescimento do partido foi também extremamente relevante, pois ela ocorreu sobretudo nas regiões do Centro-Oeste, Sul e Sudeste, indicando que o PSDB não só cresceu, mas também se nacionalizou.

Era FHC e a criação do União Democrata (1990-1999)

FHC in 1999

Fernando Henrique Cardoso, primeiro-ministro brasileiro de 1990 a 1999

O Primeiro-Ministro Fernando Henrique Cardoso tomou posse no dia 11 de maio de 1990, fazendo o governo dele o primeiro da história da segunda república em que o governo brasileiro não seja nem do PSD ou do PTB, acabando com a polarização entre os dois partidos. Em seu primeiro discurso como primeiro-ministro, diz que o Brasil'' entraria em uma nova era'' depois de mais de 40 anos após a redemocratização pelo país.

Em dezembro de 1990, com um objetivo de fazer uma maioria absoluta em um só partido, fez uma aliança com o Partido Democrata de São Bento (PDSB), partido forte pelo estado de São Bento que possuía ótimas relações com o PSDB, já que ambos tinham as mesmas ideias liberais. Com isso, foi criado o União Democrata, na época a maior aliança política disparado pelo país.

Assim quando era ministro da econômica durante a gestão de Catarina Walker, FHC elaborou uma série de medidas e políticas bastante populares para a maioria da população e com o enfraquecimento da União Socialista na Guerra Fria, sua popularidade disparou para 70%. Consequentemente, seu partido se manteria no poder, Nas eleições parlamentares de 1994, o PSDB ganhou 240 assentos no PN, diferença de apenas 10 assentos a menos. Somando com o partido irmão, PDSB, isso fez com que FHC manteve a maioria governamental no parlamento, continuando com seu governo até 1999.

Eleição da Liderança do PSDB e a Era Busher (1999-2011)

Com os problemas de saúde, o primeiro-ministro FHC acabou anunciando que renunciaria o cargo em 29 de agosto de 1999, e por isso, realizou uma eleição para liderança do seu partido para obter um sucessor tanto como líder do partido quanto primeiro-ministro do Brasil. A eleição para liderança do PSDB foi disputada pelo ex-ministro da economia, Jair W. Busher e o filho do presidente titular na época, Eduardo Covas. Ambos eram populares, e com isso, a votação da eleição foi considerado como acirrado, com uma diferença de 2,4% dos votos válidos, que resultou na vitória de Jair Busher como líder do partido e consequentemente futuro primeiro-ministro do país.

Tony Blair, 2002 (cropped)

Jair Walker Busher, premier entre 1999 a 2011

Busher tomou posse em 8 de setembro de 1999, fazendo esse o segundo governo tucano e dando continuidade ao primeiro governo tucano de FHC. Busher acabou vencendo as eleições de 2000, porém perdeu a maioria absoluta que o tinha devido a desconfiança dos eleitores sob Busher. Devido isso, necessitava fazer uma coalizão pela primeira vez na história, nesse caso com o Partido Social Democrata (PSD) e o Partido Conservador (PC), ambos partidos tinham uma boa relação com o PSDB. Em troca da coalizão, Busher daria cargos como os ministérios da economia e agricultura.

Sob a liderança de Busher, o PSDB experimentou uma significativa mudança ideológica, mudando uma postura centrista e progressista inspirado nas ideias do Liberalismo shunês para uma focada mais no conservadorismo social e liberalismo econômico adepto as políticas de austeridade. Uma dessas principais mudanças foi em 2006, quando o PSDB saiu do União dos Liberais para o grupo conservador liberal, Aliança Democrática Americana (ADA). Essa tal mudança teve pontos positivos, como o aumento de eleitores fieis ao partidos, e também Revistas e até redes de televisão começaram a ter alguma tendência política relacionado ao partido, como o é o caso da Revista Olha e a empresa de televisão o Grupo Lobo, do Lobo News. Durante o governo Busher, o Lobo News ''passou pano'' para casos polêmicos ao primeiro-ministro, como na Guerra do Iêmen e alguns casos de tortura na prisão do Iêmen que aconteceu, onde a empresa acabou sendo bastante criticada na época.

