A Revolução Iraniana de 2012-13 foi uma série de manifestações insurrecionais ocorrida no Irã entre agosto de 2012 a janeiro de 2013 que levou à saída do presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad e do assassinato do líder Ali Khamenei. Após a queda do regime, foi feita uma democratização profunda no país e a eleições livres e democráticas que ocorreram no mesmo ano.
As primeiras manifestações inicialmente começaram com a influência da Primavera Árabe, onde os manifestantes pediam democracia, liberdade e um governo menos corrupto. Com as repressões feitas pelo governo e a morte da manifestante, Mahsa Ashtari, os protestos escalonaram de uma maneira muito rápido e violento, chegando no ponto de a ver forte confronto com a guarda nacional da república islâmica. Em 9 de janeiro de 2013, em um discurso, o líder supremo do país, Ali Khamenei foi morto em um atentado a tiro por um dos manifestantes. Com tanta tensão e um medo do país se aprofundar em uma guerra civil, o presidente do país dias depois acabou fugindo do país e sendo deposto no dia 30 de janeiro.
Após a saída do presidente, manifestantes rapidamente tomaram o poder no Palácio Iraniano, e logo depois foi estabelecido um governo provisório, colocando Maomé-Reza Khatami como presidente interino do país. Durante as novas eleições, o reformista conservador, Mohammad Khatami, foi eleito presidente do país, tomando posse em 10 de agosto de 2013.
Entre setembro a dezembro de 2012, cerca de 500 manifestantes foram mortos pela polícia, enquanto a guarda nacional do Irã teve 188 mortos. Várias organizações acusaram fortemente o governo de cometer várias violações dos direitos humanos.