Yusulf Özal | |
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Linha do tempo: Universo 26 | |
Özal em 1966 | |
Chefe de Estado da Túrquia
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10 de março de 1956 - 22 de agosto de 1968 | |
Primeiro-ministro | Emre Ysmal (1956-1959) Burak Yaga (1959-1960) Caña Demíver (1960-1962) Kerem Aslam (1962-1963) Barış Aidin (1963-1965) cargo abolido (1965-1969) [1] |
Antecessor | cargo criado |
Sucessor | Serkan Gürbüz |
Secretário-Geral do Partido Comunista da Turquia
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1 de março e 1956 - 22 de agosto de 1968 | |
Antecessor | cargo recriado |
Sucessor | Serkan Gürbüz |
8 de outubro de 1927 - 16 de setembro de 1930 | |
Antecessor | cargo criado |
Sucessor | cargo abolido |
Parlamentar do Parlamento Turco
por Zonguldak | |
30 de janeiro de 1927 - 16 de setembro de 1930 | |
Informação pessoal
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Nascimento | 23 de setembro de 1884 Zonguldak, Império Otomano |
Falecimento | 12 de outubro de 1969 (85 anos) |
Partido | EPMI (1914-1922) PTO (1922-1927) PCO/PCT (1927-1930/1956-1968) |
Apelido | Komübaba |
Religião | Islão |
Cônjuge | Aylin Özal (1928-1968) |
Filhos | 5 |
Yasulf Celâleddin Özal (Zonguldak, 23 de setembro de 1884 - Esmirna, 12 de outubro de 1969) é um conhecido teórico, político e revolucionário turco que serviu como chefe de governo da Túrquia Socialista entre 1959 até sua morte em 1969. É considerado o fundador do Cunhalismo-Özalismo (CO), a vertentes do Cunhalismo mais conhecida do mundo comunista.
Özal veio de uma família relativamente pobre, se formou em filosofia e começou a se interessar nas ideias de Cunhal em meados de 1900. Se juntou ao recém partido fundado, o Partido dos Trabalhadores Otomanos em 1922 e começou a sua militância política. Acabou sendo eleito membro do parlamento otomano em 1925. Em 1927, fundou o Partido Comunista Otomano, que focava diretamente nas ideias cunhalistas, contudo, o partido foi banido em 1930 pelo governo fascista de Bayar, e Özal acabou se escondendo junto com seus seguidores no interior da Turquia na qual, durante a Grande Guerra, formou um grupo armado contra o governo de Bayar e preparou o grupo caso se o governo estivesse perto de cair, o que aconteceu em meados de 1955.
Em agosto de 1955, Özal iniciou a que chamou de ''Guerra Revolucionária Turca'. Rapidamente a rebelião conseguiu dominar mais da metade do território Turco em apenas 5 meses e o governo turco acabou se exilando percebendo que não podia conter o exército vermelho turco. Foi assim que em 2 de fevereiro de 1956, foi implementado uma república socialista na Turquia, que insipirou em muitas outras no futuro como a Rússia, Bulgária e Grécia.
Quando assumiu o cargo de ''líder geral da Túrquia'', Özal implementou grandes reformas de reconstrução nacional devido os danos do conflito, estabelecendo junto com ele o forte investimento industrial em todo país, que acabou por ser um sucesso em apenas 5 anos (1957-1962). Após isso, aumentou consideravelmente com seus programas estatais o custo de vida da população como saúde, educação e moradia, o que lhe vez ser um líder bastante popular nacionalmente. Por outro lado, era consideravelmente autoritário, punindo qualquer político opositor ao seu regime, alegando ''traição''. No exterior, Özal foi essencial para a expansão do socialismo na Europa, ajudando o Exército vermelho russo na Guerra civil e na Grécia em 1960 apesar da rápida derrota socialista no país. Pretendeu ajudar a Rússia na Guerra da Geórgia, mas com temor de seu país ser bombardeado, acabou não prosseguindo. Perto da sua morte, fundou junto com os 5 países aliados o Pacto de Moscou, uma aliança militar composta por países socialistas.
Özal acabou morrendo em 12 de outubro de 1969, por complicações de saúde que estavam presentes desde maio de 1969. Seu corpo foi enterrado no Grande Cemitério de Erbakan, em Zonguldak, o mesmo cemitério que sua esposa foi enterrada[2].