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Partido da Independência Brasileira
Líder Mário Cunha
Fundador Mário Cunha
Fundado em 1 de novembro de 2014
Dividiu-se de PSDB
Sede Recife, DF
Ala juvenil Juventude do PIBR
Ala feminina PIBR mulher
Membros  (2023) Aumento 582,382
Ideologia Conservadorismo nacional
Populismo de direita
Cadismo
Anti-imigração
Americoceticismo
Direita Cristã
Facções:
Nacionalismo brasileiro
Espectro político Direita
facções:
Extrema-direita
Cores      Roxo
     Amarelo
     Branco
Afiliação americana Liga para a Reforma Americana (2015-2020)
Identidade e Democracia (2020-2024)
Liga dos Reformistas e Conservadores Americanos (2024-)
Governadores Federais
0 / 28
Parlamentares
32 / 513
Parlamentares regionais
30 / 1 030
Parlamento Americano
6 / 120
Prefeitos
33 / 1 632

O Partido de Independência Brasileiro, PIBR é um partido político Brasileiro populista de direita, fundado em 2014 por Mário Cunha, um ex-membro do PSDB que ficou insatisfeito com as políticas de Busher, e com isso, acabou formando seu próprio partido com ideias mais direitista e contra a União Americana.

Nas eleições de 2015, o Partido conseguiu seu primeiro assento pelo parlamento, sendo esse o próprio líder do partido. Fez oposição contra o governo de Marie e de Gleisor. Em 2018, seu líder acabou se desfiliando ao partido devido aos problemas internos, e por essa razão, o partido acabou perdendo seu único assento pelo parlamento, não conseguindo se recuperar durante as eleições de 2019. Com a volta de Farage em 2020, o partido voltou a ter seu único assento pelo parlamento. Nas eleições de 2023, o PIBR ganhou 34 assentos pelo PN, tornando-se a quarta maior força política e quase que acabando com o tripartidarismo romeno. Apesar da considerável vitória, Farage não buscou por coalizão e se manteve ''neutro e independente'' no parlamento diante do governo Doria, apoiando algumas resoluções e propostas de leis do governo durante esse tempo.

Descrito como um partido populista de direita e radical, o PIBR defende pautas mais nacionalistas e tem como sua maior ênfase a proposta da retirada do Brasil na União Americana. Rejeita a entrada de imigrantes e do multiculturalismo, afirmando que isso poderia ''aumentar a criminalidade no Brasil''.

História[]

Fundação e a primeira aparição no Parlamento (2014-2017)[]

Crise Interna, Saída de Farage e liderança de Cunha (2017-2020)[]

Volta de Farage e ascensão na política (2020-2024)[]

Moderação do partido e o Racha (2024)[]

Em 29 de dezembro de 2023, um membro do Parlamento Regional de Portiguar, Ruan Cristino de Mendeiros, em seu discurso, afirmou que o ex-ditador francês, Henry Zani, era um homem ''inteligente'', pois ele havia quase conquistado a Europa. A sua fala resultou em sua cassação parlamentar aprovada em 4 de janeiro. Mendeiros logo depois foi desfiliado pelo PIBR por ordens do próprio Farage, que alegou que ''Mendeiros estava no partido errado''. A polêmica desencadeou uma série de especulações que o PIBR era um partido que abrigava fascistas e zanistas, já que após esse ocorrido, mais 10 membros do partido foram acusados de simpatizar com o fascismo em uma das investigações feitas nas redes sociais. [1]

Em resposta a isso, Mário Farage iniciou uma política de moderação dentro do partido. Expulsou todos os membros da facção de ultranacionalista e de extrema-direita, Falcão Roxo Negro (FRN), além de afirmar e o FRN nunca ''pertenceu ao PIBR'' e que tiraria o parlamentar, Augusto Aras em seu partido. No dia seguinte, sob as ordens do líder que teve o apoio da maioria dos membros, o PIBR acabou saindo do partido americano da direita populista, Indentidade e Democracia (ID) e migrou para o partido conservador americocético leve, Liga dos Reformistas e Conservadores Americanos (LRCA).

