Segunda Guerra da Coréia | |||||||
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Combatentes | |||||||
Coréia do Sul Estados Unidos |
Coréia do Norte Apoio: | ||||||
Fíguras politicas | |||||||
Lee Hoi-chang Chang Sang Cho Song-tae George W. Bush Mike Leavitt Keizō Obuchi |
Kim Jong-Il Pak Pong-ju Kim Il-chol | ||||||
Forças | |||||||
+2,500,000 300,000 77,000 total: +2,877,000 |
+3,000,000 | ||||||
Baixas e perdas | |||||||
+943,000 85,444 14,587 total: 1,043,031 |
1,950,000 | ||||||
14,2 milhões de civis mortos ou feridos |
A Segunda Guerra da Coreia foi o segundo conflito armado travado entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul. O Conflito durou 2 anos, e diferente da primeira guerra, um dos lados saíram como vitoriosos, no caso da Coréia do Sul, que venceu o conflito e meses depois foi estabelecido a Unificação da Coréia.
Em 19 de novembro de 2002, misseis norte-coreanos bombardearam vários navios sul-coreanos na fronteira naval do sul. Os bombardeios mataram 40 marinheiros e o governo sul-coreano respondeu os ataques como uma ''declaração de guerra ao norte''. 2 dias depois, tropas de ambos os lados, começaram a disparar um ao outro na fronteira das coreias, incitando assim o segundo conflito entre as duas nações.
Durante os primeiros dias do conflito, os Estados Unidos do então presidente, George W. Bush, descreveu aos ataques como um ''ataque tanto para a Coréia quanto para a América'', com isso, os Estados Unidos interferiu no conflito junto com o Japão, mandando cerca de 300 mil soldados para lutarem no lado sul-coreano. Os Estados Unidos também fizeram um aviso ao governo chinês (maior aliado da Coréia do Norte) de não interferir no conflito, caso ao contrário, sofreria vários ataques navais e aéreos, além de fortíssimas sanções econômicas. No lado sul-coreano, também tiveram apoio de armas da OTAN, Austrália, Taiwan e Tailândia.
A Coréia do Sul nos primeiros meses deu uma pequena recuada, chegando no ponto de o exército norte-coreano chegar a 20 km de distância a capital Seul. Com a chega das tropas americanas e japonesas em fevereiro de 2003, as forças sul-coreanas fizeram um grande contra-ataque, empurrando as tropas norte-coreanas até a capital. Os bombardeios americanos na capital Pyongyang ajudaram no enfraquecimento do país no conflito. Em 8 de maio de 2004, depois de milhares de baixas e uma grande destruição na cidade, o governo norte-coreano na liderança do general Kim Il-chol, anuncia sua rendição ao conflito.
Após o conflito, as ideias do regime socialista da Coréia do Norte e seu partido foram banidas, principais líderes norte-coreanos foram julgados por ''violarem vários direitos humanos'' e comandar um ''regime totalitário''. Kim Jong-Il e sua família já tinha saído do país para a capital chinesa de Pequim, e acabou sendo entregue ao governo chinês e foi sentenciado a prisão perpetua em 2006.
O Conflito que durou quase 2 anos, deixou cerca de 8 milhões de mortes de civis, boa parte das mortes foram por graças aos bombardeios que ocorreram nos dois lados, sendo o mais sangrento o Bombardeio de Seul que deixou mais de 700 mil sul-coreanos civis mortos e o bombardeio de Pyongyang em 2004. A península coreana inteira esteve em uma grande reconstrução após o conflito, reconstrução essa que durou 10 anos e custou cerca de 10 bilhões para as reparações e os danos.
Contexto[]
Pós-Guerra da Coréia (1953-2002)[]
A Guerra da Coreia terminou em 1953, com a forte fraqueza e destruição entre ambos os lados, os aliados do sul e do norte fizeram um cessar-fogo e determinaram a fronteira entre as duas coreias. Apesar do fim da guerra, as duas coreias viviam grandes tensões por décadas, militarizando a fronteira da Coreia do Norte–Coreia do Sul.
