História alternativa Wiki
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Aapyawwaaso
Manifestantes em Mianmar (2022)
Manifestantes marchando nas ruas de Naipidai em dezembro
Data 1ª fase: 13 de dezembro 2022 - 20 de janeiro de 2023
2ª fase:3 de março - 20 de março de 2023
Local Bandeira do Mianmar (Universo 26) Mianmar
Resultado 1ª fase:
  • Repressão violenta
  • Fim das reformas do governo

2ª fase:

  • Convocação das Forças Armadas
  • Massacre de Rangun
  • Eclosão de uma guerra civil
Combatentes
Manifestantes antigoverno Bandeira do Mianmar (Universo 26) Governo Popular de Mianmar
  • Flag of the Communist Party of Vietnam Partido Comunista de Mianmar
  • Flag of the Burma Socialist Programme Party (1962–1988) Exército Popular de Minamar
    • Milícia de Autodefesa de Mianmar

apoiado:
Flag of Communist India (Alternative) Mauro

Fíguras politicas
liderança decentralizada Bandeira do Mianmar (Universo 26) Shaiky Hwei
Bandeira do Mianmar (Universo 26) Uin Tha Gyaw
Bandeira do Mianmar (Universo 26) Than Sein
Forças
+1,900,000 manifestantes (1 de março) Bandeira do Mianmar (Universo 26) 166,404 policias e soldados da força popular
(3 de março)
Baixas e perdas
6,128 mortos e 30,221 feridos
+35,000 presos(30 de março)
+3,000 policias e soldados mortos
10,320 policias e soldados feridos
(29 de março)

Os protestos em Mianmar, também conhecido como A Fala (em birmanês: Aapyawwaaso) começaram a partir de 13 de dezembro de 2022 após os manifestantes protestarem contra as reformas propostas pelo governo. Os protestos são considerados como o maior em toda história no país, superando os protestos de 1999. Em março de 2023, os protestos voltaram a surgir, dessa vez sendo mais violento que a de dezembro.

Em 13 de dezembro, o Governo de Shaiky Hwei elaborou reformas da segurança social que aumentaram os impostos sobre o rendimento e a folha de pagamento, reduzindo os benefícios de pensões em 10%. Imediatamente a população saiu pelas ruas e começaram assim os primeiros protestos pelo país. Cerca de 20,000 manifestantes estavam presentes no primeiro dia e o número só aumentou com a repressão policial no dia seguinte. A partir do dia 18, o país teve mais de 400,000 manifestantes em 10 grandes cidades no país, chegando a ultrapassar os 300,000 das manifestações de 1999.

O Governo de Mianmar desde o inicio dos protestos respondeu com uma mortal repressão policial contra os manifestantes. O presidente descreveu os protestos como ''uma tentativa de golpe contra a república popular''. Com o fortalecimento dos protestos, o governo decretou estado de emergência em todo país e expandiu ainda mais o número do exército. Cortou a internet pelo país inteiro, contudo as manifestações só continuaram a aumentar mesmo com a falta de comunicação nas redes. Percebendo que os protestos estava sendo insustentável, o governou acabou tirando as reformas.

Apesar da anulação das reformas propostas do governo em janeiro de 2023, as manifestações voltaram a se intensificar violentamente após a morte da militante dos direitos humanos, Mija Goey em março de 2023.

A segunda fase das manifestações de Mianmar pretendia dessa vez mais direitos civis e políticos para a população, bem como pediam o fim do regime comunista, mas inicialmente não de forma violenta. O então governo mais uma vez reprimiu violentamente contra os manifestantes e em 10 de março, o presidente do país, Shaiky Hwei escreveu as manifestações como ''terroristas'' e que não ''deixaria a república popular caí em mãos de fascistas''. A partir de 15 de março, o exército do país interferiu na situação e começou a matar os manifestantes, iniciando vários massacres que rapidamente se espalharam pela mídia internacional.

Mesmo com essa brutal repressão, os manifestantes continuaram a enfrentar as forças armadas, chegando a usar armas contra as forças. Em 20 de março, na cidade de Mogok, forças auto descrita como ''Exército da Unidade Nacional'' invadem a cidade e após uma batalha de 2 horas conseguiram tomar a cidade e no mesmo dia tomaram mais de 20 pequenas cidades, iniciando assim a Guerra Civil no país.

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