A expulsão de Augusto Aras marcou o início do racha entre os nacionalistas de extrema-direita e os conservadores nacionais dentro do PIBR. Dias após sua expulsão, Aras e outros 88 ex-membros anunciaram que criariam um novo partido que se dividiria do PIBR, alegando que esse será ''o verdadeiro partido de todas as famílias do Brasil''. Apesar do anúncio, até agora os membros não conseguiram se organizar para formar um partido político, devido a falta das 50,000 assinaturas necessárias. [2]

Ideologia[]

O PIBR é um partido considerado por muitos como uma Direita Radical, impondo em pautas do nacionalismo brasileiro e principalmente (o mais característico do partido), a rejeição a imigração ''ilegal''. Por conta desses fatores, analistas descrevem o partido como de extrema-direita, apesar dos membros rejeitarem isso, alegando que o partido ''representa a direita brasileira''.

Política Interna[]

Economia[]

Economicamente, o PIBR tem uma postura equilibrada em relação a intervenção estatal, acreditando que deve haver um livre mercado ao mesmo tempo que o governo tem que garantir um bem-estar social, mas apenas para os cidadãos de nacionalidade brasileira e não para estrangeiros. Em 2022, Farage acabou moderou a postura, alegando que estrangeiros devem receber um bem estar social do estado quando estiver no mínimo, 10 anos dentro do país como um cidadão.

Até 2021, o PIBR defendia apenas o sistema econômico do liberalismo clássico como uma modelo ideal para o sistema econômico para o Brasil. Foi a favor da proposta da abolição do Seguro de Saúde Obrigatório do Brasil em 2017, algo que no parlamento que foi rejeitado. O líder do partido acabou defendendo em um programa da radio sobre a defesa de um estado ''mais preocupado com o povo brasileiro'', chegando adotar as políticas do Cadismo.

Imigração[]

Um dos pontos políticos mais marcante do PIBR, é sua oposição a imigração exagerada de bolivianos vindo ao Brasil, na qual o partido descreve abertamente como ''imigração ilegal''. Apesar da imigração de bolivianos ter começado em 2010, ela só começou a ser discutido na política brasileira em meados de 2015 e 2016, período esse em que o PIBR começou a aparecer na política. O PIBR propõem uma política de imigração bastante restritiva e bem radical em relação aos governos de Marie à Doria, sendo eles: o uso de passaportes, a proibição da política da Circulação de Livres Cidadãos pessoas e até em ''casos mais graves'', uma construção de um muro entre a Bolívia e o Brasil, algo proposta por muitas figuras do partido como Mário Farage, Leopoldo Lupa e Fernando Lisboa.

O debate do PIBR sobre a imigração é considerado por muitos como ''radical'', ''xenofóbico'' e ''racista''. Em 29 de setembro de 2023, o parlamentar do PIBR, Fernando Lisboa, afirmou em um discurso no Parlamento Nacional que, o aumento da criminalidade nos estados que ficam próximos a Bolívia como Mato Grosso entre 2020 a 2023, está acontecendo ''pela circulação imigrantes bolivianos'' e devido a isso, ''é justificável um muro para impedir isso''. Ele também afirmou que. a população branca nesses estados está sendo ''substituída'' por ''bandidos estrangeiros''. A frase foi muito mal-vista e, antes de haver chances de ser cassado, Fernando Lisboa acabou se desculpando da frase racista, apesar de ainda defender uma construção de um muro.

Política Externa[]

União Americana[]

O PIBR é um partido amplamente americoceticista, se opondo a muitas ou quase todas as políticas da União Americana. No Brasil, é disparado o partido que mais rejeita as medidas da UA, afirmando ser, de acordo com seu líder, Mário Farage, uma ''organização que mata a soberania dos países americanos''.

A questão da imigração é um ponto opinativo forte do PIBR em relação a União Americana, sendo contra a sua política da Circulação de Livres Cidadãos. Pelo Meio-Ambiente, o PIBR rejeita as medidas de reduzir usinas de energias não renováveis e subsistir pela energia renovável, chegando até elogiar Doria por anunciar a construção dessas usinas em 2021.

