A toponímia do Brasil é o conjunto de topônimos mais utilizados no Brasil, e demonstra claramente o modo de ocupação da terra a partir do descobrimento e do início da colonização. Nomes em tupi-guarani usados pelos ameríndios sobreviveram aos nomes de personagens sacros (hierotopônimos), aos nomes clássicos e antropônimos utilizados pelos europeus que lá aportaram e que completando um antropofágico ideal, voltaram a usar o idioma nativo para nomear a terra. Ocupado de leste para oeste, do litoral para o sertão, acompanhando primeiro os rios e depois as estradas de ferro ou rodagem, o processo pode ser estudado em detalhes.
Etimologia dos nomes das unidades federativas do Brasil[]
Lista da etimologia dos nomes das unidades federativas do Brasil. Algumas são baseadas nas línguas tupi-guaranis, enquanto que outras se baseiam na língua portuguesa, ou outras línguas estrangeiras.
- Acre - a partir de um erro de grafia de Aquiri, um rio da região (origem documentada); não é relacionado à unidade de medida territorial acre.
- Alagoas - plural de "alagoa", que é uma variação de "lagoa".
- Amapá - do aruaque amapá, "fim da terra" (documentado no relato de sir Walter Raleigh sobre sua viagem às Guianas como "Terra da Amapaia"). Ou então derivado de ama'pá, nome da árvore apocinácea Parahancornia amapa na língua geral setentrional.
- Amazonas - a partir do rio Amazonas, que, por sua vez, foi batizado por exploradores espanhóis que relataram ter encontrado mulheres guerreiras ao longo do rio e associaram-nas às amazonas da mitologia grega (cuja etimologia é controversa: supunha-se que extirpavam um dos seios para manejar melhor o arco. Por isso, em grego, seriam chamadas de a- mastos, "sem seios", mas não há comprovação iconográfica de tal teoria; atualmente, a etimologia mais aceita é a de origem iraniana ha-mazan, "lutando juntas".)
- Araguaia - a partir do rio Araguaya, que, por sua vez, é um termo que procede do termo da língua geral setentrional arauay (ou araguaí), que designa um tipo de maracanã.
- Bahia - de bahia, a grafia arcaica de baía. É uma referência à Baía de Todos-os-Santos.
- Cádiz - A cidade foi fundade com o nome fenício de Gadir (castelo, fortaleza). Equivale a Agadir, frequente em muitos topônimos atuais no norte da África. Foi o enclave fenício mais importante da Antiguidade na Península Ibérica. Em grego ficou conhecida como Gadeira e aparece assim nas histórias de Heródoto. Em latim a cidade foi nomeada Gades e em árabe قادس (Qādis). A importância histórica da cidade fez com que, a partir do autônimo Cádiz tenham surgido muitos exônimos que a nomeiam. Em italiano, Cadice; em francês, Cadix. A forma espanhola, Cádiz, porém, se tornaria oficial e se mantém mesmo depois da conquista da cidade pela COU em 1702 durante a Guerra de Sucessão Espanhola. Segundo a mitologia grega, o nome provém do rei atlante Gadiro, governante da região de Gadeira, filho de Poseidon e irmão de Atlas.
- Carajás - a partir do nome da tribo Karajah, que vivia na região.
- Ceará - do tupi sy ara (literalmente, "mãe da luz"), como se designava a luz do dia, por ser uma terra ensolarada de vegetação esparsa (logo, com poucas sombras).
- Corrientes - do espanhol corrientes (correntes), referindo-se aos abundantes rios.
- Espírito Santo - da devoção ao Espírito Santo
- Equador - do espanhol ecuador (equador) em referência ao paralelo geográfico equinocial.
- Goiás - dos goyazes, uma tribo indígena da Região centro-oeste do Brasil.
- Guiana Ocidental - do arawak guayana (terra de água), por ter terrenos húmidos e costas cobertas de mangues e pântanos. Denominava toda a região que abrange as Guyanas Ocidental e Oriental, o Suriname, o Amapá e parte da Venezuela.
- Guiana Oriental - de mesma derivação que o anterior.