O pós-guerra foi um período bastante conturbado para as duas coréias. Nas primeiras décadas após o conflito, a Coreia do Sul ficou estagnada economicamente. Em 1953, os sul-coreanos assinaram com os Estados Unidos um Tratado Mútuo de Defesa em caso um ataque norte-coreano ocorresse. Em 1960, a Revolução de Abril conseguiu derrubar o ditador do país, Syngman Rhee. Após o Golpe de Estado de 1961, o presidente Park Chung-hee conseguiu levar o país a estabilidade política, apesar do país ainda continuar sendo pobre e subdesenvolvida. Foi durante a década de 1970 que a economia do país começou a crescer, com a nação se modernizando e se industrializando ostensivamente.
Já na Coreia do Norte, o país viveu seus altos e baixos. A infraestrutura do país estava arrasada devido aos bombardeios feito pelos Estados Unidos, mas a União Soviética, a China e os países do Pacto de Varsóvia ajudaram no investimento da reconstrução das infraestruturas do país. Por essa razão, a economia norte-coreana se recuperou e desenvolveu relativamente bem na década de 1960. Com tudo, ao longo do tempo o país acabou sofrendo uma a má gestão econômica, corrupção e infraestrutura precária. O Líder supremo, Kim Il-sung acabou instituído a política do "Juche", que pregava a autodeterminação do Estado e uma forte política ao culto a personalidade em torno do líder. Porém, com a China buscando uma maior aproximação econômica com o Ocidente e os soviéticos não mostrando mais interesse pelo que acontecia na península coreana, a situação da Coreia do Norte começou a se declinar.
O Fim da União Soviética em dezembro de 1991, agravou ainda mais a situação deteriorante da Coréia do Norte, causando um rápido declínio na produção e importação de alimentos no país. Uma série de inundações e secas ajudaram a agravar a crise já existente, que chegou a matar cerca de entre 240,000 e 3.500,000 de pessoas. Enquanto no lado sul, a Coréia do Sul viva um crescimento econômico robusto, que terminaria até o final dos anos 90. O País durante os quasses 50 anos do pós-guerra, recebeu cerca de 200,000 refugiados norte-coreanos, no qual a maioria se refugiu durante os anos da grande fome (1994-1999).
A Ascensão de Kim Jong Il e a escalada das tensões (1994-2002)[]
Após a morte do líder norte-coreano, Kim Il-sung, seu filho Kim Jong-Il acabou sucedendo ao cargo de Líder Supremo da Coreia do Norte. Assim como seu pai, ele manteve a forte tradição ideológica do Juche, foi mais duro em relação aos países do ocidente e começou a fortalecer os laços com a China que tinham congelado durantes 3 décadas. Na década de 1990, com ajuda dos físicos nucleares estrangeiros, começou a avançar o programa nuclear da Coréia do Norte, que acabou sendo descoberto pelo governo norte-coreano em 1998. Com a confirmação do programa nuclear da Coréia do Norte, o governo de Bill Clinton e os mais de 20 países, fizeram sanções contra o país, dificultando o programa nuclear norte-coreana.
As sanções econômicas feitas pelo ocidente fizeram com que as tensões históricas entre as duas coreias aumentassem ainda mais. O Regime de Kim Jong Il aumento 20% a quantidade de soldados norte-coreanos, chegando a 2,9 milhões de soldados, fazendo esse o país com mais número de tropas em atividade em todo mundo, ultrapassando os 2,1 milhões da China. Logo o robusto aumento norte-coreano nas tropas, o governo da Coréia do Sul respondeu com o treinamento militar de soldados sul-coreanos e americanos perto da fronteira entre as coreias, elevando ainda mais a tensão.
Tentativa de Negociações[]
Tentativas de negociações com a Coréia do Norte foram feitas para tentar amenizar as tensões entre os países. Em 11 de outubro de 1999, o presidente da Coréia do Sul, Kim Dae-jung tentou negocias as relações ruins com a do Coréia Norte, mandando seu embaixador realizar uma visita no país, o que apenas acabou resultando em conversa e sem negociações. Os Estados Unidos fizeram o mesmo, mandando a Secretária de Estados dos Estados Unidos, Madeleine Albright para Pyongyang, capital da Coréia do Norte.
