Os protestos de 2022 nas Filipinas foram uma série de manifestações organizada pelos partidos políticos que faziam oposição ao governo do presidente Manny Ong, acusado de péssima gestão pública e economia que resultou no agravamento considerável da crise econômica, além das faltas de produtos e a escassez em todo país.
Desde a posse do Presidente filipino Manny Ong em 2020, a inflação nunca parou de crescer, além do aumento do desemprego que era historicamente alto no país por 25 anos. A partir do ano de 2022, a inflação filipina chegou aos 40%, com isso, o governo tentou reduzir com o aumento de juros e imprimiu várias cédulas de dinheiro, o que agravou ainda mais a taxa da inflação que chegou aos 70% em apenas 2 meses. Em 20 de junho, acontece as primeiras manifestações na frente do palácio do governo filipino, resultando em forte repressão por parte do governo.
O governo reagiu com ações bem autoritárias, como a declaração do estado de emergência em 28 de junho, impor toques de recolher e restringir o acesso às mídias sociais como Qiwi (a principal rede social do país). Em 7 de julho, o governo prendeu um dos líderes da manifestação, Solano Santos, acusado de ''promover violência nos protestos''. As Filipinas sofreram a primeira pressão internacional quando os primeiros-ministros do Brasil e Shun se reuniram em Heijix e discutiram sobre a situação das Filipinas, chegando a citar até uma intervenção militar com apoio de Dainam e Indonésia.
Os protestos se intensificaram brutalmente no inicio de agosto, e acabaram finalmente resultando na renúncia do presidente Ong no final desse mês, com o parlamento no mesmo dia acabou convocando novas eleições marcadas para 1 de novembro. Em 2 de setembro, as restrições das redes sociais foram retiradas pelo Ministério da Tecnologia Filipino e a #FORAONG voltou a ser bastante usada.