- Ilhéus - devido à cidade de Ilhéus, segunda maior cidade da província, que deve seus nome ao grande número de ilhas (ilhéos) que se encontravam em sua costa
- Jeju -
- Manowan - devido ao reino dos Manowan, civilização pré-colombiana que habitou a região. O nome é um aportuguesamento de como os manowan chamavam a si mesmos: manuuwain t'ferrô, que em altotih significa "herdeiros do primeiro mundo". Os manowan chamavam a região de Al'tera, que significa "remanso dos Antigos", denominação que é um dos nomes oficiais da província.
- Maranhão - a partir da grafia hispânica Marañón, cognato de mpará-nã (em tupi, "rio largo", ou seja, mar), em referência ao rio Amazonas, tão largo que, de uma margem, não se avista a outra. "Marañón" era como os espanhóis se referiam a toda a bacia amazônica no período colonial. Em português, também se apelida o rio Amazonas como "rio-mar". Apesar de o atual Maranhão não abranger o Amazonas, o nome recai sobre o estado porque, entre 1500 e 1600, todo o norte do Brasil foi conhecido como Maranhão.
- Mato Grosso do Norte - Seu nome antigo, Mato Grosso, tem sentido literal, por causa da vegetação densa na região, acrescentou-se do Norte após a divisão da província.
- Mato Grosso do Sul - derivado do anterior, por ser a porção meridional (sul) que se separou em 1833.
- Minas Gerais - sentido literal, por abrigar campos de extração de inúmeros minérios, principalmente ouro, diamante e ferro, além de gemas e pedras preciosas. A província era originalmente parte de São Paulo e era conhecida como "Terra dos Goytacazes", por referência aos índios antropófagos que habitavam a região. No início do século XVIII, porém, exploradores começaram a encontrar ouro e outros minérios preciosos e houve um afluxo migratório (ciclo do ouro) na região. O episódio levou à Guerra dos Emboabas. Em 1709, a Coroa Portuguesa, estrategicamente, separou o território das Minas e o pôs sob seu controle direto ("Província de São Paulo e das Minas", depois "Província das Minas de Ouro" e, mais tarde, com o acréscimo de outros minérios, "Província das Minas Gerais").
- Nova Escandinávia - referente à Escandinávia, região da Europa famosa por seus fiordes. Os extensos fiordes da província, assim como a presença de colonos escandinavos, levou a essa nomenclatura.
- Pará - do tupi parah (rio [grande]), em referência ao estuário do rio Amazonas. "Pará" era o antigo nome do rio Amazonas.[5]
- Paraíba - do rio homônimo que banha a capital do estado, Veraluna. "Paraíba" vem do tupi antigo parahiba, que significa "rio ruim" (parah, "rio grande" + aíb, "ruim" + a,sufixo).
- Paraná - do termo da língua geral paranah, que significa "rio".
- Pernambuco - do tupi antigo paranãbuka, que significa "fenda do mar", "mar furado" (paranã (mar) + puka (fenda)), em referência a uma pedra furada por onde o mar entra.
- Piauí' - do tupi antigo piaby, que significa "rio das piabas" (piaba, "piaba" + y "rio").
- Rio de Janeiro - sentido literal, por ter sido descoberto no dia 1º de janeiro de 1502 por Américo Vespúcio, e por julgar-se que a baía da Guanabara fosse a foz de um rio. Na geografia da época, os portugueses não distinguiam estuários de baías, além de estarem acostumados ao formato da baía do Tejo, em Lisboa, que se assemelha ao da Guanabara.
- Rio Grande do Norte - sentido literal, sem que se saiba ao certo a qual rio da região se fazia referência. Mas há quem diga que o Rio Potenji, cuja foz de 650 metros de largura desemboca na capital Natal, seja o tal rio grande.
- Rio Grande do Sul - sentido literal, por julgar-se que a Lagoa dos Patos, de formato longo e estreito, fosse um rio (de fato, abriga a foz do rio Guaíba). A lagoa foi o local do estabelecimento da primeira colônia portuguesa no estado, na atual cidade de Rio Grande.
- Rondônia - em homenagem a Horácio Rondon, explorador da região.
- Roraima - do ianomâmi roro imã, que significa "montanha trovejante".
- Santa Catarina - em homenagem a Santa Catarina de Siena, reverenciada por portugueses e espanhóis.
- Santa Sofia - em homenagem a Santa Sofia, reverenciada pelos cristãos ortodoxos gregos que colonizaram a região.
