Plano da Modernidade (Em espanhol: Plan de la Modernidad) foi uma grande reforma urbana de obras públicas na capital venezuelana de Caracas, planejado pelo prefeito Jorge Ramon de Castro e pelo monarca venezuelano, Luís I entre 1936 a 1941. O programa é considerado como um dos maiores projetos de urbanização do continente americano, fazendo com que a cidade recebesse o plano de ''Cidade da Beleza''.
O Plano da Modernidade incluía demolição de bairros considerados ''ultrapassados para época'' pelos funcionários da época, onde por cima fizeram uma construção de avenidas largas, novos parques e praças e a construção de novos esgotos pela cidade. A reforma por uma boa parte das comunidades locais nos bairros considerados como ''ultrapassados'' tiveram uma grande indignação pela população, gerando na Revolta de Caracas em 1937. O governo abrigou vários moradores que perderam a casa com o investimento de moradia nas cidades vizinhas de Caracas, fazendo uma emigração em massa de 50,000 moradores da cidade.
Apesar dos tumultos causado pelos moradores, alguns problemas internos na cidade e entre outras coisas, o projeto da reforma acabou sendo bem-sucedido, onde neles foram criados grandes avenidas como a Avenida Central de Caracas, residências e arquiteturas modernas baseadas nas construções de Berlim e Madrid e a criação de teatros, cinemas, alguns parques como o Parque de 11 de maio, pontos turísticos e a criação do Centro Comercial de Caracas.