Apesar das longas conversas entre os líderes e diplomatas, todas os planos e negociações de apaziguar as duas coreias falharam. Kim Jong Il afirmou que as negociações são apenas ''uma falsa tentativa de pacificar as duas coreias, e que as negociações serviam para ''enfraquecer a República Democrática da Coréia''. Após as falas, o presidente americano, Bill Clinton afirmou que ''tentou de tudo para encontrar uma boa relação entre as duas coreias'' e que ''um dia elas vão se unificar''.
A Escalada ainda maior e os treinos militares[]
Com as negociações tendo sido falhadas e com uma forte escalada das tensões, não havia outra opção em ambos os países voltarem a fazer treinamentos militares. O Governo Sul-Coreano começou a fazer treinamentos militares com soldados sul-coreanos e americanos, além de alguns japoneses. No lado norte, o governo investiu fortemente no investimento militar.
O novo governo americano de George W. Bush, e do governo conservador de Lee Hoi-chang acabaram agravando ainda mais as relações com a Coréia do Norte. Em janeiro de 2002, Lee Hoi-chang afirmou que o regime norte-coreano ''focava apenas dominação ditatorial na península em vez em focar no seu próprio povo''. No mesmo ano, o Presidente Bush, citou a Coréia do Norte como parte do ''Eixo do Mal'', no qual afirmava que o regime apoiava organizações terroristas, além de planejar uma criação de armas de destruição em massa.
A Guerra (2002-2004)[]
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2002[]
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Em 19 de novembro de 2002, aos 08:00 (No horário de Seul), misseis norte-coreanos bombardeiam várias bases navais sul-coreanas no Mar amarelo. Os bombardeios duraram 30 minutos, e destruíram cerca de 3,000 navios que estavam cheio de passageiros, matando mais de 40 marinheiros. Houve também mortes de civis que estavam nas bases navais durante os bombardeios. O bombardeamento das bases navais causou danos e incendiou imóveis na ilha, onde estava mobilizado um destacamento do Exército sul-coreano.
A Respostas, invasão do norte ao sul e os primeiros confrontos[]
Rapidamente, o governo sul-coreano culpou a Coréia do Norte de ter feito os bombardeamentos, e logo disse que o ataque norte-coreano foi ''foi um ataque muito covarde'' e que ''isso é um pedido de guerra por parte da Coréia do Norte''. O Secretário da ONU, Kofi Annan condenou o ataque de artilharia da Coreia do Norte, chamando-o de ''um dos incidentes mais graves desde o fim da Guerra da Coreia'" e que pediu moderação imediata e insistiu que ''quaisquer diferenças devem ser resolvidas por meios pacíficos e diálogo'". O Presidente Bush condenou veementemente os ataques da Coréia do Norte, e exigiu que o governo norte-coreano respondesse e pedisse desculpas aos ataques.
No dia seguinte em 21 de novembro, Kim Jong-Il fez um pronunciamento nacional pela Assembleia Popular Suprema da Coréia. Kim culpou severamente os Estados Unidos e ocidente por supostamente fazer ''um plano de invasão ao país'' e que ''o ocidente estava disposto ao tempo todo 'acabar com a Coreia Popular'', em resposta ''estava declarando guerra ao imperialismo e ao ocidente''. Ainda em seu discurso, disse que invadirá o Sul por motivos de ''soberania da Coréia Popular'', já que a Coréia do Sul na verdade era ''um fantoche dos imperialistas'', e que aquela região ''não era legítima'', logo mostrou a constituição norte-coreana para afirmar que ''aqueles territórios eram da Coréia Popular''.
Minutos depois do discurso, tropas norte-coreanas rapidamente invadiram e atacaras os as bases militares nas fronteiras entre as duas coreias, matando mais de 830 soldados, e novos misseis foram disparados em grandes cidades horas depois, causando em várias mortes durante os bombardeamentos, matando cerca de 20,000 civis. O governo sul-coreano rapidamente respondeu com uma declaração de guerra e o mesmo mandou o recrutamento máximo de várias tropas sul-coreanas.