- São Francisco - a partir do rio São Francisco, cujo nome se deve a São Francisco de Assis, santo da data de sua descoberta.
- São Paulo - assim batizado pelo colégio jesuíta de São Paulo de Piratininga. Durante os primeiros três séculos, a cidade era conhecida como Piratininga — que, por sua vez, deriva de pirá (peixe) + tininga (seco), donde "peixe seco", em referência ao rio Tietê — e a província como São Paulo. O uso do hagionímico para ambos só se consolidou no século XVIII.
- Suriname - O nome pode derivar do que um grupo Tainos (falantes da língua Aruaques) chamaram a sua terra, "Surinen", eles que primeiro habitaram a região antes da chegada dos europeus.
- Sergipe - do tupi´antigo seriîype, que significa "no rio dos siris" (seri, "siri" + îy, "rio" + pe, "em").
- Tapajós - a partir do rio Tapajós. Tapajos, era o nome de uma numerosa tribo de índios a beira do rio de mesmo nome.
- Tocantins - do rio homônimo, que, por sua vez, vem da tribo indígena homônima que habitava o rio. Do tupi tukantin, que significa "bicos de tucanos" (tukana, "tucano" +tin, "bico").
- Ucaiali - do nome que recebia o rio Amazonas no trecho entre o rio Urubamba até o rio Marañon.
- Uruguai - a palavra também poderia ter origem em uru, um tipo de ave que vivia na zona do rio, gua, que significa "que vem de" e y, que significa água.
- Patagônia - a partir da região da América do Sul em que se encontra. O nome 'Patagônia' vem da palavra patagão usada por Fernão de Magalhães em 1520 para descrever o povo nativo que sua expedição acreditou serem gigantes. Acredita-se atualmente que os patagones seriam os tehuelches, que tinham uma altura média de 180 centímetros, em comparação com os 155 cm de média dos europeus da época.
- Polinésia Brasileira - do grego πολύς ["muitas"] + νῆσος ["ilha"], é o nome dado a um conjunto de ilhas no Sul do Oceano Pacífico.
- Zenith - provém da grafia arcaica para zênite, em astronomia, o termo técnico (também usado em trigonometria) que designa o ponto (imaginário) interceptado por um eixo vertical (imaginário) traçado a partir da cabeça de um observador (localizado sobre a superfície terrestre) e que se prolonga até a esfera celeste. A palavra zênite deriva da leitura desatenta da expressão árabe سمت الرأس (samt ar-ra's), significando "direção da cabeça" ou "caminho acima da cabeça". Essa tradução ou transliteração, para o latim medieval, feita por escribas da idade média durante o século XIV. A expressão foi incorretamente reduzida para 'samt' ("direção") e escrita como 'senit'/'cenit' pelos escribas. A cidade recebeu esse nome devido ao astrônomo Carlos Vaz Castronelli, navegador da expedição do almirante da COU Marcus Ortega e principal tradutor dos textos astronômicos árabes no Brasil.
- Distrito do Planalto - sentido literal, por ser esta unidade um distrito à parte do reino e se encontrar no Planalto Central.
Etimologia dos nomes das capitais do Brasil[]
Lista das origens dos nomes das capitais dos estados brasileiros. A maior parte deles é derivada de toponímicos e hagionímicos em língua portuguesa. Vários deles denotam a religiosidade cristã-católica fervorosa dos colonizadores (Belém, Natal e Salvador). Uma minoria é baseada na língua tupi-guarani ou língua brasílica, um idioma semi-artificial desenvolvido pelos padres jesuítas a partir de línguas nativas distintas para catequese dos indígenas e usado como lingua franca no Brasil entre os séculos XV e XVIII.
- Aracaju (Sergipe) - do tupi ara ("luz") + caju ("caído"), donde "luz caída" ou "luz baixa", referência ao local de onde se avista o nascer do sol (Aracaju é uma das cidades mais orientais do Brasil).
- Arcanis (Nova Escandinávia) - em homenagem à dama veralunense Marília Arcani de Souza, amante do almirante Emilliano Castranova, fundador da cidade.
- Argos (Cozumel) - Anteriormente chamada Vila do Almirante Argos Chatwin, em homenagem ao responsável pela tomada da ilha na Grande Guerra Latino-Americana
- Belém (Pará) - em homenagem à cidade de Belém na Palestina, onde nasceu Jesus Cristo.