Com os atentados terroristas de 20/05 e seu discurso envolvendo esse evento, a popularidade de Busher e o seu partido teve um aumento de 80% de aprovação, porém teve uma considerável queda após as Guerras do Iêmen e Guerra ao Terrorismo. Em comparação as eleições anteriores de 2000, o PDSB perdeu 48 assentos pelo Parlamento Nacional nas eleições de 2004, contudo, manteve a coalizão UD-PSD-PC, realizando o segundo governo Busher (2004-2007).

As políticas de Busher entre 2004 até início de 2007 tiveram uma boa reputação em sua gestão, com uma forte melhoria da economia e segurança do país, contudo, a Guerra no Iêmen ainda manchava seu governo, onde enfrentou vários protestos antiguerra. Meses antes da crise de 2007, o PSDB ganhou apenas 2 assentos de diferença, os partidos aliados como o PSD também tiveram crescimento, e pela terceira vez a coalizão UD-PSD-PC se manteve para formar uma maioria.

Com a crise de 2007 e o crescimento da inflação e desemprego, a popularidade do governo Busher caiu tragicamente, onde nas pesquisas de opinião, a rejeição de sua gestão chegava entre 60% a 70%. Durante o desespero para conseguir manter a economia equilibrada, Busher fez uma série de políticas econômicas para reduzir a crise. Algumas medidas acabaram sendo bem impopulares, e acontece um racha pelo PSD (maior partido aliado do governo), onde no final, o PSD elegeu um membro antigoverno, resultando no rompimento entre o PSD e o União Democrata.

Fim da Era Busher, liderança e queda de Merson (2011-2018)

A Crise de 2007 e o rompimento do PSD na coalizão azul e amarela com os desentendimentos do PC e PRB, deixou o governo Busher extremamente fragilizado no parlamento, com basicamente nenhum apoio para passar uma lei política. Por conta de todos esses problemas, o primeiro-ministro tucano anunciou em janeiro de 2009 que não iria disputar as eleições de 2011 e propôs uma eleição de liderança do partido dias depois.

Pablo Casado

Fernando Merson, líder do PSDB entre 2010 a 2018

Nas eleições para liderança do PSDB, se candidataram 6 membros, sendo esses: Fernando Merson (Ministro do Turismo que rompeu com Busher) e Ana Kerber (Parlamentar do Parlamento Nacional desde 1994, uma apoiadora bushista). Pelos resultados, Merson teve uma ampla margem em comparação ao Kerber (que ficou em segundo lugar), onde Merson obteve 61% e já Kerber 28%. Apesar de Merson ter virado líder do PSDB, ele não era líder do União Democrata, o que impedia de não concorrer às eleições de 2011. Ao invés de Merson, Roberto Stoiber foi escolhido como líder do UD, apoiado amplamente pelos membros tanto do PDSB como do PSDB.

Nas eleições de 2011, o PSDB obteve 124 assentos pelo parlamento, uma perda 50 assentos em relação a eleição passada, sendo essa o pior resultado do PSDB em toda sua história eleitoral. A eleição também fez com que o PSDB ficasse na segunda posição pela primeira vez desde sua primeira participação eleitoral. Após os resultados, Stoiber tentou ao máximo manter a coalizão entre o PSD, porém o líder do PSD recusou a proposta e decidiu realizar uma coalizão com os trabalhistas e comunistas, fazendo esse o primeiro governo de esquerda depois de 30 anos. Essa também foi a primeira vez em que o PSDB se tornou um partido de oposição, algo inédito e considerado por alguns membros do partido como ''desastroso''.

O resultado desagradável do PSDB na eleição, fez com que o Busherismo se enfraquecesse no partido, onde vários membros (incluindo Merson) alegassem serem contra a liderança de Stoiber como líder, gerando uma curta crise interna dentro do União Democrata. No final, Stoiber renunciou ao cargo de líder do partido e nomeou Merson como líder do UD em novembro de 2011.