Os primeiro grandes confrontos entre os dois lados começaram nas cidades de Wangjing-myeon e Paju entre 21 de novembro a 1 de dezembro, cerca de 20,000 soldados foram mortos no total, sendo uma boa parte soldados sul-coreanos, o que deu em um avanço norte-coreano que tinha como objetivo principal conquistar a capital Seul, que estava a 50 km de distância.
Os primeiros bombardeios feitos pela Coréia do Norte começaram a partir de 23 de novembro, com MiG-23 atacando as bases áreas de Paju. Horas depois, as tropas norte-coreanas conseguiram invadira própria cidade de Paju com sucesso, onde dominaram a cidade inteiramente apenas 2 dias depois. A vitória de Paju foi considerada como um ponto fraco para a Coréia do Sul, o que preocupou muito o governo e a capital de Seul que além de estar sendo bombardeada pelos ataques aéreos, estava prestes a ser atacado pelas tropas norte-coreanas caso o exército vencesse a batalha de Goyang
Resposta e a intervenção americana (dez 2002)[]
Após os primeiros ataques realizadas por caças norte-coreanas, os Estados Unidos comandado pelo governo de Bush comunicou sobre o ataque sob a Coréia do Sul, afirmando que era um ''ataque covarde contra uma democracia'' e que ''Iria defender o a Coreia o máximo possível''. O presidente americano, anunciou no dia seguinte que iria mandar cerca de 150,000 soldados americanos ainda em dezembro. Os Estados Unidos, Reino Unido e França acabaram desistindo a uma Resolução em que condenava a invasão Norte-coreana, afirmando que poderia ser barrada pela Rússia e China (parceiros da Coréia do Norte).
Como prometido, os primeiros soldados americanos pisaram no solo sul-coreana a partir de 2 de dezembro, e apenas em 2 dias que os soldados americanos entraram em confronto com os norte-coreanos para ajudar na Batalha de Goyang para impedir o avanço norte-coreano para a capital.
O contra-ataque de Goyang com ajuda dos americanos foi um grande sucesso, onde o exército norte-coreano acabaram recuando com a morte de 10,000 soldados em apenas 3 dias (20-23 de dezembro). A partir do dia 29 de dezembro, se iniciou as primeiras guerras navais entre o sul e o norte, com o sul conseguindo afundar mais de 200 navios norte-coreanos.
2003[]
Com medo de mais uma intervenção chinesa no conflito, o governo americano mandou uma carta oficial em 2 de janeiro de 2003, onde pedia para o governo chinês e seu exército ficassem de fora do território coreano, caso ao contrário, iriam sofrer fortíssimas sanções e se ameaçassem os Estados Unidos, iriam sofrer ataques aéreos nas principais cidades. Certamente, com o pavor de sua economia não avançar e se expandir no exterior, o governo chinês era obrigada a aceitar o pedido, algo feito 2 dias depois. Apesar de não colocar nenhum soldado no território norte-coreano, os chineses podiam mandar suprimentos para a Coréia do Norte (algo não citado na carta americana).
Em 22 de janeiro, o secretário da OTAN, Charles Millon anunciou um envio de 800 caças e mais de 10,000 blindados para a Coréia do Sul. Esse anunciou oficializou o apoio da OTAN ao conflito coreano, e o primeiro conflito asiático que a OTAN deu apoio a um lado desde o fim da Guerra Fria. O governo de Kim Jong Il criticou esse apoio, afirmando que ''OTAN pretende claramente implementar seu imperialismo e influência na península pela força''
A batalha pela cidade de Goyan havia finalmente acabado em 31 de março, com mais de 100,000 mortes em ambos os lados, sendo 70% pertencentes a Coréia do Norte, algo que marcou o fim do avanço norte-coreano para a capital de Seul. A derrota de Goyan fez com que o governo fizesse um segundo plano estratégico, onde agora eles iriam focar na província de Gangwon, para assim tentarem cercar Seul.