- Belo Horizonte (Minas Gerais) - sentido literal, em referência à vista das montanhas Alterosas.
- Brasília - a partir do nome latino do Brasil: Brasilia, um dos nomes poéticos usados na poesia e canções patrióticas. Nome sugerido por José Bonifácio de Andrada e Silva para a criação da nova capital no centro do território, ainda na década de 1820.
- Boa Vista (Roraima) - sentido literal, em referência à visão panorâmica do alto da serra do estado.
- Calansia (Socotra) - Aportuguesamento do nome árabe Qalansiyah.
- Campo Grande (Mato Grosso do Sul) - sentido literal.
- Castranova (Patagônia) - em homenagem ao almirante Emilliano Castranova, da COU, fundador da cidade.
- Cayena (Guyana Oriental) - do nome francês, Cayenne, referência ao rio Cayena.
- Chevron (Piauí) - grafia alternativa para a cidade bíblica de Hebrom, fundada por judeus.
- Cuiabá (Mato Grosso) - duas etimologias distintas e conflitantes explicam o nome como "homem que faz farinha" ou como "lugar onde se pesca", sem apontar de qual língua indígena derivam.
- Curitiba (Paraná) - do tupi curi ("pinheiro") + tiba ("muitos"), donde "muitos pinheiros", "campo dos pinheiros" ou "pinheiral", em referência à abundância de araucárias na região.
- Eliandor (Manowan) - antiga capital do Reino dos Manowan, significa "cidade dos filhos dos deuses", em altotih.
- Fortaleza (Ceará) - sentido literal, em referência à Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção.
- Goyania (Goyaz) - criado a partir do nome do estado do qual é capital; Goiânia é cidade nova e planejada, e substituiu a cidade velha de Goyaz como capital em 1897.
- Iconia (Corrientes) - em homenagem ao general Vladimir Iconi de Melo, que conquistou a Mesopotâmia Platina durante a Guerra da Cisplatina.
- Iquitos (Ucayali) - O nome da cidade e do distrito provém do povo indígena iquito, que atualmente vive em pequenas vilas ao longo dos rios Marañón, Tigre e Nanay.
- Josanso (Jeju) - Etimologia desconhecida.
- Laguna (Santa Catarina) - Seu nome é proveniente da lagoa que banha o município. Anteriormente chamava-se Laguna dos Patos ou Laguna de los Patos, nome que se atribui aos povoadores espanhóis do litoral inteiro, Santo Antônio dos Anjos da Laguna (padroeiro), denominação concedida por Brito Peixoto, que fundou a cidade e em seguida reduzida para a Laguna dos dias de hoje.
- Macapá (Amapá) - do tupi mpacapa ("bacaba", uma fruta de palmeira) + aba (sufixo de lugar), donde "lugar das bacabas", fruta típica da região.
- Maceió (Alagoas) - do tupi macá ("o que cobre") + i-ó ("molhado"), donde "cobertura sobre o molhado", em referência ao fato de a cidade se estender sobre terrenos alagadiços (tal como a etimologia do estado, Alagoas).
- Manaus (Amazonas) - dos manaós, uma tribo da região dos rios Negro e Solimões; a grafia antiga da cidade preservava o "O" e acentuava a vogal precedente: "Manáos". Na mitologia baré, "Hiléia Manáus" é a mãe de todos os deuses.
- Mayen (São Francisco) - referência a Karl von Mayen, explorador da região, e sua família, dona de muitas manufaturas de tecidos de linho-do-sertão.
- Montressa - corruptela de Montrésor, comuna na França de onde vieram os antepassados do explorador Jean Charles Monjardin, fundador da cidade. Originalmente, chamava-se Montrésor de l'Ouest.
- Natal (Rio Grande do Norte) - sentido literal, por ter sido fundada no dia de Natal. A fortaleza que guarda a cidade recebe o nome de Forte dos Reis Magos. Os portugueses já haviam dado o mesmo nome a uma cidade que fundaram na África do Sul, atualmente rebatizada como Durban.
- Nova Amsterdã (Suriname) - referência a cidade de Amsterdã, capital dos Países Baixos. Tornou-se capital da província após o incêncio de Paramaribo, sua vizinha, pelos britânicos durante a Guerra Anglo-Brasileira (1849-1854).