O PSDB durante o governo Marie serviu como o maior partido opositor do governo PTB-PSD. O PSDB junto com a oposição se mantiveram restritos a qualquer alinhamento ao governo, contudo o o governo de Marie ainda não estava abalado e a popularidade de Merson não conseguiu conquistar muitos eleitores durante os 4 anos. A estabilidade da coalizão PTB-PSD se mostrou estável nas eleições de 2015, e o PSDB teve um leve crescimento 2 assentos a mais. Mesmo com o resultado insignificante em relação aos outros partidos, Merson continuou sendo um dos líderes favoritos do partido, abatendo qualquer outro membro do partido.

Durante a forte crise política no país, o PSDB junto com os partidos da oposição, lideraram uma série de protestos em todo país, resultando na maior manifestações da história do país, com mais de 15 milhões de manifestantes entre 2015 a 2017. Os protestos resultaram também na renúncia da primeira-ministra Teresa Marie, que sucedeu o cargo para Raimundo Gleisor naquele mesmo dia.

Os protestos conseguiram aumentar a popularidade de Merson e do PSDB, onde nas pesquisas entre setembro e outubro, o PSDB estava em primeiro lugar, superando o PSD e logo depois o PTB. Contudo, o avanço nas pesquisas terminou em uma grande queda após as acusações de corrupção envolvendo Merson, manchando na sua reputação e na liderança. As acusações de Merson foram anuladas pela justiça em 19 de dezembro, 9 dias depois da apuração dos resultados. Apesar das acusações terem sido anuladas, a imagem de Merson continuava bastante instável tanto fora quanto dentro do partido, visto que o partido recebeu o pior resultado eleitoral em sua história.

No dia da eleição, o PSDB perdeu 35 assentos, enquanto o Partido Conservador, ganhou mais do dobro de assentos que obteve na eleição passada, no caso foram 61 assentos, mostrando que boa parte dos eleitores tucanos foram para o PC.

Crise, saída de Merson e a Ascensão de Doria (2017-2018)

Audiência com o Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia - 48836600688

Tompense (na esquerda) e Doria (na direita)

A partir de dezembro de 2017, a situação do PSDB se deteriorou mais ainda, com o partido registrando cerca de 20,000 desfiliações em menos de 10 dias. O líder tucano, Merson começou a perder muito apoio político, isso devido as criticas de não ter conseguido formar uma coalizão para formar um governo, no qual foi esgotado com sua falha em formar o governo PSD-PSDB (2017-21). Merson acabou sofrendo vários desentendimentos com membros e ao próprio ex-primeiro-ministro Fernando Henrique Cardoso. Com a situação extremamente delicada dentro do partido, tudo isso acabou causando na sua saída oficial como líder do PSDB/PDSB (UD) em 17 de fevereiro, com uma despedida considerada por muitos como ''amarga''. Logo após a saída, foi realizado as presas no dia seguinte as eleições para liderança do partido.

Nas eleições para liderança, estavam entre eles: João Doria, pertencente pela ala busherista e anti-mersonista, sendo considerado também um dos fortes críticos de Merson dentro do partido. Por outro lado estava Rodrigo Tompense, considerado um liberal e centrista como Merson, contudo não declarando apoio a ele. Nos resultados, Doria conseguiu um amplo apoio aos membros do partido, obtendo 61% dos votos e elegendo assim líder do PSDB. Foi automaticamente escolhido como líder do UD, já que o líder do PDSB não havia interesse em concorrer as eleições de 2021 como líder do UD.

Liderança e Governo de João Doria (2018-)

Foto oficial de João Dória como Governador de São Paulo

João Doria, primeiro-ministro brasileiro desde 2019

Sob a recém liderança de Doria, o PSDB vinha em uma crescente vantagem sob o PSD liderado por Gleisor, que havia perdido muita popularidade no parlamento quanto no no voto popular. O racha político entre o PSD e PTB e o anúncio das eleições de 2019 fez com que o PSDB pragmaticamente apoiasse mais o PSD e seu governo para assim conseguiu obter uma futura maioria com a Coalizão Brasil.