OTA[]

Diferente da União Americana, em relação a OTA, o PIBR possui duas principais alas ideológicas: Uma, é o pensamento Atlantista, acreditando que as intervenções da OTA e sua cooperação com os países europeus, acabam protegendo o continente americano e europeu de uma ameaça de países como Pérsia, Argélia, Mauro e Líbia, bem como fortaleceria o ocidente perante o cenário geopolítico. Um dos principais membros com esse pensamento seriam, por exemplo, o parlamentar e militante do PIBR, Roberto Dávilla.

Por outro lado, o partido possui membros de pensamento protecionista e nacionalista, acreditando que o afastamento do Brasil em conflitos, que posteriormente causariam na imigração de países afetados por esses conflitos, um grande exemplo seria a Bolívia e sua invasão e sua crise.

Judeia[]

Devido ao pensamento do sionismo cristão presente pelo PIBR, Farage e muitos dos membros do partido são altamente a favor da Judeia e a cooperação do Brasil com o país. Para muito dos membros do PIBR, Jerusalém e Celta é considerada como ''a terra sagrada'', visto que foi lá que Jesus nasceu.

O PIBR em vários vezes, pela sua rede social, se manifestou a favor da Judeia no histórico conflito pelo território sagrado de Celta. Durante a crise diplomática entre Marrocos e Judeia em 20 novembro de 2023, o parlamentar, Arthur Mendeiros, afirmou que ''a OTA deveria fazer alguma coisa para acabar de vez com Marrocos'', para assim ''terminar o conflito de vez''. Apesar de polêmica para o lado esquerdista e pacifista, a fala foi apoiada pelo próprio primeiro-ministro, João Doria, que dias depois, manifestou o pedido de intervenção pelo Marrocos na OTA, apesar de não ter seguido em frente após um rápido cessar-fogo.

Facções[]

O PIBR é divido internamente em duas facções não oficias: Ala conservadora nacional, liderada por Mário Farage, são definitivamente dentro do PIBR. Economicamente, seus membros defendem tanto questões do liberalismo clássico quanto o cadismo e tem uma postura mais a favor da OTA, sendo considerados como Atlantistas e intervencionistas, fazendo deles se assemelharem ao Busherismo. Porém, a facção continua sendo mais a direita do que os Busheristas do PSDB, defendendo a cultura conservadora e tendo uma postura mais americocético.

Já o segundo é uma facção descrita como Falcão Roxo Negro. É liderado pelo parlamentar, Augusto Aras e são conhecidas por terem posicionamentos nacionalistas e quase que ultraconservadores. Internamente, são fortemente conservadores, apoiando o fim do casamento LGBT, o uso da maconha e eutanásia. São bem mais isolacionistas na política externa, contra a OTA e a União Americana, descrevendo como ''globalistas''.

Por conta das polêmicas envolvendo o Falcão Roxo Negro, como a polêmica da simpatização de Zani pelo parlamenta regional de Portiguar[3], o grupo foi considerado como ''não-reconhecido'' pelo próprio líder, Mario Farage em janeiro de 2024. Isso gerou um leve racha dentro do PIBR, apesar de não ter afetado o partido.

Referências[]

  1. No Piu, uma usuária por meio de uma longa investigação de 10 dias, acabou conseguindo coletar diversos vídeos, fotos e alguns registros de falas feita por parlamentares e membros do PIBR que faziam apologias ao fascismo e ao integralismo. A postagem gerou mais de 150,0090 curtidas e 10 milhões de visualizações, e fez com que Farage iniciasse um expurgo de membros de extrema-direita
  2. Até 13 de julho de 2024, foram assinadas 34,000 assinaturas para a criação do Ação Nacional (AN), partido de Augusto Aras.
  3. Em 29 de dezembro de 2023, o membro do Parlamento Regional de Portiguar, Ruan Cristino de Mendeiros, em seu discussão afirmou que o ex-ditador francês, Henry Zani, era um homem ''inteligente'', pois ele havia quase conquistado a Europa. A sua fala resultou em sua cassação aprovada em 5 de janeiro. Mendeiros logo depois foi desfiliado pelo PIBR.
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