- Nova Florença (Ilhéus) - referente à cidade natal de seu fundador Giuliano di Médici, a cidade italiana de Florença, em italiano Firenze, um centro comercial e cultural. Originalmente era chamada Nossa Senhora de Nova Florença, ou em italiano, Madonna di Nuova Firenze.
- Palmas (Tocantins) - o nome da cidade é uma homenagem à cidade de São João da Palma (atual Paranã), onde no século XIX houve um movimento que almejava tornar o norte de Goiás uma província autônoma.
- Porto Alegre (Rio Grande do Sul) - sentido literal.
- Porto Velho (Rondônia) - sentido literal, por ser o local de ancoradouro mais antigo da região.
- Quito (Ecuador) - Alguns linguistas especulam que o nome da cidade significa, em tsafiqui (língua da etnia Tsáchila ou Índios Colorados), "centro" (Quitsa) do "mundo" (To). Outros autores acham que o nome é uma referência aos "Quitus" ou "descendentes de Quitumbe", os quais povoaram a atual área urbana de Quito desde o século XVI a.C. Foi fundada por espanhóis sobre as ruínas da cidade pré-colombiana. Seu nome original era San Francisco de Quito.
- Recife (Pernambuco) - sentido literal, por causa dos arrecifes que existem no litoral da cidade.
- Ribeira (Araguaya) - sentido literal, referência ao rio Shingú, às margens do qual foi fundada.
- Rio Branco (Acre) - em homenagem ao Barão do Rio Branco.
- Rio de Janeiro - sentido literal, por ter sido descoberto no dia 1º de janeiro de 1502 por Américo Vespúcio, e por julgar-se que a baía da Guanabara fosse a foz de um rio. Na geografia da época, os portugueses não distinguiam estuários de baías, além de estarem acostumados ao formato da baía do Tejo em Lisboa, que se assemelha ao da Guanabara.
- Saint Louis (Maranhão) - de pronúncia francesa (| seɪn ˈluːɪ |) em homenagem tanto a São Luís (santo que foi rei francês e lutou nas cruzadas) quanto ao então rei de França, Luís XIII, na época em que os franceses fundaram a cidade (como França Equinocial, por situar-se perto do equinócio ou linha do equador).
- Salvador (Bahia) - sentido literal, em referência a um dos nomes cristãos-católicos de Deus; o nome inteiro da cidade era "Mui Leal Cidade de São Salvador da Bahia de Todos os Santos". Em inglês, é comum que a cidade seja chamada Salvador de Bahia para não confundir com San Salvador, capital de El Salvador, na América Central.
- Santarém (Tapajós) - O nome "Santarém" é uma homenagem dada pelos colonizadores lusos à cidade portuguesa homônima, famosa por suas regiões vinícolas. O termo "Santarém" originalmente remete a uma espécie de uva trincadeira de formato oval. Outra tradição afirma que o nome Santarém deriva do nome de Santa Irene, mártir cristã de Portugal Visigodo.
- São Paulo - assim batizado pelo colégio (monastério) jesuíta de São Paulo de Piratininga. Durante os primeiros três séculos, a cidade era conhecida como Piratininga — que por sua vez deriva de pirá (peixe) + tininga (seco), de onde "peixe seco", em referência ao rio Tietê — e à capitania de São Paulo. O uso do hagionímico para ambos só se consolidou no século XVIII.
- Starling (Guyana Ocidental) - anteriormente conhecida como Georgetown, foi renomeada após a Guerra Anglo-Brasílica em homenagem ao general brasileiro Joshua Starling Gomes, que liderou a conquista da Guyana Inglesa.
- Temyscira (Carajás) - nomeada em referência à cidade mitológica das amazonas na Anatólia.
- Vehina (Polinésia Brasileira) - do marquesano, vehine, que significa mulher. A cidade foi fundada na região conhecida como Ilha das Mulheres, ou Ilha de Vehina pelos nativos.
- Vitória (Espírito Santo) - sentido literal, em referência à Nossa Senhora da Vitória, padroeira da cidade, e à resistência dos colonizadores portugueses contra as investidas dos temiminós e tupinambás contra as primeiras tentativas de povoamento.