Raimundo Gleisor | |
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Linha do tempo: Universo 26 | |
Gleisor em 2018 | |
19 de setembro de 2017 - 10 de maio de 2019 | |
Presidente | Angela Roffman |
Antecessor | Teresa Marie |
Sucessor | João Doria |
Vice-Primeiro Ministro do Brasil
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2 de maio de 2015 - 19 de setembro de 2017 | |
Primeiro-ministro | Teresa Marie |
Antecessor | Fernando Lopes |
Sucessor | Eduardo Paiva |
Líder do Partido Social Democrata
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7 de fevereiro de 2013 - 8 de agosto de 2020 | |
Antecessor | Fernando Lopes |
Sucessor | Carlos Silva Walter |
Membro do Parlamento Nacional
por Recife | |
4 de maio de 1987 - 8 de maio de 2023 | |
Parlamentar Regional
por Recife | |
10 de outubro de 1981 - 4 de maio de 1987 | |
Informação pessoal
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Nascimento | 9 de março de 1950 (74 anos) Recife, Brasil |
Partido | PSD (1977-2024) |
Religião | Cristianismo
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Cônjuge | Nora Gleisor (1971-) |
Filhos | 1 |
Raimundo Duarte de Souza Gleisor (Recife, 9 de março de 1950) é um ex-político e professor brasileiro que foi filiado ao PSD. Foi Primeiro-Ministro do Brasil entre 2017 a 2019.
Nascido em 1950, Gleisor iniciou sua carreira como jornalista e comentador em 1976, onde comentava sobre a política no país semanalmente. Se tornou um político quando concorreu ao cargo de parlamentar regional em 1981. Tornou-se parlamentar pelo Distrito de Recife nas eleições de 1987 e desde então conseguiu reeleger em todas as eleições seguintes até 2023 quando anunciou que iria encerrar sua carreira política.
Começou a entrar no grande cenário político quando conseguiu apoio de membros do PSD para se tornar líder do partido nas eleições de liderança em 2013, e assim como seu antecessor, Gleisor manteve a coalizão com os trabalhistas liderado pela primeira-ministra Marie e foi escolhido como Vice-Primeiro Ministro em 2015. Os protestos e a crise política interna no partido de 2016-17 não fizeram Gleisor a abandonar seus devidos cargos, conseguindo manter sua liderança e escolhido como primeiro-ministro do país após a renúncia de Marie em setembro de 2017. Pelas eleições daquele mesmo ano, seu partido conseguiu vencer a eleição ficando em primeiro, e novamente se juntou aos trabalhistas para formar um governo.
Como primeiro-ministro, Gleisor tentou buscou dialogo em todos os partidos pelo Parlamento Nacional, incluindo o PSDB e PIBR. Tentou passar reformas para a recuperação e estabilidade econômica no país, contudo muitas delas foram rejeitadas tanto pelos partidos opositores como pelos trabalhistas. A partir da metade de 2018, os desentendimentos com os trabalhistas começaram a se deteriorar, chegando no ponto da líder do PTB, Carlota Chancers, romper com o governo de Gleisor, fazendo com que o governo tivesse sem apoio político, obrigando a presidente da república a dissolver o parlamento e convocar novas eleições para 2019. Nessas eleições, o PSD esteve em terceiro colocado e ganhou apenas 110 assentos. Comprometido com o pedido de Doria, Gleisor deixou o cargo em troca de uma coalizão governamental, deixando o cargo em 10 de maio de 2019.