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Partido Trabalhista
Líder Marcelo Paiva
Presidente Juliana Brizola
Vice-presidente Lindbergh Farias
Fundado em 11 de março de 1942
Sede Brasília, DI
Publicação Força Trabalhista
Ala juvenil Juventude Trabalhista
Membros  (2022) 1 192 387
Ideologia Trabalhismo
Social-democracia
Nacionalismo brasileiro
Getulismo
Minoria:
Republicanismo
Socialismo democrático
Espectro político Centro-esquerda a esquerda
Afiliação nacional Coligação Popular Democrática
Afiliação internacional Aliança Progressista
Cores      Vermelho
Senadores (2023)
6 / 63
Deputados federais (2022)
43 / 513
Presidentes (2023)
1 / 28

O Partido Trabalhista (PT) é um partido político brasileiro de centro-esquerda a esquerda. Foi fundado em 1942 como uma dissidência do Partido Progressista pelo ex-primeiro-ministro Getúlio Vargas e seus simpatizantes. Sua principal bandeira é o trabalhismo e a formação de um estado de bem-estar social e uma ênfase maior nos valores social-democratas.

Sendo uma dissidência, a ideia de se separar do Partido Progressista já era visada durante mesmo o governo de Vargas, devido a problemas com os setores mais moderados e conservadores do partido. Com a formação do partido, ele foi na época visto como uma versão mais radical do PP, além de ser considerado um abrigo e porta de entrada para socialistas e comunistas no parlamento. No entanto, o partido logo se tornaria maioria com Vargas em 1950.

Durante o Escândalo del-Rei, algumas organizações dentro do partido ficaram insatisfeitas com o ocorrido e decidiu adotar ideais republicanos, o que acarretou na PEC que liberou partidos socialistas e republicanos a entrarem no Assembleia Geral. Eventualmente, um dos membros, Rubens Paiva, acabou por liderar o partido nas Jornadas de 1968, eventualmente chegando ao posto de maior partido no parlamento, aprovando a criação do Plebiscito de 1973. O partido depois voltaria ainda em 1993, com Leonel Brizola.

Na atualidade, o Partido Trabalhista faz parte da Coligação Popular Democrática, juntamente aos partidos Socialista e Progressista. Apesar de ter feito coalizões no passado, os partidos decidiram se unir durante o governo de Aguinaldo Ribeiro. É atualmente o quinto maior partido no país. Seu maior reduto é a província do Rio Grande do Sul, onde saíram três de quatro primeiros-ministros do partido.

História[]

Ideologia[]

Organização[]

Presidentes[]

Líderes[]

Primeiros-ministros[]

Nome Retrato Origem Período(s)
Getúlio Vargas Rio Grande do Sul 1950–1953
Rubens Paiva São Paulo 1972–1973
João Goulart Rio Grande do Sul 1973
Leonel Brizola Rio Grande do Sul 1993–1998

Desempenho eleitoral[]

Assembleia Geral do Brasil
Eleição Líder Votos Assentos Posição Formação
% ± ±
1945 Alberto Pasqualini Oposição
1948 Santiago Dantas
1950 Getúlio Vargas Aumento Governo
(PT–PL–PP–PF)
1954 Oposição
1959
1961 João Goulart
Mai. 1963 Coalizão
(PP–PL–PT)
Set. 1963
1966 Celso Furtado Coalizão
(PP–PT)
1971 Antônio Bresolin
44 / 409
Oposição
1972 Rubens Paiva
83 / 409
Aumento 39 Aumento Governo
(PT–PP–PS)
Jun. 1973 João Goulart Estável Governo
(PT–PL–PP)
Dez. 1973 Baixa Oposição
1978 Leonel Brizola
1981
1984 José Frejat
1985
1988 Darcy Ribeiro
1993 Leonel Brizola Aumento Governo
1998 Independente
2003 Coalizão
(PS–PT–PP–PV)
2006 Alceu Collares Coalizão
(CPD–PL–PV)
2011 Miro Teixeira Oposição
2014
2016 Carlos Lupi
2019 Juliana Brizola
32 / 513
Estável[1]
2023 Marcelo Paiva
43 / 513
Estável[1] Coalizão
(BMU–CPD–PV–FDH)

Controvérsias[]

Notas[]

  1. 1,0 1,1 Como parte da Coligação Popular Democrática (CPD).