O PSDB junto com seu partido irmão, PDSB obtiveram 72 milhões de votos, fazendo dos dois partidos juntos o mais votado em toda história das eleições brasileiras, ultrapassando os 65 milhões do PTB em 2011. Pelos assentos, o PSDB conseguiu voltar a se fortalecer nas regiões do Nordeste e Centro-Oeste, nos quais perdeu vaga pelo PTB e PSD nas eleições anteriores. Como planejado antes, Doria conseguiu convencer Gleisor a formar uma coalizão e nomeá-lo como primeiro-ministro do Brasil. Com a coalizão Brasil formada, os objetivos de Doria foram todos realizados e se tornou assim o terceiro primeiro-ministro tucano, isso após 8 anos do PSDB fora do governo. Doria tomaria posse ao cargo de Primeiro-Ministro em 10 de maio de 2019, 5 dias após os resultados das eleições.

Logo nos seus primeiros meses, com o intuito de a acabar tanto a crise política, começou a aprovar leis realizadas pelos partidos de sua coalizão, inclusive a lei que aprovasse a ilegalização do aborto nacional, aprovada pelos conservadores em 22 de julho. Apesar de uma algumas dessas propostas não terem sidos aprovadas durante seu primeiro mandato, o apoio de confiança pessedista, conservador e liberal ao governo Doria se fortaleceu prevalentemente.

Nas eleições de 2023, o PSDB registrou uma perda de 2 milhões no voto popular, o que representou uma queda de 4,9% e 11 assentos no Parlamento Nacional. Essa queda eleitoral do PSDB não teve mudanças significativas em relação aos outros partidos da Coalizão Brasil, que juntos penderam 61 votos no parlamento, fazendo com que o PSDB fosse o partido que menos sofreu dentro da coalizão. Apesar disso, Doria e o partido conseguiram manter a maioria governamental da Coalizão e o segundo governo foi formado em 1 de junho daquele ano.

Ideologia

Atualmente, desde a ascensão de João Doria, o PSDB tem sido descrito por analistas como um partido mais alinhado ao conservadorismo de centro-direita à direita, defendendo pautas como a proibição de drogas, posturas levemente anti-ambientalistas e colocando em xeque pautas mais voltadas ao conservadorismo liberal. Economicamente, o partido sempre tem usado a política do Liberalismo Social ou o Modelo Cadista, no qual estabelece um governo que defende o livre mercado ao mesmo tempo procura o bem estar social para todos os cidadãos, algo caracterizamente feito durante o governo de FHC e um pouco de Busher.

O PSDB tem mudado um pouco sua posição política desde a sua existência, sempre inclinado do centro para a centro-direita e raramente a esquerda como seu nome propôs. Quando Fernando Henrique Cardoso assumiu o cargo de primeiro-ministro, adotou diversas medidas inspiradas no liberalismo shunês, o que fez que o partido manteasse uma postura bem centrista. Com a chegada de Busher, o PSDB acabou por se alinhar a direita conservadora liberal graças as suas políticas, que ficaram conhecidas como ''Busherismo'' e por conta disso, o PSDB ficou reconhecido como um ''partido de direita'' na política brasileira. Com a ''queda'' de Busher na liderança, veio em meados de 2011, Merson, que propôs discursos e ideias mais centristas. Contudo, devido aos supostos escândalos de corrupção envolvendo Merson e seu discurso que quase a esquerda, muito do eleitorado do partido acabaram saindo e o PSDB entrou em crise, resultando na renúncia de Merson e ascensão de Doria em 2018.

Tem uma postura bem pro-americanista em relação a integridade da União Americana e devido a isso, é um líder americanista não só dentro do Brasil como também em todo bloco americano por conta do tamanho e a importância geopolítica do Brasil na UA. Dentro dos assuntos socioeconômicos em gerais da UA, o partido foi a favor de pautas como o casamento LGBT, a livre imigração e circulação de pessoas e principalmente o expansionismo econômico do bloco.

