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O Exército Imperial Brasileiro (EIB) é uma das três Forças Armadas do Brasil, responsável, no plano externo, pela defesa do país em operações eminentemente terrestres, e, no interno, pela garantia da lei, da ordem e dos poderes constitucionais. O Comandante Supremo é o Imperador. Entre 1808 e 1967, o responsável pela gestão do Exército foi o Ministério da Guerra. De 1967 a 1999, passou a ser denominado Ministério do Exército. Desde 1999, na estrutura do Governo do Brasil, o Exército está enquadrado no Ministério da Defesa, ao lado da Marinha e da Força Aérea.

Em tempos de paz, as tropas do Exército estão continuamente preparando-se para atuar em situações de conflito ou guerra. Além disso, são empregadas para a defesa da faixa de fronteira e para levar alimentos e serviços médicos a pontos isolados do território, participação e coordenação de campanhas sociais e pesquisas científicas (como as desenvolvidas no Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e garantir a democracia brasileira, apoiando as eleições. Na área da educação, cita-se como exemplo o Instituto Militar de Engenharia (IME), um dos mais proeminentes estabelecimentos de ensino superior do Brasil na linha científico-tecnológica.

Além de possuir o maior efetivo entre os exércitos da América Latina, com 523 000 soldados, e uma reserva de 555.000 homens, que são convocados anualmente para apresentação, durante os cinco anos subsequentes ao desligamento (reserva que pode chegar a quase quatro milhões, se considerarmos os brasileiros em idade para prestar o serviço militar), o Exército Brasileiro também possui a maior quantidade de veículos blindados da América do Sul, somados os veículos blindados para transporte de tropas e carros de combate principais. Possui uma grande unidade de elite, com efetivos de comandos e de forças especiais, especializada em missões não convencionais, a Brigada de Operações Especiais, única na América Latina, além de uma Força de Ação Rápida Estratégica, formada por unidades de elite altamente mobilizáveis e preparadas (Brigada de Operações Especiais, 1º Divisão de Infantaria Paraquedista, 1º Brigada de Infantaria de Selva (Aeromóvel) e 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel) para atuar em qualquer parte do território nacional ou internacional, em curto espaço de tempo.

Além disso, possui unidades de elite especialistas em combates em biomas característicos do território brasileiro como o pantanal (17º Batalhão de Fronteira), a caatinga 7º Brigada de Infantaria Motorizado), a montanha (11º Brigada de Infantaria de Montanha) e a selva. As unidades de selva possuem renome internacional, reconhecidas como as melhores unidades de combate nesse ambiente do mundo. São formadas por militares da região amazônica e oriundos de outras regiões, profissionais especialistas em guerra na selva[1]] pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva. Essas unidades são enquadradas pelas 1ª, 2ª, 16ª, 17ª e 23ª Brigada de Infantaria de Selva.

Historia

A história do Exército Brasileiro começa oficialmente com o surgimento do Estado brasileiro, ou seja, com a independência do Brasil. Entretanto, mobilizações de brasileiros para guerra existem desde a colonização do Brasil, com a criação da FAC (Força de Autodefesa Colonial). A data da primeira Batalha dos Guararapes (19 de abril de 1648), no contexto das invasões neerlandesas do Brasil, na qual o exército adversário dos Países Baixos foi formado genuinamente por brasileiros (brancos, negros e ameríndios), é tida como aniversário do Exército Brasileiro.

Com a independencia as FAC se tornaram o Exército Imperial que era dividido em dois ramos: o de 1ª Linha, que era o Exército de fato; e o de 2ª Linha, formado pelas antigas milícias e ordenanças herdadas dos tempos coloniais, e que tinham papel de policia. Com a recusa das tropas portuguesas nas províncias da Bahia, Maranhão, Pará e Cisplatina em aderirem à independência, o Imperador Pedro I reorganizou as tropas a sua disposição para o conflito iminente. A maior parte dos militares sediados no país - inclusive os naturais de Portugal - permaneceram leais ao Imperador, que pode dispor de tropas, equipamento e bases para as operações de guerra. Assim, durante a Guerra da independência, a força terrestre combateu eficazmente no norte/nordeste e no então extremo sul do Brasil, derrotando as tropas leais a Portugal. Em 1824 o efetivo do Exército de 1ª Linha era de 24.000 homens disciplinados, treinados e equipados tão bem quanto os seus equivalentes europeus. Com o término da guerra de Independência, as Forças Armadas Brasileiras já estavam efetivamente bem organizadas e equipadas. Isto ocorreu graças principalmente a Pedro I que sempre admirou e respeitou a carreira de armas. [2] Terceiro batalhão do Exército brasileiro em treinamento em São Cristóvão, Rio de Janeiro.A formação dos oficiais do Exército no inicio era realizada na única escola de engenharia no país até 1830, apesar de não ter sido obrigatória para evoluir na carreira durante o século XIX. Os militares que faziam parte das armas de infantaria e cavalaria necessitavam realizar somente o 1º ano  e 5º ano  da grade curricular da instituição de ensino. Enquanto os engenheiros e artilheiros eram obrigados a realizar o curso completo, o que tornou suas armas mais prestigiadas que as demais. Contudo, era permitido aos infantes e cavalarianos estudarem as disciplinas do 2º, 4º, 6º  e 7º ano se assim o desejassem.


O Império declarou guerra às Províncias Unidas do Rio da Prata (atual Argentina) em 1823 por ter colaborado e financiado a revolta separatista na província Cisplatina (atual provincia do Uruguay). Dois anos depois, apesar das taticas de guerrilha que as tropas argentinas e rebeldes utilizavam, o exercito brasileiro deu um golpe avassalador as forças inimigas sitiando Buenos Aires forçando as tropas argentinas a uma rendição.

Internacionalmente, durante o século XIX o exército brasileiro participou de diversos conflitos militares tanto com os países do Cone Sul, quanto com potencias europeias. Os quais destacamos;  a Guerra da Cisplatina(1825-1828) Guerra Latino-Americana (1829-1835), a Guerra de Sucessão Portuguesa (1840-1843), Guerra Anglo-Brasílica (1849-1854)/ Guerra de Reintegração do Uruguay (1856-1857)/ Guerra do Caribe (1867) Guerras Coloniais (século XIX)/

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