Protestos Não ao Óleo em 2021 | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
Manifestantes em Paulista em 5 de agosto | |||||||
| |||||||
Combatentes | |||||||
Oposição:
Apoiados por: |
Governo da República Federal do Brasil
Apoiadores de Doria:
Apoiados por: | ||||||
Fíguras politicas | |||||||
Manuela da Silva Carlota Chancers Carlos Melos Marcos Sampaio Marcos Sampaio |
João Doria Heitor Walker Busher Jerson Camarote Carlos Silva Walter Roberto Freudly Tiago Higor Leonardo Crive | ||||||
Forças | |||||||
10 de fevereiro a Maio 600,000 Junho a Setembro Setembro a Dezembro |
10 de fevereiro a Maio 800,000 Setembro a Dezembro | ||||||
Baixas e perdas | |||||||
22 detidas por vandalismo |
Os Protestos Não ao Óleo foi uma série de manifestações iniciadas em 3 de fevereiro de 2021, quando a primeira grande manifestação aconteceu. Os protestos foram organizados por militantes da oposição e principalmente do PAM, onde utilizaram nas redes sociais a #NãoAoÓelo, que tornou o slogan das manifestações. Esse foi o primeiro grande protesto ocorrido durante o governo Doria e o maior desde as manifestações de 2017.
Em 1 de fevereiro de 2021, o Parlamento Nacional aprovou por 40 votos a criação de um projeto para novas usinas de energia não renováveis, além das refinarias de petróleo, para assim ''equilibrar a dependência da energia nacional'' que foi afetado pela crise das hidrelétricas de 2019-20. O projeto foi duramente criticado por muitos ambientalistas e pela própria oposição, que descreveu essa atitude como ''genocida para o meio ambiente''. Dois dias após a aprovação (dia de 3 de fevereiro), cerca de 100,000 pessoas se reuniram em 100 cidades diferentes. A partir de junho de 2022, durante a construção das usinas, os protestos começaram a ficar mais intensificados, chegando no ponto de ocorrer alguns saques em 5 cidades brasileiras. Ao mesmo tempo que os protestos aumentava, mais Polícias de Choque eram mandatos para controlar a situação. O governo Doria comentou pela primeira vez os protestos em 20 de agosto, realizando um comunicado em rede nacional para que as manifestações ''tenham um proposito pacifico e não violento''.
O governo Doria, inicialmente respondeu as manifestações como uso político e em 29 de maio, convocou grandes protestos pro-governo para mostrar o suposto uma boa imagem de líder popular e aceito por boa parte da população. Apesar disso, as manifestações anti-governo continuaram de forma surpreendente, com cerca de 2 milhões de pessoas comparecendo nas manifestações de junho até agosto, pressionando ainda mais o governo tucano.
Por conta de toda a pressão entre agosto a setembro, Doria começou a reduzir os planos de construção das usinas, prevendo para a construção de cinco ao invés de vinte em 2 anos como falou em um pronunciamento. Contudo, as manifestações ainda continuava, só que dessa vez de uma maneira menos tensa, que duraram até os últimos protestos em 23 de dezembro, sendo essa a último grande protesto do Não ao Óleo.