Apesar de ser considerado na ala da direita brasileira, possui leves divergências com partidos mais conservadores como o próprio Partido Conservador, pelo fato de se opor a medidas sociais voltados ao liberalismo cultural, e os Liberais (LIB), por se afastar de políticas do bem-estar social do liberalismo shunês. Em 10 de julho de 2023, líderes e membros de alto escalão se reuniram na Cúpula Partidária da UD naquele ano, e um dos assuntos principais foi de um possível coalizão com o partido de extrema-direita, PIBR (a quarta maior força política no PN), porém muito dos membros acabaram recusando a proposta, afirmando que o PIBR era ''extremista e antidemocrático'' para os gostos do partido.

Facções

Facções dentro do UD em 2023 (Universo 26)

Diagrama mostrando as facções parlamentares dentro da UD.

Diferente do partido irmão, PDSB, o PSDB possui no total, 3 facções representantes no Parlamento Nacional: Os Tucanos Azuis (CCDT; composta por busheristas e conservadores e a maior facção do PSDB/PDSB), os Cães Liberais (facção liberal e a segunda maior dentro do partido pelo PN) e a Democracia Social (Fação Social-democrata, tendo apenas 2 parlamentares). Das três facções, apenas duas representam e são bastante dominantes dentro do partido, no caso os Cães Liberais e os Tucanos Azuis.

Líderes

Nome Período no cargo Status
Inicio Final
1
FHC in 2000
Fernando Henrique Cardoso
(1930-)
22 de maio de 1988 6 de setembro de 1999 Oposição

(1988-1990)

Governo
(1990-1999)
2
Tony Blair WEF (cropped)
Jair Walker Busher
(1950-)
6 de setembro de 1999 7 de janeiro de 2011
Governo
(1999-2011)
3
Pablo Casado 2018c (cropped)
Fernando Merson
(1975-)
8 de janeiro de 2011 19 de janeiro de 2018
Oposição

(2011-2018)

4
João Doria na posse do TSE
João Doria
(1964-)
19 de janeiro de 2018 Presente Oposição

(2018-2019)

Governo
(2019-)

Resultados eleitorais

Parlamento Nacional

Data Líder Votos % +/- Deputados +/- Status
1990 Fernando H. Cardoso 1.º 38,103,689
44,5 / 100
240 / 513
Governo
1994 1.º 41,210,555
42,3 / 100
Baixa2,1
257 / 513
Aumento17 Governo
1998 1.º 38,431,555
41,0 / 100
Baixa1,3
252 / 513
Baixa5 Governo
2000 Jair W. Busher 1.º
0 / 100
208 / 513
Baixa44 Governo
2004 1.º 39,025,503
28,7 / 100
172 / 513
Baixa36 Governo
2007 2.º 39,932,121
25,3 / 100
Baixa3,4
161 / 513
Baixa11 Governo
2011 Fernando Merson 3.º 39,431,555
19,4 / 100
Baixa5,9
124 / 513
Baixa30 Oposição
2015 2.º 41,479,960
23,1 / 100
Aumento3,7
119 / 513
Baixa5 Oposição
2017 3.º 34,704,374
18,9 / 100
Baixa4,2
92 / 513
Baixa27 Oposição
2019 João Doria 1.º 55,218,671
29,8 / 100
Aumento10,9
176 / 513
Aumento84 Governo
2023 1.º 53,212,930
24,9 / 100
Baixa4,9
165 / 513
Baixa11 Governo

Parlamento Americano

Data Líder Votos % +/- Deputados +/-
1989 Vinicius Coutinho 6.º
0 / 100
5 / 107
1994 Estefani Fitto 1.º
0 / 100
54 / 111
Aumento49
1999 1.º
0 / 100
62 / 111
Aumento8
2004 Pedro Marcos Coelho 1.º
0 / 100
48 / 118
Baixa14
2009 2.º
0 / 100
37 / 118
Baixa11
2014 2.º
0 / 100
33 / 120
Baixa4
2019 Roberto Augusto 1.º
0 / 100
43 / 120
Aumento10
2024 1.º
0 / 100
42 / 120
Baixa1
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