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Revolução Novembrista
Revolução de 1930 (21)
Rebeldes chegam no Rio de Janeiro.
Data 17 de agosto de 1937 - 10 de novembro de 1937 (2 meses e 24 dias)
Local Catanduva
Resultado Vitória da Frente Libertadora
  • Renúncia de Júlio Prestes
  • Fim do sistema político vigente
  • Adoção do semipresidencialismo
  • Constituição de 1940
Combatentes
Flag of Catanduva (Um Brasil Fragmentado) Governo Nacional
  • Guarda Nacional
  • Forças Armadas Catanduvenses (legalistas)
  • Polícia Militar
  • Partido Conservador
Novembristas
  • Frente Libertadora
  • Forças Armadas Catanduvenses
  • Polícia Militar (rebeldes)
Fíguras politicas
Flag of Catanduva (Um Brasil Fragmentado) Júlio Prestes
Euclides Figueiredo
Herculano de Carvalho
Antônio Carlos de Andrada
Eurico Gaspar Dutra
Eduardo Gomes
Forças
150 000 250 000
Baixas e perdas
~10 000 ~20 000

A Revolução Novembrista, também chamado menos comumente de Golpe civil-militar de 1937, foi um movimento armado e político que depôs o governo de Júlio Prestes e colocou fim ao período da República Paulista em Catanduva. Teve um caráter inicialmente militar, causado pela insatisfação socioeconômica, e pelo envolvimento do país na Segunda Grande Guerra, mas aderiu também o caráter político com as alegações de fraude nas eleições de 1934, assim como o predomínio do estado de São Paulo do Poder Executivo. Em 10 de novembro houve a formação de um governo provisório formado por uma junta civil-militar pelo general Gaspar Dutra, pelo coronel Eduardo Gomes e o futuro presidente Antônio Carlos de Andrada, que seria eleito em 1938.

As raízes políticas da revolução estão na dominância de São Paulo na presidência do país desde Altino Arantes. Em 1934, formou-se uma "coalizão antipaulista", denominada Frente Libertadora, liderada pelo Partido Autonomista, outros partidos e dissidentes conservadores, que nomearam Afrânio de Melo Franco e João Cabanas para presidente e vice-presidente, respectivamente. Com a derrota, o pleito foi acusado de fraude, apesar de inicialmente não haver revolta. Com o início dos levantes armados, a coalizão se unificou, o que criaria bloco contrário e uma maior pressão ao governo julista.

Os levantes armados começaram no dia 17 de agosto de 1937 com a dissidência de parte do Alto Comando das Forças Armadas contra o Governo Nacional, com a tomada de bases militares, meios de comunicação e transporte. Estados do cinturão autonomista garantiu maior apoio aos revolucionários, assim como diversos militantes contra Prestes. Os confrontos se estenderiam durante um pouco mais de dois meses em impasse, até as Campanhas de Novembro, que dariam o nome à revolução, junto a adesão da Frente Libertadora.

A revolução findaria com a vitória dos novembristas, a deposição do governo de Júlio Prestes, e o colapso do Partido Conservador. A junta provisória ficaria até a posse do novo presidente, Antônio Carlos de Andrada, que seria eleito em 1938. O político lideraria o parlamento com uma supermaioria, e seria sucedido por Bertha Lutz. A Aliança acabaria durante o mandato desta, se dividindo entre os partidos Cívico Democrático e Nacionalista, que defenderiam interpretações favoráveis, mas diferentes entre si em relação à revolução.

Antecedentes[]

República paulista[]

Sucessão de Washington Luís[]

A Frente Libertadora e a eleição de 1934[]

Instabilidade e tenentismo[]

Revolução[]

Levantes armados[]

Rompimento institucional[]

Campanhas de Novembro[]

Resultado e consequências[]

Legado[]

Política[]

Economia[]

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